Com Witsel a lateral-direito e Matic a render o lesionado Javi Garcia, aos 9 minutos, a 100ª vitória de Jorge Jesus ao leme das águias já parecia ser o cenário mais vulgar. Numa altura em que o Nacional ainda conseguia, de quando a quando, meter velocidade no seu jogo, Garay respondeu a um livre batido por Pablo Aimar com um cabeceamento certeiro. Daí em diante, o Benfica pegou totalmente no jogo e, com um futebol ofensivo, prático e a evidenciar os seus jogadores de grande qualidade (o plantel encarnado é, de longe, o melhor em Portugal e o 3º na Península Ibérica), iniciou um período demolidor, não dando espaço a veleidades por parte dos forasteiros. Rodrigo esteve muito perto de marcar por duas ocasiões e Cardozo rematou ao poste, mas foi à passagem do minuto 20 que o segundo golo benfiquista surgiu. Gaitán passou por quatro defesas nacionalistas, numa grande jogada individual, e deu em Cardozo que apenas teve que encostar. Aos 29 minutos, é assinalada uma grande penalidade a favor do Nacional que, diga-se de passagem, é ridícula. Consequentemente, Claudemir reduziu para a sua equipa. Já perto do intervalo, após uma bela jogada coletiva, o espanhol Nolito serviu o seu compatriota Rodrigo para o 3-1. Na etapa complementar, Rodrigo bisou através de um grande remate, surgido de um ângulo muito complicado. Pouco tempo depois, um penálti foi assinalado para os encarnados, porém Cardozo rematou por cima. Em suma, uma vitória justíssima do emblema lisboeta.
Francisco Cunha
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