tag:blogger.com,1999:blog-43402479180276748622024-03-05T06:27:16.308+00:00Golo de PlacaO Futebol Nacional e Internacional discutido por quem sabe.Francisco Cunhahttp://www.blogger.com/profile/01549610243028721243noreply@blogger.comBlogger644125tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-13032859421831025692014-01-09T21:10:00.000+00:002014-01-10T07:30:31.261+00:00Euro 92: Quando a esmola é grande a Dinamarca aproveitaÉ provavelmente uma das mais bizarras histórias de futebol. Se o começo é surpreendente então o que dizer do seu final? Um verdadeiro "conto de fadas", coroando de glória o seu príncipe encantado - Peter Schmeichel. Em jeito de história começo da maneira devida:<br />
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Era uma vez o Europeu de Futebol de 1992, realizado na Suécia, onde pela primeira vez as camisolas dos jogadores ostentavam os seus nomes e respectivos números, de 1 a 20. A Península Ibérica não constava nos qualificados (Portugal tinha perdida a vaga na fase de qualificação para a Holanda) e a Dinamarca via-se privada de marcar presença em solo vizinho. Uma desilusão que teve viragem cinematográfica. A então Jugoslávia estava envolvida numa complicada guerra civil (a denominada Guerra dos Balcãs) e, fruto de todo o clima de instabilidade politico-social, acaba por ser afastada da fase final do Europeu. Azar de uns, sorte de outros. A Dinamarca, a 10 dias do início do Euro, é repescada e entra numa competição que, literalmente, passa a ser sua.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBR6RGm7BHkrIUpuMX7HfOjEZ2GmcgbjKDly8GEBynwlp_qKCtBCcBGepcILHjXbZOlNrqCd5QLX0h5LB6DjTgNPwxzJqd7Byv_GWs2IP0wy-EGovxdJ1R3MQaygX80qJQXKDtCYyi-h0/s1600/Peter_schmeichel_Euro_1992.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBR6RGm7BHkrIUpuMX7HfOjEZ2GmcgbjKDly8GEBynwlp_qKCtBCcBGepcILHjXbZOlNrqCd5QLX0h5LB6DjTgNPwxzJqd7Byv_GWs2IP0wy-EGovxdJ1R3MQaygX80qJQXKDtCYyi-h0/s1600/Peter_schmeichel_Euro_1992.jpeg" height="265" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Peter Schmeichel foi eleito "a Estrela" do Euro 92</td></tr>
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<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
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O Grupo A apresentava-se como um grupo destinado a dois colossos europeus: França e Inglaterra. A anfitriã Suécia e a repescada Dinamarca eram vistas como as selecções vizinhas destinadas a partilharem os últimos lugares do grupo. Mas os jogos ganham-se dentro do campo e na primeira jornada a Suécia, com o apoio de uma nação inteira, arranca um empate frente à França (1-1) enquanto que a Dinamarca, com o seu guarda-redes de elevado nível, segura os ingleses, arrancando um empate prometedor (0-0). Teria sido apenas um mau começo dos históricos do futebol europeu? Não. Na jornada seguinte Tomas Brolin marca e dá a vitória por 1-0 à Suécia, frente à "turista" Dinamarca. Por seu lado, França e Inglaterra continuaram na onda dos empates e começavam adiar a qualificação. Tudo se decidiu na última jornada, onde a selecção da casa, mesmo começando praticamente a perder, consegue ganhar de virada à Inglaterra, com um golo perto do final de autoria do inevitável Tomas Brolin. A euforia amarela preenchia as bancadas e os ingleses desiludiam sua majestade.<br />
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Ora, se a Suécia já tinha carimbado a passagem às meias finais, restava apenas uma vaga no grupo. A França. O excesso de confiança Francês esbarrou em Peter Schmeichel e os nórdicos acabaram por conquistar uma vitória tão inesperada quanto a sua presença. Apito final e os vizinhos escandinavos ocupavam as duas vagas de qualificação. Hora do adeus para França e Inglaterra.<br />
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Passando ao Grupo B, Holanda e Alemanha apresentavam-se como as equipas candidatas à qualificação. Todavia, Escócia e CEI (Comunidade dos Estados Independentes, que representava os antigos países soviéticos, tinham a garra e a determinação de verdadeiros guerreiros, com especial atenção para a qualidade técnica dos ex-soviéticos. Na abertura do grupo ficaram patentes todas dificuldades esperadas: a Holanda salvou-se perante a Escócia com um golo solitário do seu avançado goleador, Dennis Bergkamp. Por seu lado, a Alemanha acabou por ser feliz ao marcar o golo do empate em cima do minuto 90´por intermédio de Hassler (golaço de livre directo). Menos mau. Na segunda jornada a Escócia volta a perder, desta vez por 2-0 perante uma Alemanha madura e responsável. Já a Holanda voltou a jogar o seu (bom) futebol mas o CEI mostrou que era uma equipa digna de estatuto. O nulo no marcador registou-se até final e tudo seria decidido na última jornada. Um emocionante Holanda-Alemanha fechava o grupo e temia-se que o pânico da eliminação estragasse o jogo. Nada disso, os golos vieram em quantidade significativa e a Laranja Mecânica acabou por esmagar os alemães por 3-1, com Bergkamp e Rijkaard a assumirem a responsabilidade do jogo. Do outro lado, o solitário Klinsmann foi insuficiente. Mas, eis que uma surpreendente Escócia ganhou por 3-0 ao CEI, definindo a passagem âs meias finais de Holanda e Alemanha, sem surpresas.</div>
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Surgiam as meias finais e o destino ditava que a equipa da casa jogasse com a Alemanha, enquanto que a actual campeã em título, Holanda, defrontaria os "turistas" dinamarqueses. Se os analistas desportivos vislumbravam uma final Alemanha - Holanda, diferente era a opinião popular, que se mobilizava com a esperança de assistir a uma final escandinava. A euforia era enorme e ambas as equipas jogavam com milhões a empurrar. E foi com esse espírito que a Suécia entrou em campo, num jogo verdadeiramente electrizante em que houve golos aos 88´e 89´minutos. No fim, Riedle com 2 golos acabou com o sonho sueco e o 3-2 caiu para o lado alemão. A Suécia ficou de sorriso amarelo...</div>
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Do outro lado surgia a Holanda, com aquele seu futebol romântico e pleno de técnica, perante uma selecção dinamarquesa organizada e descontraída, sem qualquer tipo de pressão. Os jogadores já tinham tido o seu prémio, brilhar na grande montra. Os adeptos saboreavam o momento, cheios de orgulho e emoção. As bancadas cada vez mais eram suas e tinha chegado a hora das decisões. A Dinamarca sentiu o momento e Larsen entrou em campo pronto a disparar. Logo a abrir, um cabeceamento do dinamarquês instalou a loucura nas bancadas, apesar de pouco tempo depois Bergkamp serenar os ânimos com o empate. A Holanda tinha dificuldade em bater o gigante dinamarquês Schmeichel e ao intervalo perdia por 2-1, com mais um golo de Larsen. A segunda parte era decisiva e os Holandeses partiram para cima da Dinamarca. Peter Schmeichel ia defendendo tudo o que havia para defender, sem olhar a caras, sem olhar a nomes. Só que, fruto de um canto, o inevitável Rijkaard fica com a bola nos pés e à saída do guardião dispara lá para dentro. Corria o minuto 86´e os Holandeses respiravam de alívio. O empate levava o jogo para prolongamento e os dinamarqueses desesperavam. Estiveram tão perto da história... mas o destino queria que tal história fosse pintada de momentos épicos, ainda mais heróicos, diria mesmo hercúleos. Com a igualdade registada em prolongamento, o jogo caminharia para a decisão na marca de penalidade. E o Herói mostrou-se presente uma vez mais. Peter Schmeichel consegue suster a penalidade de Marc Van Basten (ainda por cima!) e deixa a sua Dinamarca a uma penalidade da final...bola para o lado e guarda redes para o outro, golo da Dinamarca e o impensável acontecia!</div>
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Por fim, a final. Alemanha mede forças com os "underdogs" dinamarqueses e procura o seu terceiro título europeu. Sabe o seu favoritismo e tem noção da necessidade de evitar qualquer tipo de sustos ou surpresa. Mas uma vez mais foi a Dinamarca a entrar com tudo e a colocar-se na frente do marcador, por intermédio de um míssil impressionante de Jenssen. A nação vermelha e branca delirava com os seus rapazes e erguiam as mãos para o céu. Parecia um sonho. Mas de sonho eram sem dúvida as defesas de Peter Schmeichel, o "Great Dane", e Jurgen Klinsmann que o diga. Verdadeiramente fantástico. Nascia uma lenda com lugar na história. A Alemanha tentou reagir mas sempre sem sucesso e foi já ao minuto 78´que Vilfort, com um remate fora da área (que ainda vai ao poste) matou o jogo e levou ao delírio um estádio louco de emoção. No final, uma certeza: os contos de fadas existem!</div>
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A Dinamarca surpreendeu o mundo do futebol, levantou o troféu e viveu feliz para sempre. Uma das mais bonitas páginas de história que o Futebol escreveu.</div>
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Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-65874080361399147592014-01-08T20:39:00.001+00:002014-01-08T20:41:01.411+00:00Que impacto terá Quaresma no FC Porto?Volvidos aproximadamente quatro anos e seis meses, Ricardo Quaresma retornou a Portugal e ao último clube que representara no nosso país antes de se aventurar pelo mundo: o FC Porto. Hoje, porém, muito mudou. Nos "dragões", o treinador já não é o mesmo (Jesualdo Ferreira abandonou há muito o cargo, que neste momento é ocupado por Paulo Fonseca), muito menos os companheiros (Helton e Lucho são dos poucos que ainda se cruzaram com Quaresma na Cidade Invicta). Além do mais, o extremo está igualmente diferente, com especial destaque para a idade (completou em setembro último 30 anos), que vai, naturalmente, avançando, e para os seus constantes fracassos desportivos e disciplinares no estrangeiro.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWVhrX_QHhsbzwEJ6f1K5aKhCk2-8rGEQNpfL3MGcfYjnizF4SZ88Szxo7ulNrQUjagTZ4V2hX7EfUcQ52h2ol2jodu7bbnj8mFxfBretxAtKjYxaisc7ltMKlhc33wZbkIqfdcemvdxU/s1600/ng2960182.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWVhrX_QHhsbzwEJ6f1K5aKhCk2-8rGEQNpfL3MGcfYjnizF4SZ88Szxo7ulNrQUjagTZ4V2hX7EfUcQ52h2ol2jodu7bbnj8mFxfBretxAtKjYxaisc7ltMKlhc33wZbkIqfdcemvdxU/s1600/ng2960182.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
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Então, sabendo-se de antemão que o português está na fase descendente da carreira (o que, evidentemente, não invalida que ainda consiga dar um "ar da sua graça"), até que ponto se justifica esta investida dos "azuis e brancos"? E, o mais importante de tudo, que preponderância ainda terá o "Harry Potter" neste novo FC Porto?</div>
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Em dezembro do ano que agora findou, já se falava na possibilidade da direção portista resgatar o talentoso jogador, entretanto "perdido" nos Emirados Árabes Unidos (no Al-Ahli), onde, à imagem de outros campeonatos, não se conseguira afirmar. E o interesse não ficou por aí uma vez que Quaresma, mesmo antes de poder assinar oficialmente contrato com os campeões nacionais, já tinha chegado ao norte, com o intuito de começar a treinar com a equipa, para melhorar substancialmente a sua condição física. Após perder cerca de sete quilos (segundo o que veio a público), Ricardo está pronto para a luta, disso ninguém duvida. Contudo, não é de igual modo garantido que o avançado venha a ter um grande impacto na turma de Paulo Fonseca, devido a vários fatores. Desde logo, o atleta formado no Sporting tem um historial recente que o prejudica claramente. A partir do momento em que abandonou o Estádio do Dragão, tem conhecido, por diversas ocasiões, o fracasso: no Inter, embora tenha tido oportunidades, foi uma absoluta nulidade; no Chelsea, emblema ao qual esteve ligado meia época, por empréstimo dos transalpinos, realizou somente quatro partidas; no Besiktas, apesar da boa réplica, viu-se traído pela sua problemática disciplina; e no Al-Ahli, onde era a estrela da companhia, tornou a não respeitar as normas, sendo colocado à margem do plantel. Para piorar a situação, grande parte dos jogadores contratados por Pinto da Costa, nos últimos tempos, não têm conseguido justificar a aposta, pelo que o regresso do "filho pródigo" vem envolto numa neblina de desconfiança, com alguma pressão à mistura.</div>
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Todavia, num grupo em que as opções para as alas não abundam e são de pouca qualidade, a entrada do "mustang" pode ser deveras positiva, já que, apesar de contar 30 anos, e de estar numa espiral de más exibições, Quaresma continua a ser... Quaresma e, caso modere as atitudes, poderá voltar a reunir condições para auxiliar o seu clube a atingir os objetivos. Não será fácil, é certo, mas para um mágico como o "Harry Potter", que tem o carinho de toda a massa adepta, nada é impossível...</div>
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Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-69767004521056704922014-01-07T20:11:00.000+00:002014-01-08T19:42:33.943+00:00O canarinho Estoril e os milagres de Marco Silva<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O Estoril Praia é um caso sério no recente panorama futebolístico português. O clube teve a sua origem em 1939 e no seu palmarés destacam-se as vitórias da II Liga Portuguesa de 2003/2004 e 2011/2012. De realçar que esta última foi já conquistada pelo seu treinador actual, Marco Silva. Os feitos históricos não se ficam por aqui. No ano anterior, o de estreia do "Mister" Marco Silva no principal escalão, terminaram num surpreendente 5º lugar, à frente do Sporting Clube de Portugal, por exemplo. Esta época marcaram presença, pela primeira vez, numa Competição Europeia e, no final da primeira volta do campeonato, posicionam-se novamente em lugar europeu. Sábado, o Estoril recebe o líder e promete mais um jogo emocionante.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEme9B8k_bHmFfbcYPVsKu7krErq_jJRjArcE1ql2OkQS43U_S3KHq3vWDuTuzkQ2u5sJM42r4wtx_ID4bvq00j5sE3WvmrTPQNzJiSJmEXL0sjDnzGjuDW5peodhc8Vxyq2-56xOBDXo/s1600/ng2531986.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEme9B8k_bHmFfbcYPVsKu7krErq_jJRjArcE1ql2OkQS43U_S3KHq3vWDuTuzkQ2u5sJM42r4wtx_ID4bvq00j5sE3WvmrTPQNzJiSJmEXL0sjDnzGjuDW5peodhc8Vxyq2-56xOBDXo/s1600/ng2531986.jpg" height="207" width="320" /></a></div>
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Os canários regeneram-se de forma impressionante e o seu treinador é sinónimo de sucesso e alvo de cobiça (sistematicamente associado ao Sport Lisboa e Benfica). O futebol português agradece e os adeptos rejubilam.<br />
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O clube da linha tem ligações próximas com o lado de lá do Atlântico, onde do nosso país irmão surgem jogadores jovens, aparentemente desconhecidos mas cheios de valor e ambição. Cá valorizam-se, jogam e são colocados na alta roda europeia. Infelizmente o clube não tem condições para manter as suas estrelas e tem de se recompor a cada perda (no que se tem revelado brilhante). Os brasileiros Jefferson e Carlos Eduardo são verdadeiros exemplos de classe. Mas o clube perdeu mais pedras essenciais, como o caso de Licá e, mais recentemente, Luís Leal. <br />
