Volvidos aproximadamente quatro anos e seis meses, Ricardo Quaresma retornou a Portugal e ao último clube que representara no nosso país antes de se aventurar pelo mundo: o FC Porto. Hoje, porém, muito mudou. Nos "dragões", o treinador já não é o mesmo (Jesualdo Ferreira abandonou há muito o cargo, que neste momento é ocupado por Paulo Fonseca), muito menos os companheiros (Helton e Lucho são dos poucos que ainda se cruzaram com Quaresma na Cidade Invicta). Além do mais, o extremo está igualmente diferente, com especial destaque para a idade (completou em setembro último 30 anos), que vai, naturalmente, avançando, e para os seus constantes fracassos desportivos e disciplinares no estrangeiro.
Então, sabendo-se de antemão que o português está na fase descendente da carreira (o que, evidentemente, não invalida que ainda consiga dar um "ar da sua graça"), até que ponto se justifica esta investida dos "azuis e brancos"? E, o mais importante de tudo, que preponderância ainda terá o "Harry Potter" neste novo FC Porto?