Em Alvalade, esta segunda-feira foi um dia absolutamente histórico. É que Domingos Paciência foi despedido pelos maus resultados obtidos, sendo substituído pelo até agora treinador dos juniores leoninos, Ricardo Sá Pinto. É certo que o técnico ex-Braga deixou o Sporting num desprestigiante 5º lugar, a 16 pontos do primeiro classificado, e eliminado da Taça da Liga, depois de ter enfrentado um grupo teoricamente fácil, porém uma "chicotada psicológica" a meio de uma temporada e antes de jogos decisivos, tanto para a Liga, como para as competições europeias (os leões defrontarão brevemente o Legia em Varsóvia), é sempre mau para uma equipa. Até no próprio caso sportinguista se pode verificar tal regra. Nem José Couceiro, nem sequer Carlos Carvalhal conseguiram mudar o rumo do emblema verde e branco depois de uma entrada no seu comando técnico no decorrer de uma época.
Por outro lado, apesar de um forte investimento, Domingos (ou a direção) não conseguiu formar um conjunto de suficiente qualidade para um clube como o Sporting. Excetuando Rinaudo, Elias, Jeffrén e Schaars, nenhum dos reforços leoninos tem qualidade para ser titular (e alguns deles para fazer parte do plantel), pelo menos por agora, numa equipa com uma história tão gloriosa com a de Alvalade. No entanto, optamos por ser politicamente corretos e damos o benefício da dúvida ao irreverente Sá Pinto.
Francisco Cunha
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