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Marco Silva permaneceu no comando dos "Canarinhos" e, de modo sereno, vai demonstrando que o Estoril veio para ficar no convívio dos grandes. Está em 4º lugar no Campeonato e recebe o líder na próxima jornada. O "Mister" jogou no Estoril e treina o clube. É um treinador jovem, perspicaz e destemido. Gosta de bom futebol, tornando a sua equipa letal em contra-ataque.<br />
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Numa altura em que o Clube da Luz se apresenta instável e Jorge Jesus perde popularidade entre a massa adepta encarnada, Marco Silva apresenta-se como o futuro ou, pelo menos, um nome (forte) em cima da mesa.</div>
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Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-80168526233395276812014-01-06T22:19:00.000+00:002014-01-06T22:43:26.309+00:00Eusébio sempre rimou com Portugal, Eusébio sempre foi Benfica. Hoje realizou-se o funeral do "Rei" de Portugal, provavelmente o maior símbolo da História do Benfica e uma Bandeira do nosso País. Quis o destino que o "Rei" português morresse ao Domingo ("o dia da bola") e fosse enterrado no dia de Reis.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje5-37Uh2v0LFYXd9vIjU_WGEfJfNkYkXSnT2DWrqc5YnbN_ArRKxPoJObhVaYDooQjbKBH19JBpqema2engn6a8fnuhhGOvW-q9DT25gp0HDaOrm4is1bBYkyx85muC-bgD5Cqkk8Qxo/s1600/Rei+Eus%C3%A9bio.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje5-37Uh2v0LFYXd9vIjU_WGEfJfNkYkXSnT2DWrqc5YnbN_ArRKxPoJObhVaYDooQjbKBH19JBpqema2engn6a8fnuhhGOvW-q9DT25gp0HDaOrm4is1bBYkyx85muC-bgD5Cqkk8Qxo/s1600/Rei+Eus%C3%A9bio.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O choro que comoveu o Mundo.<br />
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<span style="font-size: small;">E todo o mundo se curvou perante sua alteza.</span><br />
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Eusébio trouxe golos, sorrisos, gestos afáveis e generosidade. Mas deu muito, muito mais. Deu projecção a um Portugal isolado, trouxe sonho a um Portugal casmurro e indicou a glória a um povo derrotado. No fundo, o "Pantera Negra" deu cor a um Portugal cinzento.<br />
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Na hora do adeus, a "nação" encarnada e todo o povo português mostraram que os Heróis são eternos e que as suas lágrimas não foram esquecidas. O King viverá em cada golo encarnado e chorará a cada conquista lusa. </div>
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E todo o mundo se curvou perante sua alteza.</div>
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<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-RzTTI2xlOCU%2FUssn-qal7yI%2FAAAAAAAAAGA%2FuVpei_Myrqc%2Fs1600%2FRei%2BEus%25C3%25A9bio.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje5-37Uh2v0LFYXd9vIjU_WGEfJfNkYkXSnT2DWrqc5YnbN_ArRKxPoJObhVaYDooQjbKBH19JBpqema2engn6a8fnuhhGOvW-q9DT25gp0HDaOrm4is1bBYkyx85muC-bgD5Cqkk8Qxo/s1600/Rei+Eus%C3%A9bio.jpg" -->Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-42893317202015602892013-09-15T22:09:00.002+01:002013-09-16T14:59:08.254+01:00Danny: o craque incompreendidoNos dias que correm, muito se comenta a forma como jogadores de elite não transmitem para a seleção a sua qualidade nos clubes. Messi (a filha do selecionador argentino, Alejandro Sabella, juntou-se, recentemente, ao coro de críticas), Cristiano Ronaldo (apesar de ter ultrapassado a marca de golos de Eusébio, nunca recolheu unanimidade no seio da seleção das "quinas") e mesmo Benzema (apesar do momento de menor fulgor no Real Madrid, na França, nunca se destacou). No meio deste turbilhão, surge um jogador com um caso totalmente distinto dos anteriormente mencionados. É uma das figuras num dos melhores clubes do mundo mas, nacionalmente, tarda a afirmar-se, não devido a falta de qualidade, mas por causa de lesões e de falta de oportunidades. Evidentemente, falamos de Danny.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwYB1__E262JcXEl7WT7hHSFSZVBD2BmsAlfnXBz0oVeTFGtw7rYCHdQYkD0wtSdtrBRNerJCGHuFpuQZFDxpQKmgLFi3P8VY2CAabwyzckq7l_afEtI804EMAtW-Msn0kmrVBXgihmQ/s1600/news.56581.545x410.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHwYB1__E262JcXEl7WT7hHSFSZVBD2BmsAlfnXBz0oVeTFGtw7rYCHdQYkD0wtSdtrBRNerJCGHuFpuQZFDxpQKmgLFi3P8VY2CAabwyzckq7l_afEtI804EMAtW-Msn0kmrVBXgihmQ/s320/news.56581.545x410.jpg" width="320" /></a></div>
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Daniel Miguel Alves Gomes nasceu em Caracas, Venezuela, em 1983. Todavia, à imagem de muitos outros, emigrou para a ilha da Madeira (de resto, como Leonardo Jardim, atual técnico do Sporting), onde começou a jogar futebol, no Marítimo. A estreia pelos insulares ocorreu quando tinha 18 anos, em 2001/02, época na qual foi uma das revelações do campeonato, cumprindo 20 jogos e apontando 5 golos. Com tais registos, aliados à juventude, o Sporting, numa jogada de antecipação, contratou o talentoso médio. Na sua primeira temporada de verde e branco, o naturalizado português foi aposta recorrente, realizando 21 jogos em diversas competições, anotando um golo. Porém, esteve longe de convencer, saindo, no ano seguinte, para o Marítimo, com o intuito de rodar e ganhar "calo" competitivo. Nos madeirenses, voltou a brilhar mas, em 2005, haveria de emigrar, sendo vendido pelos "leões" ao Dínamo de Moscovo (naqueles anos, ocorreu um autêntico êxodo para os "policemen", com figuras como Custódio e Enakarhire a rumarem para a Rússia). Na antiga União Soviética, o lusitano provou ser um excelente médio-ofensivo, um "maestro", realizando exibições muito bem conseguidas e assumindo-se como pedra basilar nos alvi-azuis. Então, em 2008, já considerado como um dos melhores futebolistas a atuar na Premier, é transferido para o Zenit, numa transação que envolveu cerca de 30 M€, recorde de transferência intramuros. Em São Petersburgo, Danny tem dado seguimento às boas prestações cometidas ao serviço do Dínamo, marcando cada vez mais golos (32 tentos, desde que aterrou na antiga Leninegrado) e transformando-se inevitavelmente numa das principais atrações daquele campeonato. Mas há um senão...<br />
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... a seleção nacional. Efetivamente, pese ser crucial num dos melhores conjuntos do mundo (apesar de ainda não o terem provado na Champions), Danny, aos 30 anos, ainda não conseguiu tornar-se figura chave no onze de Paulo Bento. E a verdade é que os motivos são vários, desde falta de oportunidades (estranho como é que um atleta dotado de tanta experiência não é titular num conjunto à procura de um "10" que dê garantias) às lesões, que o atingem preferencialmente quando se encontra em melhor forma (recentemente, foi preterido da lista de convocados para o jogo com a Irlanda do Norte, a contar para a qualificação para o Mundial de 2014). Mas, se há algo de que não podem culpar o ex-Sporting é de falta de empenho. De facto, sempre que alinha pelas "quinas", Danny revela-se importante (até já apontou 4 golos, apesar de somente ter participado em 23 partidas). Assim sendo, é incompreensível como é que uma seleção a necessitar de um médio-ofensivo de classe mundial (dois "8" e um "6" retiram criatividade ao ataque, o que se tem comprovado pelas recentes atuações menos conseguidas da turma de Paulo Bento) não "esprema" o atleta do Zenit ao máximo.<br />
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Com 30 anos, Danny não pode desanimar. Constrói e pauto o jogo das suas hostes como poucos no mundo, marca muitos golos (este ano, por exemplo, já são nove na conta pessoal) e faz assistências primorosas para golo. Portanto, tem tudo para "explodir" por Portugal, para se transformar no médio ofensivo por quem os lusos anseiam há muito, desde o abandono de Rui Costa e de Deco. Queira a sorte estar com ele e Paulo Bento dar atenção ao talento do centrocampista e a seleção, seguramente, incrementará as suas hipóteses de vencer as partidas que disputará.Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-1682597524267168632013-09-14T22:08:00.001+01:002013-09-14T22:42:40.140+01:00Benfica não desarmaNuma partida em que era proibido falhar, sob pena de ver o FC Porto fugir ainda mais na liderança da Primeira Liga (antes do início da 4ª jornada 5 pontos separavam os rivais), o Benfica não se fez de rogado, derrotando um persistente Paços de Ferreira por 3-1.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZHvH6wfCJywiiQPpSUoGfPF6TLBMDVDVNbAOx-XBgryEKFJuMsOQmu8KgWS-azZ30MX3gIK4-LLc0JCd0pdNxKGdWEWyK7be3TujEhDgvMLPltCXOJABw1sw4D30E9VfsRpbWVzeY0Ww/s1600/benficapacos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZHvH6wfCJywiiQPpSUoGfPF6TLBMDVDVNbAOx-XBgryEKFJuMsOQmu8KgWS-azZ30MX3gIK4-LLc0JCd0pdNxKGdWEWyK7be3TujEhDgvMLPltCXOJABw1sw4D30E9VfsRpbWVzeY0Ww/s320/benficapacos1.jpg" width="320" /></a></div>
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Num onze onde se destacava a estreia de Siqueira pelos encarnados (devido à lesão de Cortez) e as titularidades de Ruben Amorim (deixando Enzo descair para a ala) e de Markovic (apesar de ter revelado pormenores interessantes nos confrontos anteriores, só agora entrou nas contas iniciais), os visitados entraram "a todo o gás", com dois golos em 23 minutos, por intermédio de Enzo Pérez, primeiro (5') e de Garay, mais tarde (23'). Até ao fecho do primeiro tempo, nota para a substituição forçada de Amorim, por lesão (foi a quarta em apenas dois duelos), por Fejsa (o sérvio estreou-se) e para duas oportunidade claras de golo para ambas as equipas. Aos 38', Lima, ante Degra, desperdiçou a hipótese de colocar as suas hostes com três tentos de vantagem, e seis minutos volvidos, Bebé só não marca devido ao corte de Luisão, em cima da linha da baliza.<br />
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Por seu turno, a etapa complementar começaria de forma alucinante, com dois golos noutros tantos minutos. Rúben Ribeiro, após erro da defensiva das "águias", reduziu para os forasteiros mas, de seguida, Ezequiel Garay bisou, selando o 3-1. Até ao fim da partida, nota para mais uma baixa: Siqueira (pese Jorge Jesus, após o desafio, ter dito que não o caso não é problemático), substituído por André Almeida.<br />
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Vitória justa num jogo que, apesar de tudo, foi difícil, muito devido à qualidade apresentada pelo conjunto de Costinha. Todavia, há que realçar os constantes erros defensivos da turma de Jorge Jesus, que permitiram que o adversário reduzisse o resultado (caso Garay não tivesse feito "o gosto ao pé", o confronto poderia-se tornar muito complicado). No outro extremo, nota para as exibições do central argentino (dois tentos absolutamente decisivos, apesar da sua função ser outra) e de Enzo (golo e assistência no seu regresso à ala).Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-83820662567443984092013-09-13T15:19:00.001+01:002013-09-14T15:45:15.119+01:00Craques de Amanhã: MitrovicApesar do constante fracasso a nível da seleção nacional da Sérvia (viram as hipóteses de chegar ao Mundial de 2014 hipotecadas, após o empate ante a rival Croácia em jogo de apuramento para o certame, a realizar no Brasil), aquele país dos Balcãs tem, nos últimos anos, lançado um punhado de jovens com grande potencial. Matic, Djuricic e Markovic (todos do Benfica), Nastasic (ao serviço do Manchester City), Ljajic (contratado pela Roma neste mercado de transferências) e Subotic (vinculado ao Borussia Dortmund) são alguns dos casos mais exemplificativos desta nova fornada. Todavia, enquanto estes craques se vão consagrando na alta-roda do futebol europeu, outro vai surgindo, quase incólume e indetetável, na Bélgica: Aleksandar Mitrovic.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HnNdNBAbClHWjOkCCqKbX6MuAixPu0roeo7l26Pl731mOSe1_Skef4gkV_m3HSzme5GlG1cDsKWoPAP8xnYpVjQhyKkibq50FY_ylaCIL1hcspelgoXmZJSz_j40qBhrWCkTutoCe7M/s1600/Mitorvic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HnNdNBAbClHWjOkCCqKbX6MuAixPu0roeo7l26Pl731mOSe1_Skef4gkV_m3HSzme5GlG1cDsKWoPAP8xnYpVjQhyKkibq50FY_ylaCIL1hcspelgoXmZJSz_j40qBhrWCkTutoCe7M/s320/Mitorvic.jpg" width="320" /></a></div>
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Mitrovic nasceu em Smederevo, ainda na antiga Jugoslávia (naquela altura apenas composta pelo que hoje é a Sérvia e o Montenegro). O seu clube de formação foi, à imagem de muitos dos nomes anteriormente mencionados, o Partizan, um autêntico viveiro de talentos em ebulição, apesar de, antes de se assumir como peça chave no emblema de Belgrado, ter debutado, por empréstimo, no Teleoptik, espécie de clube satélite dos "grobari". Em 2012, faz parte do plantel do campeão sérvio e, contra todas as expetativas, torna-se titular no onze delimitado por Avram Grant, respondendo com muitos golos tendo em conta ser um estreante naquelas andanças. No total, foram 13, entre eliminatórias da Champions, Liga Europa e liga nacional, divididos por 34 jogos. Com tais registo, aliados a um potencial tremendo, derivado da sua juventude, foi com naturalidade que várias hostes tentaram resgatá-lo neste Estio, acabando por ser o Anderlecht (os belgas destacam-se na criação de goleadores, como Lukaku, hoje no Chelsea) a vencer o "leilão". Simultaneamente, Aleksandar, num curto espaço temporal, conseguiu estrear-se e tornar-se titular nas "águias brancas".<br />
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Com uma compleição física assinalável (189 cm e 82 kg), auguro um grande futuro ao atacante dos "paars-wit", já que é muito completo (independentemente da anatomia, é de certo modo rápido, principalmente a executar), sendo ambidestro e conseguindo, sem grandes dificuldades, focar em si as atenções da defensiva contrária, jogando ainda muito bem sem bola. No fundo, é um goleador da "cabeça aos pés", daqueles jogadores que, num ápice, alteram as incidências da partida, por muito complicada que esteja. Numa única palavra: craque!Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-24172833223007739662013-09-12T11:38:00.001+01:002013-09-12T19:32:35.065+01:00Ajax: Porque a vida é uma escola"A vida é uma escola", uma das citações mais ouvidas por todos nós no nosso dia-a-dia, ora a cada novo obstáculo que nos apareça, ora a cada erro cometido. Pois bem, falando de futebol e acrescentando-lhe a palavra escola, cria-se um cocktail linguístico que nos remete para...o Ajax, claro está! Conheça o que têm em comum Johan Cruyff, Zlatan Ibrahimovic, Van der Vaart, Wesley Sneijder, Marc Van Basten, Clarence Seedorf, Edgar Davids e Patrick Kluivert, entre muitos outros.<br />
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O Ajax é o clube holandês mais titulado e o que mais alegria deu à sua selecção. Fundado em Março de 1900, é conhecido como "Godenzonen", os filhos dos Deuses. Levantou um total de 32 Campeonatos Holandeses e 8 Taças. Se a nível interno tem tudo para ser grande, o que dizer do seu palmarés internacional, com 4 Taças dos Campeões Europeus (tendo sido finalista vencido em outras duas), 1 Taça das Taças, 1 Taça Uefa e 2 Supertaças Europeias. Bravo, Ajax!<br />
