Alexandre Luiz Reame, mais conhecido como Xandão, sempre foi um jogador de "fases". O central brasileiro de 1,93 m, formado no Guarani, destacou-se no Brasil em 2009, emprestado pelo Desportivo do Brasil, primeiro ao Fluminense e depois ao Barueri.
O São Paulo não perdeu tempo e, em janeiro de 2010, contratou-o. A caminhada até à titularidade foi muito complicada e tortuosa. Ricardo Gomes, o seu primeiro técnico no seu novo clube, não apostou muito nele. Pouco tempo depois, chegou Sergio Baresi que fez de Xandão titular indiscutível nos paulistas, colocando-o ao lado de Miranda e atirando Alex Silva para o banco. Mas os resultados não apareceram e surgiu Carpegiani, que não apostou inicialmente em Xandão, mas que, com a saída de Miranda para o Atl. Madrid, foi quase obrigado a mete-lo a jogar.
Em 2011, com a chegada de Rhodolfo, Carpegiani atirou o novo reforço do Sporting de novo para o banco. Os resultados não apareceram e veio Adilson Batista. Xandão beneficiou bastante desta "chicotada psicológica, já que este novo técnico dos paulistas costumava atuar com 3 centrais. Sendo assim, o jogador foi chamado à titularidade. Porém Batista, quando menos se esperava, foi despedido. Chegou o experiente Emerson Leão que montou uma equipa vencedora sem Xandão. Conseguiu colocar os paulistas na primeira metade da tabela e ordenou o empréstimo do central brasileiro, que considera "trapalhão".
Com 23 anos, Xandão é um jogador em desenvolvimento, muito inteligente taticamente, possante e rápido, tendo em conta o seu porte físico. No entanto, Domingos Paciência terá que limar a qualidade técnica do seu novo futebolista, que, para a Europa, é muito nefasta.
Francisco Cunha
Sem comentários:
Enviar um comentário
Colabore connosco comentando e aumentando, assim, a diversidade de opiniões no nosso blogue. Não ativámos a moderação de comentários, porém, não ultrapasse os limites - comentários abusivos serão eliminados.