Ontem, finalmente, foi decretado o fim dos empréstimos entre clubes da mesma divisão, algo proposto por Rui Alves (presidente do Nacional) que obteve 19 votos a favor, 9 contra e uma abstenção. Uma decisão que certamente ajudará o nosso futebol a desenvolver-se. De relembrar que esta medida é já um facto em campeonatos como o inglês.
Muito provavelmente, os clubes mais pequenos e com menor capacidade financeira poderão sofrer um pouco por não puderem usufruir da ajuda dos "grandes", além de terem de abortar o trabalho feito nos últimos meses (muitas equipas já tinham jogadores garantidos neste processo), porém poderão apostar mais na formação e surgirão assim mais jovens atletas portuguesas. Por outro lado, Benfica, FC Porto e Sporting serão agora obrigados a emprestar os seus excedentários mais promissores e/ou de maior valor a clubes ligas estrangeiras, pois é claro que para jogadores como Urreta ou David Simão a 2ª Liga e, consequentemente, a equipa B não são opções.
Voltando ao ponto de destaque desta medida, era já conhecido e discutido o facilitismo que os futebolistas emprestados demonstravam quando defrontavam o clube com o qual tinham contrato, mas também, por vezes, surge a sensação de que esses mesmos atletas entregam-se mais ao jogo quando atuam perante os grandes rivais do seu "clube-mãe". Resumidamente, esta decisão irá eliminar todas essas afrontas à verdade desportiva ou não, caso os "senhores" do futebol português consigam, de alguma forma, contornar esta situação.
Pois é verdade agora só falta evitar que os clubes da Madeira não mais recebam subsídios do governo da ilha para que não haja concorrência desleal,ou não será assim?
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