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O período compreendido entre o final da década de 60 e o início da década de 70 trouxe consigo uma das mais fantásticas páginas de história que a modalidade conheceu até hoje. O clube conseguira alcançar a final da Taça dos Campeões Europeus em 1969 e sagrar-se Campeão Europeu em 1971, 1972 e 1973, um feito admirável. Um jovem génio formado no clube liderava a equipa e apresentava-se como o jogador moderno em tempos clássicos (viria a ganhar tudo: campeonato, taça, europeu e mundial), de seu nome Cruyff. Alguns anos passaram e o clube acabou por perder as noites de glória a que habituou os seus adeptos.<br />
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Foi já com o "seu" Cruyff ao leme que o Ajax voltou a despertar para a Europa, conquistando a Taça das Taças de 1987, sob a batuta de outras grandes estrelas, como Rijkaard, Bergkamp e Van Baasten. Os grandes clubes europeus sabiam da potencialidade do Ajax e não tardaram a atacar as suas jovens coqueluches. Foi preciso esperar mais uns anos para ver o Ajax imperar, de novo, no futebol europeu. Em 1995, chefiado por Louis Van Gaal, o clube holandês vergou o AC Milan e conquistou mais um troféu do velho continente, a Liga dos Campeões. Tão ambicionada, tão merecida. A capacidade do clube em regenerar-se e ressurgir das cinzas foi fantástica, digna de ser recordada para sempre. Edwin Van der Saar, Ronald e Frank de Boer, Patrick Kluivert, Clarence Seedorf, Marc Overmars e Edgar Davids sentiam o clube, viviam o clube e respiravam o sucesso.<br />
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Nos últimos anos, o Ajax perdeu o comboio da elite europeia mas não a oportunidade de dar a conhecer jogadores de qualidade de topo, como Wesley Sneijder, Rafael Van der Vaart, Zlatan Ibrahimovic, Emanuelson, Stekelenburg, Van der Wiel ou Christian Eriksen. Verdadeiras pérolas trabalhadas e lapidadas, com a marca registada desta escola invejável.<br />
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A realidade é cruel e a perda de estatuto do Ajax faz cair no esquecimento dos mais novos todo o seu passado vitorioso, já que os grandes palcos mundiais têm andado arredados do calendário do clube de Amesterdão. O clube parece ter perdido a força de outros tempos mas o seu lugar na história do futebol e a admiração sem fronteiras será algo preservado nos cadernos de registos e na mente dos amantes do futebol.<br />
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Em Toekomst, local da academia do clube, acolhem-se os meninos de hoje, transformando-os nas referências de amanhã. O Ajax pode exportar ídolos mas para sempre serão os seus meninos, os Filhos dos Deuses.</div>
Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-79620994493191133942013-09-11T14:46:00.000+01:002013-09-11T15:38:49.858+01:00Portugal: Não houve Ronaldo nem talento frente ao poderoso BrasilPortugal e Brasil defrontaram-se esta madrugada num jogo particular em Boston, nos Estados Unidos da América. O clima de festa vivido nas bancadas era o mote para um jogo de países irmãos mas sempre de grandes emoções. Ora nem mais, o Brasil entrou e jogou para ganhar. Portugal sucumbiu ao perfume brasileiro. Quem viu o jogo percebe que a selecção das quinas nunca conseguiu equilibrá-lo e o fosso existente foi bem notório. Na minha opinião, há falta de talento nesta geração. E isso é facilmente visível não só na maneira de jogar como nos percursos de qualificação sempre sofridos perante adversários de fraca expressão. Que futuro para a nossa selecção? Os sub-21 podem ter dado uma dica.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho0eSHZZwUq1UhfCzKakUp8vfUYAd90bbNKy6aVdK_ud4oWpoUUPLhYJ8Ffww6XRdS9AJrXiLZb5N_lCNt0qPb6ai9dqrt6oBwVLH2G-xUQ4VMDreAPTwqE7sI7LQF0SZdmmVDIR1AAe8/s1600/877x658.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho0eSHZZwUq1UhfCzKakUp8vfUYAd90bbNKy6aVdK_ud4oWpoUUPLhYJ8Ffww6XRdS9AJrXiLZb5N_lCNt0qPb6ai9dqrt6oBwVLH2G-xUQ4VMDreAPTwqE7sI7LQF0SZdmmVDIR1AAe8/s1600/877x658.gif" title="Neymar festeja após golo (Reuters)" width="320" /></a></div>
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Os cerca de 60 mil espectadores esperavam um jogo aguerrido, pleno de técnica e dedicação. As cores amarelas e vermelhas coloriam as bancadas e os hinos levaram os adeptos à loucura. Os Estados Unidos da América viviam um ambiente pouco usual, tendo em conta a menor expressividade do futebol naquele país. O jogo começou e rapidamente se viu como as duas equipas assumiam o jogo: Portugal dedicava-se a fechar-se e a procurar transições rápidas para contra-atacar, a canarinha tentava meter a bola no chão e assumir o jogo, com o seu futebol apoiado e dinâmico. Mas, os lusos pareciam decididos a fazer estragos na defensiva brasileira e Raúl Meireles criou a primeira grande ocasião, ao enviar a bola ao poste, na sequência de um belo cruzamento de João Pereira. Pouco tempo depois, aos 18 minutos, já Raúl Meireles festejava o primeiro (e único) de Portugal. Disparate defensivo brasileiro, onde de forma incrível, o lateral brasileiro Maicon acaba por entregar a bola a Raúl Meireles, que não se fez rogado e encostou frente ao guarda-redes. Mérito para o centro-campista português que nunca deixou de acreditar. Portugal partia na frente, via um Raúl Meireles todo o terreno encher o campo e o Brasil tinha agora razões para estar verdadeiramente preocupado. Mas não durou muito tempo a vantagem lusitana (6 minutos) já que, no seguimento de um pontapé de canto, Thiago Silva salta completamente sozinho e faz o empate. Terrível a forma como Portugal defendeu este lance de bola parada. De seguida, foi Nani que esteve verdadeiramente perto do golo, com um cabeceamento quase perfeito, fazendo a bola passar a milímetros do poste direito de Júlio César, estando este totalmente batido. Os adeptos portugueses ainda gritaram golo, Nani meteu as mãos na cabeça. Mas o Brasil estava galvanizado pelo golo marcado, jogava na totalidade do campo e sempre com as suas linhas bastante próximas.<br />
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Portugal não tinha Ronaldo, já o Brasil tinha a sua super-estrela Neymar e foi o miúdo prodígio a assumir a batuta da equipa. Numa arrancada verdadeiramente espectacular, após uma infeliz perda de bola defensiva de Nani, o craque do Barcelona foi por ali fora, com sucessivas simulações de corpo e um controlo de bola perfeito, deixando vários adversários para trás e tirando partido de toda a passividade defensiva portuguesa. Que arrancada, que golo! Neymar abria os braços e corria para o mar amarelo... Brasil estava na frente e Portugal via-se incapaz de gerir o jogo. A partir daqui só deu Brasil, até ao fim. Portugal foi incapaz de contrariar o rumo dos acontecimentos e o "escrete" usava e abusava do seu jogo lateral apoiado. Paulo Bento não mais viu um lance de verdadeiro perigo da sua equipa e, pior do que isso, Jô sentenciou o jogo logo aos 48 minutos. Um deserto de ideias portuguesas, onde Nani bem tentou assumir as despesas do jogo português mas seria injusto (tendo em conta o seu passado recente de lesões e pouca utilização) exigir-lhe o mesmo que faz Ronaldo. Raúl Meireles foi dos mais lutadores e os primeiros minutos premiaram todo o seu empenho. Fábio Coentrão mostrou a sua capacidade e durante o tempo em que esteve em campo foi sustendo os sucessivos ataques brasileiros pelo seu lado. A partir daqui, a banalidade...<br />
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É certo que Portugal jogou a valer na sexta feira para o apuramento e logo um jogo desgastante, enquanto que o Brasil, anfitrião e já qualificado, jogou em casa frente à Austrália num amigável em que goleou. É certo que o desgaste luso seria maior mas, isso não pode servir de desculpa e Portugal tinha a obrigação de jogar mais e melhor, mostrar mais alegria em campo e maior capacidade colectiva. Paulo Bento tem muito que fazer, não lhe bastando esperar acerto defensivo e desequilíbrio individual lá na frente. Exige-se mais de uma das maiores selecções do mundo. A mediocridade desta geração põe em causa o futuro da selecção.<br />
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Contrastando, a nova geração dos sub-21 de Rui Jorge mostrou ontem, ao derrotar a Polónia por 6-1, que tem um grupo de jovens de grande qualidade técnica, que se conhecem há bastante tempo e que conseguem pôr em campo tudo o que o seu treinador lhes pede. Jogadores como Ivan Cavaleiro, João Mário, Ricardo Esgaio, André Gomes, William Carvalho, Ricardo e não esquecendo Bruma, são talentos em ascensão e que no futuro podem trazer mais soluções a uma selecção principal órfã de irreverência.<br />
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Terminando, resta-me dizer que ontem a Rússia derrotou Israel por 3-1 e ocupa o primeiro lugar do grupo português, quando faltam duas jornadas para o seu término.Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-85569743112007415102013-09-10T11:18:00.001+01:002013-09-10T19:12:08.626+01:00Özil: uma mudança para a afirmaçãoProdígio em Gelsenkirchen, príncipe em Bremen, herói incompreendido em Madrid e, seguramente, rei em Londres: numa mera linha de texto poderia-se resumir a carreira de um dos jogadores mais geniais do nosso tempo: Mesut Özil. Neste verão, o alemão, como indiciei no título, rumou a outras paragens, mais propriamente ao Arsenal, por valores a rondar os 50 M€. Apesar de tal montante significar a maior venda da história dos "merengues" (mas também o emblema espanhol carateriza-se mais pelas compras), suou a pouco, principalmente pela valia do criativo de 24 anos (é o jogador com maior número de assistências na Europa nas derradeiras temporadas) e pela forma como o mercado esteve demasiado inflacionado (ao ponto de Fernandinho chegar ao Man. City por 40M€). Então, porque razão é Mesut tão subvalorizado, não mereceria maior reconhecimento, mesmo pela massa de apoiantes do Real Madrid?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VjsyX221R2raDV8XxlIvjGLTNH2NdOjlOz3i8h091XLo6B7iiYIgf9QfeC-ZsD_kT4yQkbe-ciDKXFwCTEMEeDX_g5Qh-eENPmXOMegsFNLfsCi4SwRZi9OeOtgnPMwt12UQc74408I/s1600/Mesut-Ozil--in-action-008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VjsyX221R2raDV8XxlIvjGLTNH2NdOjlOz3i8h091XLo6B7iiYIgf9QfeC-ZsD_kT4yQkbe-ciDKXFwCTEMEeDX_g5Qh-eENPmXOMegsFNLfsCi4SwRZi9OeOtgnPMwt12UQc74408I/s320/Mesut-Ozil--in-action-008.jpg" width="320" /></a></div>
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O "mago de Öz", descendente de turcos, nasceu em Gelsenkirchen, em 15 de outubro de 1988, começando a jogar no clube mais reputado da terra: o Schalke 04. Nos "mineiros", revelou-se um autêntico talento em bruto, pronto a "lapidar" e a ser, no futuro, uma das referências da seleção da Alemanha. Porém, a aventura nessas hostes terminou de forma abrupta, após desentendimento prolongado com a direção, o que o levou a rumar ao Werder Bremen, órfão de Diego (transferido para a Juventus) e que necessitava urgentemente de um novo "10". Nesta segunda etapa na carreira, o médio-ofensivo assumiu-se, finalmente, como príncipe, sendo a estrela do "Werder" e um dos melhores da Bundesliga. Foi com este epíteto que chegou ao Mundial de 2010, realizado na África do Sul, onde defendeu as cores da <i>Mannschaft </i>(negou a Turquia, apesar de ser uma possibilidade). Nessa Copa, Özil correu e fez correr; jogou e fez jogar, tornando-se num dos destaques da equipa orientada por Löw, auxiliando-a a atingir o terceiro lugar (foram eliminados pela Espanha, 0-1, nas "meias", vencendo de seguida o Uruguai, por 3-2). Após o fecho da prova, o Real Madrid reforçou-se nesse mesmo conjunto, contratando-o a si (por apenas 15 M€, devido ao facto de o seu contrato com o Werder Bremen estar próximo de findar) e ao seu companheiro Khedira (também uma das figuras da competição, foi resgatado ao Estugarda). E José Mourinho, entretanto chegado ao Santiago Bernabéu, não se coibiu de dar a titularidade ao mago alemão, preterindo mesmo Kaká, que fora comprado pelos "galáticos" um ano antes por mais de 60 M€. Com tal pressão, seria natural a quebra de forma do ex-Werder Bremen que, paralelamente, garantia o lugar "ao sol" na seleção germânica. Porém, Özil fez-se rogado: mostrou ser um jogador acima da média, transformando-se numa das figuras principais do mais titulado emblema de Espanha. Com o técnico português, Mesut era titular, a "10" ou, determinadas vezes, derivando para as alas; apontava golos mas, acima de tudo, deixava os outros brilharem, realizando uma inumerável quantidade de assistências. Porém, estranhamente, o germânico nunca conseguiu recolher unanimidade em Madrid, ficando pior aquando da saída de Mourinho, que verdadeiramente apostara nele. Carlo Ancelotti sucedeu ao luso e o "mago de Öz" perdeu espaço no plantel, devido às recentes contratações de Isco e de Bale. Perante isto, o novo camisa "11" optou pela saída, rumando ao Arsenal.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcubgZ2FAaKHF1I8ljdZa6rQZBMhr_0k8Ipvmiz8CypbBrH1KzDQEh0nKuqoHCwlGXHec-D-MBqruA8eRupdaNQINn5vFEeZT3VB8kWF0Yf1sk1DBb2Jie7spFzzymiVdP1nSLoovkcz0/s1600/Arsenal-%C3%96zil-640x480-Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcubgZ2FAaKHF1I8ljdZa6rQZBMhr_0k8Ipvmiz8CypbBrH1KzDQEh0nKuqoHCwlGXHec-D-MBqruA8eRupdaNQINn5vFEeZT3VB8kWF0Yf1sk1DBb2Jie7spFzzymiVdP1nSLoovkcz0/s200/Arsenal-%C3%96zil-640x480-Divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="200" /></a>Agora, nos "gunners", Özil pode, finalmente e de forma merecida, ser rei, algo que lhe foi rejeitado no Real Madrid devido à coexistência de Cristiano Ronaldo. A transferência do alemão foi inteligente, pois ruma a um destino onde ainda deve aprender muito (Wenger é especialista neste ponto), será a estrela mais cintilante e, em princípio, assumir-se-à como um dos melhores do mundo (o facto de ter CR7 como companheiro dificulta sempre os intentos). Quanto aos de Emirates, movimentaram-se pessimamente no mercado (todos os alvos escaparam para outras paragens) até ao último dia, em que se reforçaram com um jogador fantástico: Özil (apesar de tudo faltou um "trinco" e alguns defesas de calibre mundial).<br />
