
Nos minutos iniciais, a partida até nos reportou para um encontro frenético, com belas oportunidades para ambos os lados (com principal destaque para um belo cabeceamento de Polga na área azul e branca, que Helton defendeu com grande dificuldade), com contra-ataques rápidos e muita emoção. Tais perpetivas acabaram por sair defraudadas, algo que o jogo veio a confirmar. O fluído atacante de ambas as equipas esmoreceu e a 1ª parte terminou sem destaques de maior, com o equilíbrio a ser a nota dominante.
No início da etapa complementar, apesar da entrada de Matías Fernández para o lugar do trinco Renato Neto, não se registaram lances empolgantes, destoando um remate de Hulk à figura de Rui Patrício e uma investida de Wolfswinkel que apenas foi parada com uma intervenção de Helton. O avançado brasileiro até chegou a pôr a bola dentro da baliza, mas o golo foi anulado devido a um fora-de-jogo bem assinalado.
No entanto, nos últimos 15 minutos da partida, tudo mudou. Com um FC Porto a arriscar mais, houveram mais espaços para ocasiões de golo. Com Hulk já desgastado por ter jogado sozinho na frente durante todo o encontro e com um Wolfswinkel um tanto desinspirado, acabaram por ser os jogadores mais improváveis a estarem perto de marcar. Primeiro foi Izmailov que, aos 82 minutos, obrigou Alvaro Pereira a impedir o golo leonino em cima da linha de golo. Já nos descontos, James Rodríguez, de baliza aberta, teve a infelicidade de rematar contra Otamendi, impedindo assim a vitória dos dragões. Em suma, um resultado justo num jogo que pareceu implorar por um nulo, tal a falta de inspiração de ambas as equipas.
MVP - Rui Patrício: Sem grandes destaques individuais nos jogadores de campo, acabaram por ser os guarda-redes a salientarem-se. De forma a desempatar o duelo entre Rui Patrício e Helton, optámos por escolher o que teve mais intervenções. Nesse aspeto, o guardião leonino esteve francamente melhor. Destaque para as saídas e a segurança entre os postes do "keeper" português.
Helton: O guardião brasileiro do FC Porto esteve particularmente inspirado hoje. Na primeira parte, voou para defender um cabeceamento fantástico de Polga e na segunda, impediu um golo de Wolfswinkel, imagine-se lá, com a perna.
Maicon: O "novo" lateral-direito portista exibiu-se a alto nível. Esteve muito bem defensivamente, secando o irreverente Diego Capel, e ainda teve tempo para participar em algumas das incursões ofensivas azuis e brancas. Uma aposta ganha de Vítor Pereira...
Onyewu: Estancou a criatividade de Hulk e até ganhou no duelo corpo-a-corpo ao "Incrível". Com a bola nos pés, jogou simples e não complicou, como já lhe começa a ser hábito.
Hulk: O "Incrível" correu muito na frente, a equipa tentou um futebol direto para ele, no entanto pouco fez, nunca sendo capaz de desequilibrar na frente de ataque portista. Um remate e... nada mais.
Capel: O mais desatento espetador ao fazer a retrospetiva da partida, poderá muito bem esquecer-se do ala espanhol. Raramente apareceu e, quando o fez, esteve desastrado.
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