Fernando Gago (Roma): Este médio-centro argentino (considerando em tempos, o próximo Redondo) chamou a atenção dos "tubarões" europeus enquanto debutava pelo Boca Juniors. Destacava-se pelos seus exímios passes e capacidade de desarme, parecendo ser um jogador que prometia tornar-se num dos melhores do mundo. O Real Madrid contratou-o por cerca de 20 milhões de euros, mas nunca conseguiu "pegar de estaca" nos madrilenos. Porquê? Gago é no fundo um típico futebolista que não se consegue adaptar ao futebol europeu. Mesmo sendo um jogador com muita qualidade de passe, não consegue oferecer dinâmica à sua equipa, jogando muito parado. Esta época foi emprestado à Roma, mas, pelo que mostrou nas primeiras jornadas da Série A, parece que não vai ter sucesso em Itália...
Hatem Ben Arfa (Newcastle United): Este médio-ala francês (de origem tunisina) foi em tempos apontado como o maior valor francês de futuro. Formou-se no Lyon, onde na equipa A espalhou bom futebol, apresentado ao mais alto nível a sua velocidade e a sua capacidade de desequilíbrio. O Marselha não lhe resistiu e adquiriu a um dos seus principais rivais. Foi titular na sua primeira épocas: parecia destinado a um futuro brilhante. Mas de repente, na época 2009-2010 caiu de rendimento. Começou por ser suplente utilizado, depois um simples suplente e acabou a época sem ser convocado. Muitos dizem que foi uma lesão na pré-época que o tramou, mas na minha opinião foi a sua faceta polémica e o facto de passar os jogos parado, sem dinâmica e não apresentar trabalho defensivo. Foi emprestado para o Newcastle (o Benfica queria-o na altura e talvez a sua carreira fosse diferente) e uma entrada muito dura de Nigel de Jong meteu-o no estaleiro até praticamente ao fim da época. Nunca mais conseguiu atingir a titularidade. Esta época, o Newcastle aproveitou o seu fim de contrato e ficou com Ben Arfa a título definitivo. Mesmo assim, com 24 anos tem ficado no banco demasiadas vezes.
Freddy Adu (Philadelphia Union): Este médio/avançado ganês naturalizado norte-americano estreou-se profissionalmente aos 14 anos, mas foi só mais tarde que brilhou no DC United, chegando à primeira internacionalização pelos EUA aos 17 anos. Foi com mais um ano que esteve em experiência no Manchester United (o Chelsea e o Real Madrid também estavam interessados), mas devido à falta de uma licença de trabalho, não foi inscrito. Foi para o Real Salt Lake da MLS onde continuou a brilhar. No verão de 2007, o Benfica contratou o novo Pelé que se destacava pela técnica e velocidade. Em Portugal, não teve muito sucesso, mas Luís Filipe Vieira acreditava no seu futuro. Emprestou-o ao Mónaco onde fez uma 1ª metade de época boa e uma 2ª metade péssima. Depois rumou ao Belenenses onde só fez 3 jogos oficiais. No Aris da Grécia, também não fez melhor. Porém na 2ª divisão turca ao serviço do Rizespor, este canhoto conseguiu mostrar algum valor, mas não suficiente para regressar ao Benfica. Chegou às convocatórias regulares na sua seleção, mesmo não sendo titular. No Philadelphia Union, com 22 anos, tem sido figura-maior, mas se quer ser figura no seu país deve lá ficar, pois já pode ver que na Europa não conseguirá mostrar o seu futebol técnico e rápido e não físico nem tático, como o nosso continente pede.
Fábio Paím (Benfica de Luanda): Este futebolista português formado no Sporting, foi em pequeno apontado como o novo Eusébio, o novo Figo ou até o novo Ronaldo. Esperava-se muito dele em Alvalade, tal era a sua velocidade, técnica e leque de dribles. O extremo fazia brilhar os olhos de quem o visse jogar, mas o fascínio pelo dinheiro levou à falência. No entanto, o Sporting emprestou-o pelas mais diversas vezes para o fazer evoluir. Nunca mostrou valor, nem no Olivais e Moscavide, nem no Trofense, nem no Paços de Ferreira, nem no Chelsea, nem no Real Sport Clube, nem no Torreense. Engordou e, segundo rumores, meteu-se na droga. Rumou a Angola para jogar no 1º de Agosto, mas um jogador que nem o Chelsea conseguiu domar, nem neste campeonato teve sucesso. Foi emprestado ao Benfica de Luanda e hoje, com 23 anos, joga a avançado ao lado de Mantorras, mas mesmo assim, não consegue mostrar valor para mais.
Em breve apresentaremos Makukula, Bolzoni, Djorou, Sergio Asenjo, Ceesay, Michael Johnson e Matías Cahais.
Francisco Cunha
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