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O futebol (e o Arsenal) precisam de um jogador ao mais alto nível, de um "maestro" capaz de pautar o jogo ofensivo das equipas que representa, de um fora de série com capacidade de levar a equipa "às costas", de mudar as incidências de uma partida de um momento para o outro: esta busca incessante já acabou, Özil é esse jogador.Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-61944949660789188342013-09-07T22:57:00.001+01:002013-09-08T12:46:40.424+01:00Lendas e Glórias: LatoNão, Lato não escapou à socapa da "cortina de ferro" soviética num camião qualquer com destino ao ocidente. Ao invés, esperou na sua amada Polónia por competições em que representasse a sua seleção, para aí poder demonstrar todo o seu valor: em mundiais e jogos olímpicos (de forma caricata, só em 2008 os de leste se estrearam em Europeus). Foi, portanto, a antítese de Boniek (ver <a href="http://golodeplaca.blogspot.pt/2011/10/lendas-e-glorias-n-12-boniek.html"><span style="color: #0b5394;">aqui</span></a>), que se afastou da sua nação quando se sentiu preparado para tal (rumou à poderosa Juventus).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL8SOZLjIjZmX-McRUnzIHv2p6UgkwWZWrnLJPKsGKd28wyWBH2M5sXnZz7DVn0PkNhZ_u_qSciJQzK1FQC-7TdQ9IMZtHSAZFbswV3oSa7_Bm1GYaoaxImZnzImz4hyphenhyphenwrSMWPDZHZI5Y/s1600/Grzegorz_Lato_Trzech_4237167.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL8SOZLjIjZmX-McRUnzIHv2p6UgkwWZWrnLJPKsGKd28wyWBH2M5sXnZz7DVn0PkNhZ_u_qSciJQzK1FQC-7TdQ9IMZtHSAZFbswV3oSa7_Bm1GYaoaxImZnzImz4hyphenhyphenwrSMWPDZHZI5Y/s320/Grzegorz_Lato_Trzech_4237167.jpg" width="320" /></a></div>
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Nascido em 1950, em Malbork, Grezgorz Lato passou grande parte da carreira entre muros, debutando no modesto Stal Mielec, claramente curto para as potenciais aspirações um jogador de tal calibre. Porém, não podia, de forma legal, sair do país antes de completar 30 anos (lei vigente) e mesmo quando abandonou a pátria não conseguiu um salto qualitativo de relevo (juntou-se aos belgas do Lokeren, sem expressão europeia), isto após ter rejeitado o convite tentador de Pelé, para rumar ao Cosmos de Nova Iorque. Assim sendo, constata-se facilmente que, ao analisar Lato, não me focarei muito nos seus registos nos clubes por onde deambulou.<br />
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Perdido numa liga demasiadamente pouco competitiva, onde quase não davam por si, obteve um percurso na seleção que é exatamente o oposto: é o mais internacional de sempre (100 jogos) e o segundo melhor marcador (45 tentos, só ultrapassado por Lubanski). Em termos de títulos, o palmarés corresponde: ouro nos Jogos Olímpicos de 1972 (apesar de ser suplente) e prata nos jogos de 76 (agora sim titular) logrando ainda dois terceiros lugares em Campeonatos do Mundo (1974 e 1982), sendo mesmo o artilheiro no primeiro mencionado. E, já que começámos por referir o nome de Boniek, pode-se dizer que enquanto o antigo jogador da <i>Vecchia Signora </i>brilhou essencialmente nos emblemas (o que não lhe tira mérito nos desafios pelas "águias brancas"), Grezgorz destacou-se principalmente pelo que fez em representação nacional: os dois principais futebolistas polacos da história com perfis distintos.<br />
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Bastante rápido, o "pequeno" Lato (175 cm) marcou, indubitavelmente, uma era no futebol, polaco e mundial, devido às suas arrancadas fulgurantes, capazes de "pregar" o adversário ao relvado, pelos passes teleguiados (não é recordado como organizador de jogo, mas também cumpriu bem esse papel) e ainda pelos muitos golos que apontou (estranho, pois nem sempre se assumia como atacante). Para terminar, posso lançar uma questão irresolúvel: quem é o melhor futebolista polaco de sempre: Boniek ou Lato? À primeira vista, é fácil apontar no primeiro, graças à sua solidez desportiva. Mas vejam alguns vídeos e, depois, indiquem-me quem vos parece que mereceria o cetro de "rei"<br />
do leste.Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-16712568090595136212013-09-06T22:23:00.001+01:002013-09-07T12:41:42.741+01:00Portugal vence a batalha; agora, falta a guerraNo terreno tradicionalmente difícil da Irlanda do Norte (local onde a seleção nacional nunca havia ganho), Portugal entrava com a certeza de que não havia margem para erros: a Rússia tinha cumprido o seu dever (vitória "sem espinhas" sobre o Luxemburgo, por 4-1) e uma "escorregadela" poderia ser fatal para as aspirações lusas. Numa partida nem sempre bem disputada (as equipas optaram por utilizar mais o físico do que a criatividade), acabariam mesmo por ser os visitantes a levar a melhor, com pragmatismo mas sem brilhar.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYbZPRqTUXhib_U5PPg45QtfrfQQkgtNUQwkINlqtScPG187nsLcVTjbuYKYi8Z5hK-jUEF6bDz0Psy8w58RVCDMG3dofLTBfYb6GBvTw2axfxUBcrNkDcTqf1YiOqDqp-WT7_c9_QG3Q/s1600/ronaldo34.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYbZPRqTUXhib_U5PPg45QtfrfQQkgtNUQwkINlqtScPG187nsLcVTjbuYKYi8Z5hK-jUEF6bDz0Psy8w58RVCDMG3dofLTBfYb6GBvTw2axfxUBcrNkDcTqf1YiOqDqp-WT7_c9_QG3Q/s320/ronaldo34.jpg" width="320" /></a></div>
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Os primeiros quinze minutos de jogo foram dominados pelos visitados que, sem deslumbrarem, foram chegando com alguma regularidade à baliza à guarda de Rui Patrício, que se manteve seguro. Porém, a equipa das "quinas" foi subindo de produção até que, aos 21 minutos, o defesa central Bruno Alves colocou as suas hostes à frente do marcador. Depois dos problemas iniciais, parecia que se iria assistir a um "passeio", tanto mais que os lusitanos continuaram a criar oportunidade escandalosas para dilatar a vantagem (Vieirinha e Cristiano Ronaldo iam-se destacando). Porém, num ápice, tudo mudou: os norte-irlandeses tomaram conta das operações, beneficiando das falhas de Fábio Coentrão e de João Moutinho o que culminou no tento de McAuley, aos 36', após canto cobrado por Ferguson. E, quando se pensava que pior era impossível, eis que Hélder Postiga se dá ao luxo de agredir um adversário. Resultado: o atacante do Valência é expulso e deixa a sua equipa com um a menos para a etapa complementar....<br />
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... que encetaria de forma catastrófica quando, aos 52', os "norn iron" se colocavam em vantagem, através do golo, em posição irregular, de Ward. Do "céu ao inferno" em 15 míseros minutos, o conjunto de Paulo Bento não dava sinais de vida, prosseguindo com um estilo lento e previsível. Contudo, os comandados de Martin O'Neill cometeriam a mesma infantilidade que vitimara os oponentes: aos 61', entrada agressiva de Chris Brunt que vê o segundo amarelo, indo "para o banho mais cedo". Daqui para a frente, pode-se dizer em abono da verdade que só deu Portugal, ou melhor, Ronaldo, pois haveria de estar no jogador do Real Madrid a chave do encontro. Aos 68 minutos (ou seja, 7 depois da expulsão de Brunt), o capitão empata a contenda, dando seguimento a um canto favorável à sua camisola (teve pendor simbólico, pois permitiu-lhe igualar a marca da lenda Eusébio, segundo melhor marcador das "quinas", com 41 tentos). Todavia, isto era apenas o início: aos 77' bisa, de cabeça, fazendo o 3-2 e, por volta dos 83' (já depois de mais um vermelho aos britânicos), livre batido de forma exemplar para o "hat-trick" do terceiro melhor jogador na Europa na temporada transata. .<br />
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A batalha foi vencida, mas ainda falta o mais difícil: a guerra, pois a Rússia promete não desarmar na luta pelo primeiro posto (que permite o acesso direto ao Mundial de 2014, no Brasil). Relativamente a destaques, nota evidente para <b>Cristiano Ronaldo</b>, que levou autenticamente a seleção "às costas", mercê de três golos essenciais. Em contraponto, surgem os laterais <b>João Pereira </b>e <b>Fábio Coentrão</b>, que se revelaram muito permeáveis (principalmente no primeiro tempo).Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-28309896550378588122013-09-05T16:19:00.001+01:002013-09-05T19:54:33.543+01:00Erros de "casting"Todos os anos, chegam a Portugal centenas de novos futebolistas, provenientes um pouco por todo o mundo, principalmente do Brasil (quase todas as equipas profissionais lusas, se não mesmo todas, têm brasileiros no plantel). Poucos ficam e têm sucesso, singrando no nosso futebol; muitos, pelo contrário, fracassam, revelando um nível exibicional muito aquém das expetativas e, consequentemente, voltam para o país de origem (caso cada vez mais recorrente).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5ECgDCT0VWfUKTQKOYRsuLRD3kGpJ85p5RSp1ooi3DwE1UyRdiAmCkutffPww24mfN7QMrvzH1I8KAPjNJrnrbh7nLCbAhSYgBtuPOTRHWQ9cx3eIlfhTOOQgxrqDT_2PMZ1bhPngvkM/s1600/luis_filipe_vieira_e_bruno_cortez_11277946_400x225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5ECgDCT0VWfUKTQKOYRsuLRD3kGpJ85p5RSp1ooi3DwE1UyRdiAmCkutffPww24mfN7QMrvzH1I8KAPjNJrnrbh7nLCbAhSYgBtuPOTRHWQ9cx3eIlfhTOOQgxrqDT_2PMZ1bhPngvkM/s320/luis_filipe_vieira_e_bruno_cortez_11277946_400x225.jpg" title="Bruno Cortez (Benfica)" width="320" /></a></div>
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Estas análises, usualmente, são feitas quando finda a temporada desportiva, lá para meados de maio. Porém, no início de setembro, dois nomes, após somente dois meses a servirem o seu novo clube, já revelaram ser verdadeiros erros de "casting": Welder e Bruno Cortez.<br />
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Bruno Cortez nasceu no Rio de Janeiro, a 11 de março de 1987, começando a jogar futebol em clubes modestos da sua área. Assim continuou (passou, inclusivamente, pelo Qatar) até 2011, quando o Botafogo, da primeira divisão brasileira, o resgatou aos secundários do Nova Iguaçu (por este emblema, havia brilhado no campeonato carioca). Na sua temporada de estreia na elite, o defesa-esquerdo surpreendeu o Brasil, com exibições muito bem conseguidas, revelando uma grande propensão ofensiva, dando profundidade ao corredor "canhoto" do "fogão". Perante isto, foi sem contestação que foi eleito para o onze ideal do Brasileirão sendo, ainda, considerado como a revelação da prova. Como resultado destas proezas, foi contratado, em 2012, pelo São Paulo (custou 3,3 M€), uma das hostes mais conceituados de toda a América e, no seu primeiro ano, não comprometeu sendo, inclusivamente, um dos mais utilizados no "tricolor", logrando a sua primeira internacionalização. Com tais registos, "choveram" críticas positivas de todas as direções, ao ponto dos ucranianos do Metalist terem efetuado uma proposta de compra do seu passe a rondar os 6 M€, instantaneamente rejeitada. Na época a seguir, todavia, o jogador de 26 anos voltaria "à Terra" já que, após exibições infelizes, foi, a par de companheiros seus, colocado à margem da equipa principal do São Paulo, após derrota num jogo a contar para a Taça dos Libertadores (competição muito prezada por aquelas bandas). Sem margem de manobra em território brasileiro, Bruno Cortez viu-se, nesta janela de transferências, obrigado a emigrar, surgindo o Benfica no horizonte, para o receber. Na Luz, tem dado seguimento aos erros cometidos anteriormente, tendo defraudado as expectativas dos dirigentes encarnados que, depois de apenas três partidas oficiais, tiveram necessidade de regressar ao mercado, para se reforçarem com um novo defesa-esquerdo (Guilherme Siqueira).<br />
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Já em relação a Welder, nasceu a 16 de janeiro de 1991 em Franca, São Paulo. Depois de boas temporadas nos juniores do Paulista, chega aos seniores em 2010 sendo, nessa época, figura importante (completou 37 jogos, apontando ainda 6 golos). Com 20 anos, muda-se para o Corinthians e, na sua estreia no "timão", sagra-se campeão brasileiro. Porém, não se conseguiu assumir como titular (era suplente) pelo que "deu um passo atrás" na tentativa de "dar dois em frente", rumando à segunda divisão brasileira, para debutar pelo Palmeiras. Todavia, o "fado" continuou, com Welder a ser constantemente preterido do onze inicial do "verdão". Novamente insatisfeito, o lateral direito abraçaria um novo projeto, endereçado pelo Sporting, onde chegou este verão, por empréstimo do clube antigamente treinado por Luiz Felipe Scolari. Contudo, bastaram apenas cerca de dois meses ao serviço dos "leões" para se transformar num autêntico "flop", com a agravante de não ter chegado a alinhar pelas hostes lisboetas. Perante a deceção que se tornou o jovem de 22 anos, a direção comandada por Bruno de Carvalho teve necessidade de, nas últimas horas do mercado, contratar o também defesa-direito Iván Piris, por empréstimo dos paraguaios do Atlético Maldonado.<br />
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Dois jogadores semelhantes (um joga pela direita e outro pela esquerda) revelam pouca qualidade defensiva (mesmo a atacar são muito limitados) e já são erros de "casting" (o que se comprova pelas apostas das direções dos rivais da segunda circular em outros elementos), mesmo que o espaço temporal entre o momento da sua transação e a atualidade seja bastante reduzido (pouco mais de dois meses, quanto muito). E, há que admitir, causa alguma estranheza os plantéis de dois dos três "grandes" de Portugal só terem fechado o plantel perto do final do mercado (em teoria, tudo deveria estar decidido antes da reta final da janela de transferências). Assim, pode-se dizer que estamos numa situação de incompetência diretiva: o clube de Luís Filipe Vieira tem, desde a saída de Fábio Coentrão para o Real Madrid, problemas em colmatar a lateral esquerda do onze (prefere gastar "rios" de dinheiro mais há frente), tendo, desde essa altura, sido resgatados diversos atletas que falhariam (Carole, Emerson, Capdevila ...). Este ano, a aposta recairia em Bruno Cortez. E foi com surpresa que tal aconteceu, pois, na minha ótica, não havia qualquer necessidade em reforçar essa vertente do plantel (Melgarejo, na passada campanha, só "pecou" tecnicamente, nunca tacticamente). Mas, enfim, a gestão ruinosa prossegue a um ritmo imparável (é inconcebível que se "perca" um ano a adaptar um jogador a uma posição e, quando finalmente se adapta, deita-se tudo a perder, contratando outro claramente inferior em todos os capítulos). Portanto, foi preciso desperdiçar-se cinco pontos em três jogos para as águias encontrarem uma opção credível no mercado: Siqueira, emprestado pelo Granada (devido à falta de defesas-esquerdos de qualidade em terras de "Vera Cruz", Cortez foi, desde o início, sobrevalorizado, visto como fora de série quando, na verdade, é banal). Os "leões" também erraram. Não só pela compra de Welder (questionável o porque de se ir buscar um suplente de um clube da segunda divisão brasileira), mas também porque, dentro do plantel, havia excelentes opções, não se justificando esta incursão no mercado (é compreensível a saída de Miguel Lopes, já que pode ser proveitosos financeiramente, mas não a do colombiano Arias, que foi vendido por menos de 1 M€ o que, tendo em conta o seu potencial, é pouco).<br />
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No entanto, estes não serão casos virgens pois, até ao fim da época, muitas mais surpresas desagradáveis surgiram, haverá mais erros de "casting" mas, seguramente e infelizmente, os clubes não aprenderão com os erros cometidos (pensava-se que não apareceria um "novo" Emerson no Benfica e veja-se o que sucedeu...).Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-91564669968548682082013-09-04T15:07:00.001+01:002013-09-04T16:36:49.284+01:00A magia do NantesDepois de no dia 27 de agosto termos efetuado um artigo baseado nas fantásticas capacidades das camadas de formação do Southampton (ver <a href="http://golodeplaca.blogspot.pt/search?updated-max=2013-08-28T22:32:00%2B01:00&max-results=10"><span style="color: #0b5394;">aqui</span></a>), hoje daremos continuidade a esse projeto, analisando, desta feita, os franceses do Nantes e os principais jogadores que saíram desta reputada escola (um dos quais é Deschamps, na imagem).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDX_Skqb3QtBu3QZvb3xgdBdxgyEqOb3_mlb2yhht6QAj-Iw4ylio6UJyTF0e8AddreRYFEw0jVdDhu89qgsEseYUc3wCwjZxKHTvmO3ZkuuGYmUCU67VNNSC7pYiZ8DbAyipWrvsVs9g/s1600/dd-a-nantes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDX_Skqb3QtBu3QZvb3xgdBdxgyEqOb3_mlb2yhht6QAj-Iw4ylio6UJyTF0e8AddreRYFEw0jVdDhu89qgsEseYUc3wCwjZxKHTvmO3ZkuuGYmUCU67VNNSC7pYiZ8DbAyipWrvsVs9g/s320/dd-a-nantes.jpg" width="320" /></a></div>
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O Futebol Clube de Nantes resultou da junção de diversos clubes da cidade, em 1943. Todavia, apesar de se augurar um grande futuro para o projeto, só em 1962/63 os "canários" conseguiram atingir a Ligue 1, após cerca de 18 anos em divisões secundárias. E acabou por ser uma autêntica travessia do "inferno para o céu", já que, dois anos depois da subida, o emblema situado a oeste de França conquistaria o bicampeonato (e ainda uma Taça da Liga e uma Supertaça, em 1964/65). Na década seguinte, mais três Ligue 1 e uma taça, tornando o Nantes num dos emblemas mais famosas da antiga Gáulia. Porém, a partir daí a conquista de títulos foi-se sucedendo de forma mais esporádica, com as vitórias a diminuírem (desde então até à data, somente três ligas, duas taças e duas supertaças). Mas não é só no capítulo de palmarés que os "canários" se destacam. Ao invés, este clube também alcançou uma grande reputação pelos muitos jogadores de calibre mundial que formou.<br />
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<b>Maxime Bossis: </b>Estreou-se pelo Nantes aos 18 anos e por lá esteve no decurso de 12 excecionais temporadas, sendo, ainda hoje, um dos maiores símbolos deste clube. Lateral-direito de grande compleição física (1,86 metros), extremamente competente a defender (o que disfarçava algum receio em atacar), "Max" realizou cerca de 379 jogos pelos "canários", apontando ainda 24 golos, e vencendo 4 ligas e uma taça francesa, entre 1973 e 1985. Nesse ano, emigra para a Argentina (Racing Avellaneda), de onde sairia em 1989 para regressar ao clube do coração, onde permaneceu por mais uma temporada. Bossis também se destacou ao serviço da seleção francesa, pela qual realizou 76 jogos (1 golo), participando no Mundial de 1978 (vencido pela Argentina).<br />
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<b>Deschamps: </b>Porventura o melhor jogador que saiu da "escola" do Nantes e um dos grandes nomes franceses da viragem do século: eis Didier Deschamps. Estreando-se aos 17 anos e sendo figura de proa aos 19, o centrocampista haveria, no entanto, de abandonar o seu clube de formação muito cedo, em 1989, rumando ao poderoso Marselha. O resto é história: passou por Juventus, Chelsea e Valencia e capitaneou a seleção francesa às vitórias no Mundial de 1998 e no Europeu de 2000 (completou 103 jogos e anotou 4 golos pelos <i>bleu</i>).<br />
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<b>Christian Karembeu: </b>Um dos futebolistas franceses mais polémicos e talentosos de todos os tempos começou uma carreira, que podia ter sido bem melhor, no Nantes onde, de 1990 a 1995, espalhou o seu talento pelo Stade de la Beaujoire. Muito rápido e com excelentes qualidade no drible, Karembeu emigraria para Itália (Sampdoria), numa primeira instância, e para Espanha (Real Madrid), numa segunda instância. Todavia, a aventura nos "merengues" não correu de feição ao neocaledónio, e, desde a sua saída do Santiago Bernabéu (em 2001) até ao fecho da carreira (em 2005), Karembeu ainda conheceria quatro clubes. Pela França, ganharia o Mundial de 1998, atuando em 53 partidas ao longo da carreira.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7aytGQpICeuCPNXY4QW_n3JfbAQonmRTJBgUdp72uzMtdGB3N5VX-HjrCpzXFSbiZJWvBoSHHfPZPgZi7Yg4eHtdVJacC6_lhTVVTufl_xdsX_LuzVok8eDC6NH-iZcfl24b30sWOpdY/s1600/nantes-makelele.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7aytGQpICeuCPNXY4QW_n3JfbAQonmRTJBgUdp72uzMtdGB3N5VX-HjrCpzXFSbiZJWvBoSHHfPZPgZi7Yg4eHtdVJacC6_lhTVVTufl_xdsX_LuzVok8eDC6NH-iZcfl24b30sWOpdY/s200/nantes-makelele.jpg" width="200" /></a><b>Makélélé: </b>Um dos melhores médios-defensivos que o mundo já conheceu, Claude Makélélé chegou às camadas jovens do Nantes vindo do Zaire. Com uma capacidade de recuperação de bolas e de sair a jogar fora do comum, o "trinco" alinharia cinco temporadas pelos "canários", antes de sair para o Marselha. Todavia, o reconhecimento mundial só seria obtido com as passagens, de grande sucesso, pelo Real Madrid (2000-2003) e pelo Chelsea (2003-2008), onde se impôs e conseguiu conquistar diversos títulos e prémios individuais.Em 2011, Claude reformar-se-ia, numa altura em que servia o PSG. Pela França, realizou 71 jogos, competindo em diversas competições internacionais.<br />
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Além destes nomes, há mais futebolistas consagrados que se formaram no Nantes, como Thierry Tusseau (22 vezes internacional), José Touré (16 jogos/4 golos pela França), Patrice Loko (26 partidas pela <i>bleu</i>) e Landreau (11 vezes internacional).<br />
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Agora, após longos anos nas "trevas", o Nantes regressou ao escalão máximo do futebol francês, prometendo voltar aos tempos áureos do passado e, para bem do futebol, seria efetivamente positivo que tal acontecesse...Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-1331860826753026482013-09-03T17:47:00.000+01:002013-09-03T17:47:37.129+01:00Encerramento do mercado: Muitos milhões e muitas surpresasO mercado de transferências encerrou ontem à noite (continua aberto na Turquia e na Rússia) num dia que, como já é habitual, foi absolutamente de "loucos". Até à meia-noite, muitas surpresas registadas e muito dinheiro movimentado. Destaque para a contratação do tão desejado lateral-esquerdo por parte do Benfica, para a chegada de Vítor ao Sporting e para o futebol inglês, onde muitos milhões foram gastos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR8KbfIkQD-vXW4MrOr9s_agKRAnaB1Snc9ZQroFdn0vBEo9_YfVYKMnh7V6aDBp0lI4I8LpR3ctOvNygpsjpltR1EVTIOzqNn_PL9PDYb8K-XqCHGWzm2TVTHceSDbq5UcVAAY2l85ybI/s1600/SiqueiraGranada2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR8KbfIkQD-vXW4MrOr9s_agKRAnaB1Snc9ZQroFdn0vBEo9_YfVYKMnh7V6aDBp0lI4I8LpR3ctOvNygpsjpltR1EVTIOzqNn_PL9PDYb8K-XqCHGWzm2TVTHceSDbq5UcVAAY2l85ybI/s320/SiqueiraGranada2012.jpg" title="Siqueira " width="320" /></a></div>
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Neste balanço do último dia de transferências, impera abordar o sucedido em território nacional. Após quase 3 anos sem um lateral-esquerdo à altura, os encarnados finalmente contrataram <b>Siqueira</b>, defesa de 27 anos com passagens pelo futebol italiano e pelo Granada. O brasileiro proveniente do clube andaluz chega por empréstimo com opção de compra, não tendo sido revelados os valores do negócio. Pretendido por Liverpool, Man. United e Real Madrid (ontem até esteve a um passo de assinar pelo emblema da capital espanhola), a sua mais-valia para o plantel de JJ é clara. É um lateral veloz, competente defensivamente, bom tecnicamente e que se enquadra perfeitamente no esquema tático dos encarnados. No entanto, apenas vem denotar a má preparação da época por parte do clube da Luz. Bruno Cortez era uma incógnita e os problemas físicos de Sílvio eram evidentes, nunca tendo sido contratado um defesa-esquerdo com provas dadas. De qualquer das formas, Siqueira, se comprovar o potencial demonstrado em Espanha, vem fortalecer (e de que maneira) a linha mais recuada do Benfica. Fica a faltar um lateral-direito (Maxi tem sido uma autêntica "nódoa"), porém, penso que André Almeida (apesar de não deslumbrar, cumpriu sempre que foi chamado) e João Cancelo num futuro próximo (devia começar a ser lançado a espaços) podem perfeitamente desempenhar o lugar com a mestria exigida a um atleta dos encarnados. De referir ainda a confirmação da venda de Melgarejo ao Kuban Krasnodar a troca de 5 milhões de euros, um bom negócio, tendo em conta que parecia não contar, que foi uma adaptação e que havia custado uns "meros" 700 mil euros há dois anos.<br />
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Em Alvalade, também muitos negócios foram fechados. Ao início da noite, o promissor Rubio foi cedido por uma temporada ao Pandurii e vai ter a oportunidade de desenvolver o seu futebol na Liga Europa e num bom campeonato. Depois, <b>Vítor</b>, médio ofensivo português de 29 anos, assinou pelos leões, seguido pelo lateral-direito paraguaio <b>Iván Piris</b>. Os antigos jogadores de Paços de Ferreira e Roma chegam para ocupar os lugares de Magrão e de Welder, respetivamente, que nunca pareceram capazes de atuar por um clube com as ambições do Sporting. Vítor vem para fazer concorrência a André Martins, podendo-se destacar a sua agressividade (positiva) e a sua qualidade técnica. Todavia, acaba também por retirar espaço a João Mário e a Labyad (Zezinho já foi emprestado ao Veria da Grécia). Relativamente a Piris, o que pode oferecer aos leões é ainda uma dúvida. Depois de se ter mostrado ao mundo do futebol na Libertadores ao serviço do Cerro Porteño, o internacional paraguaio falhou nas suas aventuras pelo São Paulo e pela Roma.<br />
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Mais a Norte, após muito se ter falado numa possível saída de Fernando, o trinco experiente optou por ficar no Dragão por mais uma temporada, ou seja, até ao final do seu contrato. Iturbe foi emprestado ao Hellas Verona do primeiro escalão italiano. Já Tiago Rodrigues e Abdoulaye, rumaram ao Vitória de Guimarães, também por empréstimo. Os vimaranenses foram dos mais ativos neste último dia antes do encerramento do mercado, tendo também contratado Nii Plange ao Sporting e Chris Malonga ao Mónaco. Recorde-se que o antigo extremo congolês do clube do Principado chegou a ser catalogado como grande promessa, porém, viveu sempre à margem das expectativas criadas. Também no Minho, o Sp. Braga inscreveu o internacional sub-21 por Montenegro, Nikola Vukcevic, e vendeu Haas ao Cluj. Em Arouca, o jovem Ceballos, médio formado no Barcelona, juntou-se aos comandados de Pedro Emanuel por empréstimo do Tottenham. Nota de destaque ainda para a chegada de Bebé à Capital do Móvel. O atacante de 23 anos vai jogar pelo Paços na próxima época.<br />
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A nível internacional, o futebol inglês esteve em evidência. <b>Özil </b>assinou pelo Arsenal, obrigando Wenger a despender 50 milhões de euros pela sua contratação. Um negócio que fortalece os londrinos, que podem agora aspirar ao título, e enfraquece o Real Madrid, não sendo certo que Isco e/ou Bale consigam fazer esquecer o jogador com mais assistências na Europa nas últimas três temporadas. Uma contratação bombástica que catapultará o futebol dos Gunners para outra dimensão. Será certamente um prazer ver a tripla Walcott-Özil-Cazorla jogar.<br />
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Era também sabido que David Moyes procurava um médio de qualidade. Após ter falhado as aquisições de Thiago e Fàbregas, conseguiu convencer <b>Marouane Fellaini </b>a assinar pelos Red Devils. O belga ex-Everton custou 32 milhões e acrescentará presença física ao meio-campo, devendo fazer dupla com Michael Carrick. Em sentido contrário, chegaram ao Everton três elementos de clara qualidade: Gareth Barry, McCarthy e <b>Lukaku</b>, que chega por empréstimo do Chelsea. O Aston Villa comprou o gigante checo Kozak, o West Brom foi buscar Sessegnon por 12M€ e o QPR do 2º escalão acolheu Carrol e Assou-Ekottou, oriundos dos Spurs. Em França, o promissor Florian Thauvin forçou a saída do Lille e rumou ao Olympique de Marselha. O emblema do sul de França gastou 15M€ pelos direitos do criativo francês.</div>
Francisco Cunhahttp://www.blogger.com/profile/01549610243028721243noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-61046825069742959372013-09-02T18:45:00.002+01:002013-09-02T18:58:47.681+01:00O comportamento de Benfica e FC Porto no mercadoAzáfama no ar, "chuva" de negócios fantasiosos, vendas e compras fantasma e nervos "à flor da pele": assim se pode caraterizar o último dia do mercado de transferências estival. Mas é também tempo de observações e comentários às incursões dos clubes ao mercado. E hoje é isso mesmo que faremos: vamos analisar as contratações e vendas dos dois principais clubes nacionais, a importância que poderão ter no seu novo destino e se os clubes fizeram a melhor escolha com a sua transação.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTZtZ2mqk18GPlz0Xb8gxRewCrPtMvLwoC2vXbG4itNDJDTy6BMeA6l2iA5dNsmj3_JJVs7PTO-Oq3GqZss7DPXFW0s8dkoFZTlVN-5985Y0ST8m-j0qWveGEyvnknhTgtJvfigCPvYM/s1600/ljubomir_fejsa_2_1292b3bf_400x225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTZtZ2mqk18GPlz0Xb8gxRewCrPtMvLwoC2vXbG4itNDJDTy6BMeA6l2iA5dNsmj3_JJVs7PTO-Oq3GqZss7DPXFW0s8dkoFZTlVN-5985Y0ST8m-j0qWveGEyvnknhTgtJvfigCPvYM/s320/ljubomir_fejsa_2_1292b3bf_400x225.jpg" title="Fejsa (Benfica)" width="320" /></a></div>
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Como já era previsível (mercê da agitação destas hostes no mercado), começo por analisar o Benfica, o emblema português que contratou, claramente, o maior número de futebolistas para esta época. As apostas foram: Bruno Cortez, Lisandro López, Steven Vitória, Mitrovic, Sílvio (defesas); Fejsa, Uros Matic, Fariña, Filip Markovic e Djuricic (médios); Funes Mori, Pizzi, Jorge Rojas, Lazar Markovic e Sulejmani (avançados). Em sentido oposto, surgem Melgarejo, Hugo Vieira, Djaniny, Michel, Carole, Nuno Coelho, Felipe Menezes, Miguel Vítor, Nolito e David Simão (em definitivo); Lisandro López, Fariña, Luisinho, Roderick, Sidnei, Pizzi, Nélson Oliveira, Kardec, Airton, José Fernández e Jara (por empréstimo).<br />
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No que concerne às saídas (cinjo-me principalmente às irrevogáveis), há que se destacar o caso de David Simão, médio-centro jovem, que tem demonstrado qualidade, já experiente (alguns anos emprestado em clubes de primeira linha) e da formação e que, surpreendentemente para mim, foi "abandonado" pelos encarnados (não se percebe como é que um dos elementos com mais potencial das camadas jovens lusas nos últimos anos não foi aproveitado pelo Benfica). Mas David não é caso virgem. Bem pelo contrário! Neste verão já são vários os exemplos de gestão ruinosa, como Hugo Vieira (ridículo o modo como sai sem sequer ter jogado oficialmente pelos lisboetas), Carole (não demonstrou ser fora de série, é verdade, mas foi aposta recorrente no seu primeiro ano na Luz), Nolito (embora seja muito individualista e limitado, fez uma primeira temporada de alto nível, pelo que deveria ter sido imediatamente vendido) e, principalmente, Melgarejo, que sai, inexplicavelmente, após um ano de aprendizagem, que até foi proveitoso (os poucos erros que cometeu foram de teor técnico, não táctico).<br />
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No capítulo das compras, várias merecem nota. Desde logo, três sérvios: Lazar Markovic, figura principal do campeonato sérvio nas últimas temporadas e que, por 10 M€, já tem demonstrado um talento fantástico; Sulejmani, que chega a custo zero, só devido a divergência com os treinadores nunca se afirmou no Ajax; e Djuricic, melhor médio-ofensivo da liga holandesa e que promete trazer magia para Lisboa. Além destes, creio que apenas Sílvio (pela sua polivalência: pode alinhar a defesa-esquerdo e direito), Steven Vitória (fazia falta uma quarta opção para o eixo) e talvez Jorge Rojas (claramente aposta para o futuro) se justificavam, pois de resto os comandados de Jorge Jesus deram um exemplo cabal de como não se deve movimentar no defeso. Senão vejamos: Pizzi não era, de todo, necessário (tal é a quantidade de futebolistas com que as águias contam nas alas), o que se comprovou com o seu empréstimo ao Espanyol (porque motivo se contrata um jogador por cerca de 6 M€ - valor do passe do guarda-redes Roberto - para o ceder?); Funes Mori é só mais um numa equipa com demasiados atacantes (já para não falar no seu potencial duvidoso); com Fariña e Lisandro sucedeu o mesmo que com Pizzi; Mitrovic é mais um defesa-central contratado sem ser preciso (menos espaço para os jovens da "B"); Fejsa vai ficar um ano sentado no banco, o que não é bom para o ego de alguém que custou cerca de 5 M€; Cortez tem "pinta" de jogador de segunda divisão; e, por fim, Uros Matic e Filip Markovic chegaram possivelmente para convencerem os seus irmãos (Nemanja e Lazar, respetivamente). Muitas destas contratações ocorreram, seguramente, para precaver a possível saída de titulares. Porém, a política das "cláusulas de rescisão" afastou potenciais interessados, o que tornou grande parte dos negócios num "luxo".<br />
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Assim, com as principais figuras do ano transato no elenco, e ainda com novos jogadores de talento inegável, supunha-se que os encarnados brilhassem desde o ínicio. Contudo, tal coisa não está a acontecer. Estranho? Não, pois quem compra um Cortez e "dispensa" Melgarejo (esta temporada seria a da afirmação) e oferece a titularidade na lateral direita a Maxi Pereira não pode aspirar a mais. Assim sendo, como consequência, no cômputo geral, temos que considerar as movimentações dos encarnados como negativas, já que não conseguiu fazer dinheiro (a ver as consequências que traz à saúde das finanças), contratou jogadores reputados para emprestar (grande revés nas intenções de Luís Filipe Vieira) e descurou por completo a defesa (houve demasiada preocupação com o ataque em detrimento do setor recuado). Os avançados podem ganhar jogos, mas são os defesas que ganham campeonatos...<br />
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Mais a norte, aconteceu exatamente o oposto, com os dragões a contratarem dois tipos de futebolistas: uns indicados para camuflar zonas deficitárias; outros a pensar no futuro. No primeiro caso, chegaram Quintero, Licá, Josué, Carlos Eduardo e Herrera. No segundo, contratações de Bolat (para render Helton), Ghilas, Tiago Rodrigues, Reyes e Ricardo. Numa análise mais individual, Juan Quintero, ex-Pescara (custou 5 M€) vem trazer uma magia que se perdeu com a venda de James e que, no plantel às ordens de Paulo Fonseca, só se encontrava em Lucho. Herrera (ex-Pachuca, 8 M€) é jovem, tem uma margem de progressão enorme e será crucial para auxiliar no meio-campo (esta posição ficava algo "fraca" sem o mexicano). Reyes esperará por um lugar ao sol no eixo, o que, mais tarde ou mais cedo, ocorrerá (já é hábito no FC Porto a compra de centrais para se irem sucedendo). Licá e Josué vêm para, possivelmente, serem titulares a extremos e, pelo que se tem visto, são boas apostas. Ghilas vem acautelar a saída de Jackson (talvez daqui a um ano) e promete não acusar a pressão. Carlos Eduardo fará concorrência a Defour, Herrea, Lucho e Quintero no meio-campo portista. E, finalmente, Tiago Rodrigues e Ricardo chegam para evoluir (já demonstraram ter potencial no Vitória de Guimarães). Se neste capítulo os azuis e brancos estiveram bem, nas vendas ainda estiveram melhor: Moutinho e James saíram por 70 M€ (o que terá desequilibrado as contas foi o colombiano, que nunca mostrou ser fora de série) e Fernando e Atsu (o brasileiro ainda não é oficial), em fim de contrato, ainda valeram 21,5 M€ (4 pelo o primeiro e 17,5 pelo segundo).<br />
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Pelo que se constata, três jogador importantes dos nortenhos foram transferidos (o "polvo", o "bandido" e o centrocampista português) mas, mesmo assim, o plantel não perdeu qualidade. Pelo contrário, até melhorou.Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-14029435211472404062013-09-01T23:15:00.001+01:002013-09-01T23:17:25.245+01:00Mudança de panorama em AlvaladeBruma e Ilori: dois jogares que se encontravam em litígio com o Sporting e que acabaram por render 20 milhões de euros. Ambos prometem muito no mundo do futebol, mas a insatisfação apresentada e a vontade em não renovar acabam por tornar este um negócio proveitoso para os leões. Será que com Bruno de Carvalho ao leme o emblema de Alvalade perderá a fama de mau vendedor?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdAkma3ePaovW6kdrNzcn0jDsdRiffQG2GiFbdoh2pPg3rcGunE6NAs9XTpqIBE4fNZnzUnlpJwEOVAWzSkynhIoTRSBhuSKO-9hChmMZ4Y5kqNHlwPI1do4bNUfAZqx3NbKaVCJpvK6L/s1600/bruma4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdAkma3ePaovW6kdrNzcn0jDsdRiffQG2GiFbdoh2pPg3rcGunE6NAs9XTpqIBE4fNZnzUnlpJwEOVAWzSkynhIoTRSBhuSKO-9hChmMZ4Y5kqNHlwPI1do4bNUfAZqx3NbKaVCJpvK6L/s320/bruma4.jpg" title="Bruma (Sporting)" width="320" /></a></div>
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Tendo em conta o histórico de vendas a baixo custo e em maus "timings", é definitivamente impressionante a forma como a direção verde e branca conseguiu encaixar mais de duas dezenas de milhões de euros com a saída do extremo para o Galatasaray (12M€) e do central para o Liverpool (8,2M€). Serão possivelmente duas das melhores vendas no futebol nacional nos últimos tempos se atentarmos ao facto de que daqui a não muito tempo ambos poderiam rumar a outras paragens sem qualquer retorno financeiro. Na minha opinião, este verão poderá muito bem vir a representar um ponto de viragem no que à abordagem ao mercado por parte do Sporting diz respeito. O Sporting tem adquirido jogadores com qualidade, mas apenas por valores abaixo da "módica" quantia de 3 milhões de euros (Jefferson, Maurício e Montero foram baratos e têm tomado conta do recado), aparentando ter falhado pouco no momento do "casting" (bom trabalho de Jardim). Além do mais, a ascensão de jovens da Academia ao plantel principal tem sido uma constante e o corrente sucesso desta aposta pode muito bem vir a gerar mais e maiores ganhos, aliviando a dívida e ajudando a construir um futuro de êxito desportivo. </div>
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Relativamente a Bruma e a Ilori, o seu futuro continua a ser uma incógnita. Ambos enfrentarão concorrência pesada nos seus novos clubes. Na Turquia, o ala luso-guineense terá que lutar por um lugar com Amrabat, Hamit Altintop, Albert Riera, Kazim Kazim e até com os próprios Burak Yilmaz e Sercan Yildirim, enquanto que, em Inglaterra, o central de 20 anos não terá tarefa mais fácil, antes pelo contrário. O ex-PSG Sakho, Agger, Skrtel, Kolo Touré e Coates serão os seus concorretes ao posto central da defesa do clube de Anfield. Sendo assim, poderão não chegar à titularidade a curto/médio prazo, algo que poderá abrandar o seu crescimento como atletas. Se ambos tivessem permanecido mais um ou dois anos em território nacional, teria sido melhor para ambas as partes (maior proveito desportivo e financeiro dos jogadores por parte do Sporting, mais oportunidades para ambos e, consequentemente, a possibilidade de ganharam um outro traquejo um pouco mais cedo nas suas carreiras), porém, mais uma vez, o dinheiro rápido e fácil falou mais alto para estes jovens futebolistas lusos.</div>
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Quanto às qualidades futebolistas dos já ex-leões, a velocidade e a técnica de Bruma irão certamente causar estragos em solo otomano. Não sou apoiante da ideia de que é um novo Ronaldo, mas, caso mantenha as ganas em ganhar e se foque menos no mundo extra-futebol, terá um futuro brilhante pela frente. Todavia, não nutro o mesmo sentimento por Tiago Ilori. Apesar de ser muito veloz, rápido e alto, sempre achei que lhe faltava algo em termos táticos. No entanto, admito que possa estar enganado e o futebol inglês até é aquele que se adequa mais às suas características. O Sporting sentirá certamente a falta de ambos, mas lá estarão Carrillo, Cissé, Capel, Wilson Eduardo e Labyad de um lado e Dier, Maurício e Rojo (a saída de Ilori até ajudará a abrir espaço à entrada de Semedo e Tobias Figueiredo na equipa A) do outro para suprir as suas ausências. </div>
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De qualquer das formas, a sua afirmação será sempre positiva para a seleção nacional. Portugal precisa urgentemente de um central de qualidade (apesar de Ilori, nascido em Londres, poder vir a ser pressionado de forma a jogar pela seleção inglesa) e de jogadores de classe mundial na frente de ataque. </div>
Francisco Cunhahttp://www.blogger.com/profile/01549610243028721243noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-22577152698398805492013-09-01T19:46:00.003+01:002013-09-01T19:55:56.806+01:00Magia de Markovic empata SportingO derby da 2ª circular é sempre assim: emocionante, duro, polémico e vibrante. Ontem Sporting e Benfica encontraram-se à terceira jornada em Alvalade e a equipa da casa entrou decidida a fazer sofrer o velho rival. Começou a todo o gás, marcou cedo pelo inevitável Montero e procurou não deixar espaços ao adversário. Contudo, o azarado Benfica (esgotou as três substituições devido a lesões) acabou por beneficiar de todo esse azar e ver saltar do banco o jovem prodígio Markovic. Pouco depois, o pequeno grande jogador foi por ali fora e encarregou-se de assumir toda a responsabilidade encarnada. Empate e um jogo fantástico logo a começar a época. As cerca de 46 mil pessoas presentes foram para casa com a sensação de que o futebol não tem desporto igual.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEildSYbdbQyHvx_Y0pa3X8mBD1fDLdNS_SV8-pLV98cjASGmAyib_9qBnX8mqqLj5ZYV0EYRyMbDIox_WurnEBjP40mvTXx_9Ls-hS9WiS04HLZBNiAFhDeRIKr1hR2_LtNJXsx_VilKPw/s1600/ngC195AA6C-B324-4226-92DC-7D740714C491.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEildSYbdbQyHvx_Y0pa3X8mBD1fDLdNS_SV8-pLV98cjASGmAyib_9qBnX8mqqLj5ZYV0EYRyMbDIox_WurnEBjP40mvTXx_9Ls-hS9WiS04HLZBNiAFhDeRIKr1hR2_LtNJXsx_VilKPw/s320/ngC195AA6C-B324-4226-92DC-7D740714C491.jpg" title="Um derby é sempre um derby (foto: Miguel Barreira)" width="320" /></a></div>
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O jogo de ontem acalentava forte expectativas. O Sporting trazia consigo um arranque de época prometedor e a esperança de receber e vencer o seu grande rival. Os miúdos iam ter o seu primeiro teste de fogo e a curiosidade aumentava. Do outro lado, os adeptos encarnados procuravam uma resposta cabal da sua equipa, condigna com as épocas anteriores e um regresso às exibições convincentes. Alguns jogadores, como o caso dos laterais, estavam bastante abaixo das exigências do clube e a falta de condição física preocupava Jorge Jesus e todos os seus adeptos. Quando a bola começou a rolar, os cerca de 46 mil adeptos presentes em Alvalade colocaram bem os pontos nos is: trata-se de um derby, de grandes emoções, vivido por verdadeiros apaixonados do desporto rei e um jogo sentido como poucos. A mensagem foi bem captada pela equipa leonina e o início de jogo foi verdadeiramente demolidor. Uma série significativa de cantos conquistados, muito jogo lateral e, fruto de uma bela combinação entre André Martins e Fredy Montero, o colombiano coloca de cabeça para o fundo das redes. Um a zero, Alvalade rebentava de tamanha emoção e o Sporting saía na frente. Quanto ao Benfica, demorou bastante a entrar no jogo, a acertar passes e jogadas. Nico Gaitan foi dos que mais tentou levar perigo à área de Rui Patrício mas os seus lances individuais de pouco ou nada serviram. Foi mesmo através do insistente lançamento lateral longo que os encarnados chegaram com mais perigo, levando a bola a embater na barra antes de sair. O intervalo veio já com duas substituições forçadas: Ruben Amorim e Markovic já estavam em campo para render Enzo e Sálvio. Aumentava-se assim a preocupação das hostes benfiquistas, contrastando com o agrado da exibição e do resultado, por parte dos leões. A segunda parte trouxe um jogo diferente, um Sporting mais receoso e expectante, menos mandão e controlador. O Benfica, sentindo o jogo e puxando dos galões, procurou ir para cima do adversário. Mas, eis que Nico Gaitán se aleija e abre a porta de entrada a...Óscar Cardozo. Sim, o paraguaio que passou o defeso com um pé fora do Benfica. Foi a sua estreia na liga deste ano e era mais um homem para o ataque. Todavia, foi Markovic a dar nas vistas. Primeiro, ameaçou Rui Patrício com um lance individual de encher o olho mas a fracassar na hora da verdade. No seguimento do lance, Rodrigo volta a desperdiçar, vendo o capitão leonino fazer duas paradas de grande nível. Duas verdadeiras "manchas". Só que, após o ameaço, Markovic não desperdiça e ao jeito de "Messi", leva a bola por ali fora, contornando jogadores verde e brancos com um drible curto e bola "coladinha" ao pé, fazendo um túnel à saída de Patrício. Tudo empatado, pura magia e o público rendido. Até ao fim o jogo deixou de ficar tão partido e o Benfica recuou. O Sporting acalmou e voltou a ficar mandão mas não mais se alterou o marcador. Fredy Montero tentou ainda de livre mas Artur negou-lhe novo golo. No fim, tudo igual, ninguém teve razões para festejar. O Sporting sente que ganhou equipa, o Benfica sente que sobreviveu a um difícil campo num momento também ele difícil.<br />
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Finalizando, dizer que Hugo Miguel não teve a estreia em derbys que desejaria. No golo de Montero, aquando do passe do colombiano para André Martins, existe fora de jogo, da responsabilidade do seu auxiliar. Depois surgiram lances complicados como a duríssima entrada de Maxi ainda na primeira parte, já sem bola, bem como as consequentes faltas na segunda parte. Mas, outro lance importante trata-se da "gravata" de Maurício a Cardozo em plena área leonina, impedindo o paraguaio de saltar. Tanto lance polémico trouxe ainda mais sabor ao derby.<br />
<br class="Apple-interchange-newline" />Hoje o Futebol Clube do Porto ganhou ao Paços de Ferreira e aumentou a vantagem sobre os encarnados para 5 pontos e descolou da turma de Alvalade, deixando-a com 2 pontos de atraso. Fruto destes resultados, pode-se dizer que foram os Dragões os grandes vencedores da jornada.Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-38410625389973762252013-08-31T19:00:00.002+01:002013-08-31T22:20:23.497+01:00Os estreantes no derby eterno<div>
Benfica e Sporting são os dois grandes de Lisboa que todos os anos proporcionam o derby português mais escaldante. A cidade já se habituou a todo este encanto que antecede os jogos, desde o frenesim inicial, de apostas, previsões e discussões de tácticas até ao seu demorado estado de acalmia, onde os dias seguintes trarão um ego tão elevado ao adepto vencedor e que todos os demais tentarão evitar... Assim é o derby de todas as emoções, de todas as histórias e de todos os encantos. Passa de avó para neto ou de pai para filho, mas tem a capacidade de parar uma cidade ou até mesmo um país. O verde e o Vermelho ganham uma importância tal que ninguém fica indiferente. Hoje é dia de derby e estão convocados os estreantes Fredy Montero, Welder, Maurício, Gerson Magrão, Slimani e Cissé pelo lado leonino e Markovic, Funes Mori, Bruno Cortez, Djuricic, Sulejmani e Fjesa, pelo lado encarnado.<br />
Será que estes estreantes saberão a importância de um derby?<br />
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Começando pelo lado da equipa da casa, o Sporting Clube de Portugal procura estabilidade directiva e uma época de recuperação, capaz de alcançar as competições europeias e os lugares cimeiros. Tendo um plantel extremamente jovem e maioritariamente formado por jogadores da sua "cantera", destacam-se os novatos nestas andanças:<br />
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<b>Fredy Montero -</b> o avançado colombiano chegou agora a um clube europeu, pela porta do nosso país e arcando com a responsabilidade de manter a imagem de marca dos colombianos: golos, classe e espetáculo. Após um início de campeonato prometedor, com 4 golos em 2 jogos na liga, Montero entra hoje em campo para um jogo completamente diferente dos que tem jogado e recaindo sobre ele a esperança de milhares de adeptos. Veremos se conseguirá arranjar espaço a Garay e/ou Luisão, procurando fazer uso da sua técnica individual apuradíssima.<br />
O jovem lateral brasileiro <b>Welder</b> já jogou no "Timão" e está habituado a ambientes complicados mas, ao ritmo do futebol europeu, o de hoje, é o primeiro. Provavelmente começará no banco mas com certeza vibrará com os companheiros e quererá iniciar uma etapa de sucesso agora no velho continente. Continuando, <b>Maurício</b> tem sido um elemento chave neste recente Sporting de Leonardo Jardim e a sua completude física transmite segurança aos restantes companheiros e o seu jogo de cabeça uma arma a explorar. Todavia, um derby desta natureza é uma novidade e aguardamos com expectativa pela sua reacção. <b>Gérson Magrão</b> é o brasileiro mais experiente a nível europeu no plantel leonino mas cumpre hoje também o seu primeiro Sporting-Benfica. A sua idade pode-lhe dar uma maior capacidade de controlo emocional. É uma dúvida a sua utilização mas arrisco-me a dizer que começará no banco de suplentes. Já <b>Cissé</b> está acostumado a ver grandes clássicos do futebol português mas não a jogá-los. A Briosa libertou-o este ano e será um elemento de futuro da equipa leonina. Mais derbys virão e provavelmente este ainda não será o seu. Por fim, referência a <b>Slimani,</b> o homem sombra de Montero. O argelino veio para Portugal para conquistar títulos, reputação e o coração dos adeptos leoninos. Ora hoje, na sua estreia em derbys, um golo seria a melhor prenda que podia dar e receber.<br />
Quanto a jogadores como <b>Wiliam Carvalho</b> e <b>Wilson Eduardo</b>, terão a oportunidade de entrar em campo com a camisola do seu clube de há vários anos, que os formou e lhes deu projecção futebolística. Mesmo nunca tendo vivido de perto um derby do escalão maior do campeonato português, desde muito cedo cresceram no seio desta rivalidade e o Benfica não lhes é desconhecido.<br />
O universo Sporting aguarda expectante por este jogo, pela reacção da sua jovem equipa aos grandes duelos e procura ferir de orgulho o seu grande rival.<br />
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Por seu lado, o Sport Lisboa e Benfica visita os vizinhos e rivais leoninos com a ambição de ganhar e dar um pontapé na instabilidade recente que se tem criado, uma onda de contestação às opções do seu presidente e treinador. Apesar de ser uma equipa forte e compacta, assente em processos de longo tempo e com uma espinha dorsal já bem conhecida, também ele trará novidades para o relvado. Desde logo, <b>Markovic</b>, um menino sérvio que tem encantado os adeptos encarnados com a magia do seu futebol. Todavia, treinou condicionado esta semana e não se sabe se fará parte da equipa encarnada. Os escaldantes derbys sérvios serviram de partida para o de hoje. O também sérvio <b>Fejsa</b> apresenta-se aos adeptos como a mais recente aquisição e pretende mostrar serviço o quanto antes. Tendo sido contratado ao Olympiakos, próximo adversário das águias na Liga dos Campeões, já está habituado a estádios cheios, apupos e confusões de todo o tipo. Um jogador a ter em conta. <b>Djuricic</b> e <b>Sulejmani</b> completam o novo filão sérvio e ambos se estrearão com a camisola do Benfica em derbys. Muito se espera destes dois que no país das tulipas já viveram encontros emocionantes. Hoje tentarão acrescentar algo mais à festa do futebol e ajudar o Benfica a levar os três pontos. Por fim,<b> Bruno Cortez</b> e <b>Funes Mori</b>. O avançado argentino traz consigo toda a irreverência característica da sua idade e a famosa "raça" argentina, bem como a paixão dos emocionantes River-Boca. Contudo, a sua juventude e a temível concorrência que enfrenta não devem dar hipóteses ao jovem avançado. Por fim, Bruno Cortez, um brasileiro contratado para jogar e ocupar um dos lugares mais debilitados dos últimos tempos. É uma aposta do treinador encarnado e espera-se que seja de valor seguro e para durar. As suas recentes exibições não têm impressionado e o lateral brasileiro procurará jogar sereno e bem. Só assim estará ao abrigo de todas as críticas. Hoje pisará um campo complicado, num jogo frenético e de fortes emoções. Em São Paulo presenciou derbys de emoções fortes mas nunca com a sua "cabeça a prémio". Veremos como jogará quando sabe que pela frente deverá ter um dos jogadores mais rápidos do nosso campeonato- Andrés Carrillo.<br />
Posto isto, o Benfica procura virar a página recente e continuar a vincar a sua superioridade tão notória nestes últimos anos. Nada melhor que conseguir tudo isso à custa do seu velho rival.</div>
Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-87337939040799411772013-08-31T15:55:00.002+01:002013-08-31T15:55:50.646+01:00Uma casa sem alicerces<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Nos últimos anos, Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus têm tentado conceber um projeto vencedor. Para isso, foi necessário investir em "caras novas". Nesse sentido, chegaram ao Benfica jogadores de elevada qualidade para o meio-campo e para a frente de ataque, já para a defesa o mesmo não se pode dizer, principalmente quando olhamos para as laterais. Os dirigentes encarnados olvidaram a impossibilidade de construir uma casa sem alicerces por três ocasiões consecutivas, insistindo em cometer os erros do passado. Mais uma vez, tudo poderá ruir por pura incompetência de quem comanda o dinheiro.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg59Wz9UUSXiZzDD6sIQjlreWHSyAvuxhkNFyj-nheJJDTtZyv0t2zKclbRP7uyoIbuwErq1W-LGl0X-yq_xQr38d4Kvl7CfmBXm2M5_z7pM1WRYnW3y_XPKL7gsjsow0N4YcWdMxBHAQ0D/s1600/BrunoCortez2013Benfica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg59Wz9UUSXiZzDD6sIQjlreWHSyAvuxhkNFyj-nheJJDTtZyv0t2zKclbRP7uyoIbuwErq1W-LGl0X-yq_xQr38d4Kvl7CfmBXm2M5_z7pM1WRYnW3y_XPKL7gsjsow0N4YcWdMxBHAQ0D/s320/BrunoCortez2013Benfica.jpg" title="Bruno Cortez (Benfica)" width="320" /></a></div>
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Se compararmos o plantel das águias com o do principal rival, o FC Porto, é óbvia a disparidade de qualidade entre ambos os plantéis no setor mais recuado. Na Invicta, muitos milhões foram usados para adquirir jogadores do calibre de Danilo (18M€), Otamendi (4M€ por 50% do passe), Mangala (6,5M€) e Alex Sandro (11M€), ou seja, 39,5 milhões de euros ao todo, para não falar de outros jogadores como Diego Reyes. E foi nesta estabilidade defensiva gerada por estes atletas que o futebol da turma azul e branca se baseou para arrecadar três títulos consecutivos. </div>
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Mais a sul, muito dinheiro foi investido para os últimos 2/3 do terreno, sendo sempre privilegiado o ataque em detrimento da defesa. No entanto, não é por se praticar um futebol ofensivo que se pode menosprezar o trabalho defensivo. Antes pelo contrário: neste tipo de futebol, os jogadores mais defensivos, sempre atentos a possíveis contra-ataques, terão que ter velocidade, rapidez de pensamento e reação e saber ocupar o espaço, para além de também terem de ser capazes de criar jogo. </div>
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Para a esquerda, a solução passou sempre por adaptações (Coentrão - único caso de sucesso - e Melgarejo) e contratações a baixo custo (Emerson e Cortez). É óbvio que a Cortez lhe falta muita coisa, tanto ofensivamente, tanto defensivamente. Para a direita, a Maxi começam a faltar as pernas (será devido à idade ou à sobrecarga física do uruguaio?), sendo já hábito ver "El Mono" a ser ultrapassado em velocidade pelos oponentes e obrigado a fazer falta. O lateral-direito de 29 anos sempre denotou dificuldades táticas, porém a sua raça e a sua rapidez ocultavam essas deficiências e chegaram a dar-lhe o rótulo de Top Mundial na posição (pelo menos, para alguns). Luisão também já não tem capacidade para estar a dobrá-lo constantemente, ao contrário de Garay, e, por isso, o Benfica até tem sofrido mais pela direita do que pela esquerda. </div>
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No centro, encontro 4 jogadores de qualidade inegável (Garay, Lisandro, Luisão e Steven Vitória), porém, a falta de velocidade e uma certa apatia da dupla Luisão-Garay também têm causado alguns dissabores aos pupilos de JJ, principalmente no que às bolas altas e nas costas diz respeito. A aparente intranquilidade do guardião Artur Moraes também não tem ajudado, tendo o mesmo colecionado alguns frangos no decorrer da época passada. Talvez a concorrência de alguém como Oblak lhe faça bem e o obrigue a subir a parada.</div>
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Se fosse eu o treinador do clube da Luz, apostaria em André Almeida, Lisandro, Garay e Melgarejo (caso se confirme a sua saída para o Krasnodar, Sílvio), incrementando a velocidade e a inteligência tática nesta zona de campo. Como não o sou, é esperar para ver o que originarão estas opções do técnico amadorense.</div>
Francisco Cunhahttp://www.blogger.com/profile/01549610243028721243noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-74940757736865280852013-08-31T13:57:00.002+01:002013-08-31T14:48:01.019+01:00Sporting vs. Benfica: o que esperar?Realiza-se hoje à noite um dos jogos mais aguardados deste início de época em Portugal: o eterno clássico Sporting vs. Benfica. Duas equipas cada vez mais distintas (objetivos de temporada, elenco inicial, dinheiro investido), é verdade, mas que prometem um bom espetáculo de futebol, como é apanágio neste género de confrontos. Mas quem vencerá? Qual o favorito?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfiZWzALnciJ60Ig96-PiRQmhliMykETOBPTw2znXAdj1vK_JCH6h_IWnpc97o7pYZXcxcsqb5PyyiY8x4ExosSXY2K2qVkjfKDn9HBa0sOoIk-Yyprp-ooLr3xWP-OQ-CzGfpIsfTzyA/s1600/ng85F17540-5A1D-42A0-AD7B-6AE1E2291BFC.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfiZWzALnciJ60Ig96-PiRQmhliMykETOBPTw2znXAdj1vK_JCH6h_IWnpc97o7pYZXcxcsqb5PyyiY8x4ExosSXY2K2qVkjfKDn9HBa0sOoIk-Yyprp-ooLr3xWP-OQ-CzGfpIsfTzyA/s320/ng85F17540-5A1D-42A0-AD7B-6AE1E2291BFC.jpg" width="320" /></a></div>
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Como comecei por referir, o desafio ao qual assistiremos terá dois intervenientes muito diferentes, ao invés do verificado em <i>derbys </i>anteriores. Por um lado, os visitados revelam-se de "cara lavada", é um facto, mas com pretensões que em nada orgulham o passado: o objetivo, nesta campanha, passará por uma luta ante o Sporting de Braga pelo acesso à Liga dos Campeões. E, pelo que se conhece de Leonardo Jardim, os objetivos não se alteram a meio da temporada... No outro extremo surge o Benfica, vice-campeão nacional, e cuja única intenção é vencer a Liga: qualquer outro resultado terá de ser considerado um fracasso épico e que, consequentemente, colocará o lugar de Jorge Jesus em risco. Além destas diferenças, há uma que salta logo à vista e que se relaciona com a aposta na "prata da casa": enquanto os leões são "reis", esperando-se que alinhe de início com cerca de 6 elementos da formação, as águias têm revelado uma fraca apetência por este ponto (o que não significa que as camadas jovens não tenham qualidade). Diretamente ligado a isto está o investimento feito no reforço da equipa: a maior contratação efetuada pela turma de Jardim foi Montero, que custou cerca de 3 M€; já os comandados de Jesus realizaram transações consideráveis, como Markovic (10 M€) e Djuricic (6,5 M€). E já que estamos numa maré de comparações, por que não dar atenção à época rubricada até ao momento? Enquanto que os leoninos tem afastado os "fantasmas" do passado, com exibições conseguidas e goleadas (que lhes dá o primeiro posto da classificação, apesar de partilhado), os encarnados ainda não convenceram, jogando de um modo previsível e sem "magia". Assim sendo, a partida assume contornos de jogo crucial, essencial para tirar as dúvidas a respeito da qualidade de ambos os conjuntos e, possivelmente, para dar uma injeção de confiança aos jogadores (neste caso, cinjo-me principalmente aos futebolistas do Benfica, apesar de um triunfo sobre um rival seja importante para qualquer clube).<br />
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Noutra circunstância, os visitantes seriam favoritos: investiram mais, possuem elementos mais experientes (bem como o treinador) e apontaram à conquista do título. Todavia, tal não ocorrerá neste duelo, havendo muitos a considerar a instituição dirigida por Bruno de Carvalho a favorita, acima de tudo pelo que têm realizado até à data. No meu ponto de vista, será "50/50". E digo isto baseando-me na qualidade do elenco que JJ tem à sua disposição, no qual só há lacunas nas laterais (algo que será seguramente aproveitado pelos da casa), pois, de resto, os forasteiros, apesar de ainda só se terem passado duas jornadas, ainda não revelaram nada de excecional, ao invés do Sporting, anormalmente forte e dominador nestes primeiros desafios. Mas, enfim, em futebol tudo pode acontecer, pelo que não só se deve esperar pelo jogo.Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-22697862232102932032013-08-30T19:52:00.002+01:002013-08-31T13:40:02.193+01:00Liga Europa: Em busca da sorte perdidaEstoril, Paços de Ferreira e Vitória de Guimarâes, os sobreviventes portugueses, conheceram hoje os seus grupos e adversários na Liga Europa. Ambas as equipas não foram bafejadas pela sorte e entram em competição com um pensamento em mente: não será fácil alcançar a fase posterior da competição e todos os jogos terão de ser jogados como se fossem os últimos. Depois, é esperar que a sorte que agora foi madrasta, os acompanhe em fase ulterior. Equipas como Sevilha, Fiorentina, Bétis e Lyon farão parte da árdua caminhada lusitana.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwBPN449RdGt4WAvH3sIEdp8FPCPzzUXbuXvJAqpMe0bePnSupV0wL_jUfHvae7iYUS861SSs2IZDaI8FJQI401d2E-hNx91pj0hXNi3f0zM3dUg1oBBf15u-E-sXAdgT49VLhCW0eBq8/s1600/17_liga_europa+(zerozero.pt).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwBPN449RdGt4WAvH3sIEdp8FPCPzzUXbuXvJAqpMe0bePnSupV0wL_jUfHvae7iYUS861SSs2IZDaI8FJQI401d2E-hNx91pj0hXNi3f0zM3dUg1oBBf15u-E-sXAdgT49VLhCW0eBq8/s320/17_liga_europa+(zerozero.pt).png" width="320" /></a></div>
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O sorteio de hoje trazia toda a expectativa possível para as equipas portuguesas e o "relegado" Paços de Ferreira esperava encontrar a sorte que não obteve na competição acima, a liga "milionária". Foi no grupo E que se enquadrou a equipa da capital do móvel, vendo o carrasco bracarense Pandurii (do guarda-redes português Mingote) e o Dnipro do português Bruno Gama e Matheus (ex-Braga) saírem-lhe em sorte. Para finalizar, os "viola" da Fiorentina,do ex-leão Matias Fernández, fechando o grupo e complicando as contas. Vida difícil mas não impossível.<br />
No Grupo H ficou o Estoril, estreante nestas andanças e um adversário verdadeiramente imprevisível. Todavia, o Sevilla de Espanha e dos portugueses Diogo Figueiras, Beto e Daniel Carriço, os Checos do Slovan Liberec e o Friburgo, equipa sensação da época transata na poderosa Bundesliga, completaram um grupo forte, de elevado grau de dificuldade, ainda para mais quando se trata de um estreante. O "outsider" da linha procurará surpreender a Europa do futebol.<br />
Finalizando, o grupo do Vitória. O Rijeka, da Croácia, parte como uma equipa acessível aos jovens conquistadores mas os fortíssimos Lyon (de Anthony Lopes e Miguel Lopes) e o Bétis de Sevilla completam o grupo e atribuem-lhe uma dificuldade acrescida. Será o Vitória capaz de partir à conquista da Europa? A sua fantástica massa adepta acredita que sim.<br />
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Agora é só esperar que a bola role e que as surpresas aconteçam um pouco por toda a Europa do Futebol.</div>
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Tiagohttp://www.blogger.com/profile/09710943926124841409noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-60540487672840099402013-08-29T19:10:00.001+01:002013-08-29T20:18:27.063+01:00Benfica e FC Porto com altas probabilidades de passaremRealizou-se hoje o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, edição 2013/14 que terminará no Estádio da Luz. Os dois clubes portugueses em prova (Benfica e FC Porto), que curiosamente faziam parte do pote 1, ficaram, assim, a conhecer os adversários com quem medirão forças. As águias enfrentarão, no grupo C, o PSG, o Olympiakos e o Anderlecht, ao passo que os dragões terão a vida um pouco mais difícil, jogando ante o Zenit, o Atlético de Madrid e o Áustria de Viena no grupo G.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIZcZhVJNb_Y9ku9NA2RbBwNPUx1bXaZj8-KK_doArhaytgvSFD0OhUYx8xwIvV9jx6OBIFbR08k6-_r7ycicxyNdVuIzwNMY4W36MlGi8rhqXOF-PqU_iqv0Pwf6qXsx5T9SZRFM87Og/s1600/sorteio+champions2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIZcZhVJNb_Y9ku9NA2RbBwNPUx1bXaZj8-KK_doArhaytgvSFD0OhUYx8xwIvV9jx6OBIFbR08k6-_r7ycicxyNdVuIzwNMY4W36MlGi8rhqXOF-PqU_iqv0Pwf6qXsx5T9SZRFM87Og/s320/sorteio+champions2.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>Análise à "sorte" dos lusos:</b><br />
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<b>Benfica: </b>À imagem do ano transato, os encarnados foram sorteados num grupo que lhes permite sonhar com a passagem aos "oitavos". Efetivamente, mesmo o PSG, claramente o maior rival, pode ser suplantado pelos comandados de Jorge Jesus, já que o início de temporada não tem sido muito prometedor (a mudança de treinador pode ser um dos motivos). Relativamente ao Olympiakos, é necessário ter cautela, pois o clube do Piréu tem construído uma autêntica "ditadura" nacionalmente e, em casa, pode vir a revelar-se complicado. Finalmente, o Anderlecht, sem o fulgor de outros tempos (já não tem capacidade para chegar à final de uma competição internacional) continua a ser perigoso, principalmente na posição de visitado. Independentemente de tudo, os lisboetas têm obrigação de passar, quer pelo facto de terem partido no pote dos "favoritos", quer pelo facto de não serem obrigados a deslocações muito cansativas.<br />
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<b>FC Porto: </b>Grupo mais difícil que há um ano mas que, mesmo assim, abre boas perspetivas para atingir a próxima fase da Champions. Claramente, serão três os candidatos para os dois primeiros postos: os portistas, Atlético de Madrid e Zenit, sendo que o Áustria de Viena pode ser importante para retirar pontos aos favoritos. Os espanhóis, apesar de tradicionalmente se darem mal com os ares do Dragão, têm-se revelado uma equipa cada vez mais fiável, incapaz de lutar pela La Liga, é verdade, mas ainda assim com condições para realizar boas prestações nas provas da UEFA. O caso dos russos é um pouco diferente, já que são dotados de grande irregularidade, o que numa competição deste calibre pode revelar-se fatal. No entanto, a qualidade individual de alguns elementos (nomeadamente Hulk, que regressará a "casa") tem de ser tida em conta. Por fim, os austríacos, como já foi comentado, estão à parte, pelo que não se deve aguardar muito dos de Viena. É caso para dizer que podia ser pior, mas também melhor. Contudo, em condições normais, estes representantes nacionais têm tudo para prosseguir a sua carreira nesta edição da Champions.<br />
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<b>Restantes grupos:</b><br />
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<b>A: </b>Manchester United; Shakhtar; Bayern Leverkusen; Real Sociedad;<br />
<b>B: </b>Real Madrid; Juventus; Galatasaray; Copenhaga;<br />
<b>D: </b>Bayern Munique; CSKA; Manchester City; Viktoria Plzen;<br />
<b>E: </b>Chelsea; Schalke; Basileia; Steua;<br />
<b>F:</b> Arsenal; Marselha; Dortmund; Nápoles;<br />
<b>H:</b> Barcelona; Milan; Ajax; Celtic;Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-39943986338982805482013-08-28T22:32:00.001+01:002013-08-28T23:27:59.198+01:00Craques de amanhã: HalilovicInternacional A, figura importante no clube mais titulado do seu país e acaba de movimentar cerca de 15 M€ numa transferência. Tais dados seriam usuais num futebolista a partir dos 21/22 anos (também há exceções à regra, evidentemente), mas, neste caso, trata-se de um jogador de 17 (completados à pouco mais de dois meses): Alen Halilovic.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9z4n3UH1Tm8IQ_6CwmYprE4mGS90amVUIe6K4pG2M4awF20X9MzOwk_5-HX_xF09r535ui6pis3L1_C3YrEM7Uz0HAR__zCZJ_vwVfkZtgbo2AH3qL9yUhASBcP6YXp3_DQur76WVpFI/s1600/ng2236505.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9z4n3UH1Tm8IQ_6CwmYprE4mGS90amVUIe6K4pG2M4awF20X9MzOwk_5-HX_xF09r535ui6pis3L1_C3YrEM7Uz0HAR__zCZJ_vwVfkZtgbo2AH3qL9yUhASBcP6YXp3_DQur76WVpFI/s320/ng2236505.JPG" width="320" /></a></div>
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Nascido em Dubrovnik, Croácia, em 1996, Alen completou toda a sua formação como futebolista no Dínamo Zagreb. Porém, o jovem "queimou" etapas, já que aos 16 anos, ao invés de seguir o curso natural e representar os sub-17, já estava a lutar "taco-a-taco" com os melhores na liga croata sagrando-se, nessa mesma época, campeão participando, ainda, na Liga dos Campeões (realizou 3 partidas). O saldo foi deveras positivo, uma vez que aos 20 jogos (10 a titular) somou 2 golos e excelentes exibições. Com estes registos, aliado a um potencial tremendo, foi com naturalidade que vários emblemas de nomeada o tentaram contratar. Primeiro, foi veiculado o interesse do Manchester City, mas haveria de ser o Tottenham a levar a melhor pelo concurso do talentoso médio, desembolsando 20 M€ (no negócio também estava incluído Tim Jedvaj), se bem que apenas rumará a Londres na próxima temporada, quando perfizer 18 anos.</div>
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Já comparado a Luka Modric, seu antecessor no Dinamo Zagreb e nos <i>spurs</i>, o camisa 19 atua preferencialmente como médio ofensivo (tal como o companheiro de seleção), apesar de também poder atuar mais descaído para a direita. Dono de um pé direito absolutamente fantástico, pese o seu aspeto franzino (algo que tem de melhorar, embora seja próprio da idade), Alen possui um vasto reportório de recursos técnicos, que lhe permite fintar com grande qualidade, destacando-se também no capítulo do passe (como bom organizador de jogo que é). Embora seja constantemente acareado a Modric, vejo neste centrocampista mais semelhanças com Robert Prosinecki, uma das principais figuras dos Balcãs na década de 90 (vencedor da Liga dos Campeões, debutou por Real Madrid e Barcelona), também um exímio "maestro". </div>
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Com o futuro próximo selado (já tem o tal acordo com o conjunto de Villas-Boas), Halilovic tem tudo para singrar no futebol mundial e, atrevo-me a dizer, se não se "perder" com problemas extrafutebol, pode perfeitamente seguir as pisadas de "Prosikito", pois talento não falta.</div>
Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4340247918027674862.post-14010214263903080252013-08-27T23:34:00.002+01:002013-08-28T00:32:17.917+01:00Uma fábrica de talentos chamada Southampton FC1 Taça de Inglaterra: é este o único grande troféu que embeleza o palmarés do Southampton, um clube que desde a sua formação, em 1885, nunca se evidenciou pelas conquistas (além da FA Cup só venceu títulos em escalões secundários), mas sim pela excelência das suas camadas de formação. Efetivamente, os <i>saints </i>não revelaram apenas um ou dois grandes jogadores, como ocorre com grande parte dos emblemas britânicos; pelo contrário, deram a "conhecer ao mundo" uma dúzia de futebolistas de eleição, cujo exemplo paradigmático é Gareth Bale. Bem-vindos às camadas de formação do Southampton.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_AqB1QmwhwY6t3UGUz9I1YgZGKKsPbQbeA_YRKSf64GcsoErTw7nX66cgiGnDsRPLny4XPXlUhL1T1XX5TXfN6HRwXrdzM5ATrcEt9fBnS9sbKqyvre-euzCV-e3oM6Pe2VOf6DVMPsc/s1600/1727161526.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_AqB1QmwhwY6t3UGUz9I1YgZGKKsPbQbeA_YRKSf64GcsoErTw7nX66cgiGnDsRPLny4XPXlUhL1T1XX5TXfN6HRwXrdzM5ATrcEt9fBnS9sbKqyvre-euzCV-e3oM6Pe2VOf6DVMPsc/s320/1727161526.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>Matthew Le Tissier: </b>Um dos britânicos mais tecnicistas dos últimos anos, Le Tissier é, provavelmente, o melhor jogador da história do Southampton, emblema pelo qual debutou durante 16 temporadas. Goleador, tendo em conta que era centrocampista (161 tentos) destacou-se sobretudo na marcação de grandes penalidades (só desperdiçou uma, no decurso da sua carreira).</div>
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<b>Alan Shearer: </b>Porventura o melhor ponta-de-lança inglês de sempre, Shearer revelou-se no Southampton, onde chegou em 1986, com 16 anos. Após quatro épocas nos <i>saints</i>, Alan seria contratado pelo Blackburn Rovers, em primeira instância, e pelo Newcastle, mais tarde. Com 30 golos pela seleção de "Vossa Majestade", é o melhor marcador de todos os tempos da Premier League.</div>
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<b>Walcott: </b>Antes de Bale, um fantástico extremo já embriagava os adeptos em St.Mary's: Theo Walcott que, aos 16 anos, já era pedra basilar no esquema deste clube. Com tal preponderância, foi com naturalidade que, em 2006, foi reforço do Arsenal, onde tem evoluído desmesuradamente, tendo-se consagrado como um dos elementos mais importantes dos <i>gunners</i>. </div>
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<b>Gareth Bale: </b>Prestes a bater o recorde de montante envolvido numa só transferência (a sua contratação, pelo Real Madrid, ainda não é oficial, mas falam-se em cerca de 100 M€), Bale assumiu-se como um autêntico "diamante" puro no Southampton. Vindo do País de Gales para os ingleses, o "welsh winger" só necessitou de um ano para demonstrar o seu potencial, saindo em 2007 para o Tottenham.</div>
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<b>Oxlade-Chamberlain: </b>A última grande pérola saída de St.Mary's, foi contratado pelo Arsenal (que já havia resgatado Walcott) por valores próximos dos 13 M€, com 18 anos, altura em que já era um dos principais destaques dos <i>saints</i>. Ainda jovem (completou recentemente 20 anos), Oxlade tem tudo para suceder a Theo como principal referência dos <i>gunners</i>.</div>
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Como foi previamente mencionado, a equipa que debuta em St.Mary's nunca teve muito relevo no campeonato inglês. É um dado que causa alguma estranheza, tendo em conta que, supostamente, bons jogadores deveriam significar vitórias. Assim sendo, porque motivo essa "lei" não se aplica ao clube de Mauricio Pochettino? Há várias explicações plausíveis, mas a principal será a saída, demasiado precoce, das jovens estrelas do plantel. De facto, se excetuarmos Le Tissier, que se manteve sempre fiel às mesmas cores, os melhores jogadores de cada "fornada" foram transferidos, quase constantemente, em idades de júnior. Assim foi com Bale (contratado pelo Tottenham com 17 anos), Walcott (igualmente 17 anos) e Oxlade-Chamberlain (18 anos). Estes factos (consequência da incapacidade em manter os atletas), aliados a alguma inconstância na formação (surgem com regularidade futebolista de topo mas o "fosso" para os outros é demasiado grande) são, seguramente, as principais razões para esta desilusão desportiva.</div>
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Porém, não se pense que esta situação é irreversível. Pelo contrário, o Southampton, guiando-se no exemplo do Borussia Dortmund (futuramente retratado neste espaço), com um bom técnico (Pochettino é uma boa escolha) e com alguma sorte (é crucial o aparecimento de novas estrelas em várias posições) pode, com um crescimento sustentado, atingir outros voos.</div>
Fernando Martinho Machadohttp://www.blogger.com/profile/14932922265767170577noreply@blogger.com1