Marítimo 2-0 Sporting
No Caldeirão, a turma leonina voltou a perder perante o Marítimo, facto que a coloca no 5º lugar da classificação, e pode muito bem ter dito "adeus" à Liga dos Campeões. Domingos Paciência, apesar de ter sido alvo de um investimento forte, de ter tido o suporte da massa associativa e de ter ao seu dispor jogadores de elevada qualidade (Elias, Capel, Wolfswinkel ou Insúa), não tem conseguido ir além das "conquistas" de Paulo Sérgio ou Paulo Bento, técnicos que não tiveram o mesmo apoio do ex-Braga. A equipa falha muito defensivamente, principalmente nos contra-ataques adversários, não tem a inércia suficiente para finalizar em condições e nunca consegue dominar completamente. Por sua vez, o Marítimo ocupa uma anormal 4ª posição.
O Sporting entrou em campo com o lateral colombiano Santiago Arias, que se estreou no onze inicial dos lisboetas e logo com uma grande exibição. No entanto, foram os visitados a dominarem a primeira partida. Os maritimistas apresentaram um futebol mais rápido, apostando nas transições ofensivas rápidas, onde brilharam Sami, Danilo Dias e Heldon, que favoreceram da "aselhice" da defensiva forasteira. O centrocampista Benachour, com um remate de fora da área, abriu o marcador num lance onde Rui Patrício não ficou bem na fotografia. No segundo tempo, os leões responderam, mas os da casa iam causando perigo no contra-golpe. Foi numa dessas jogadas que surgiu o segundo e último golo da equipa de Pedro Martins: aos 60 minutos, Danilo Dias meteu a bola "no buraco". Até fim do encontro, o Sporting não logrou causar perigo junto da baliza verde-rubra e o resultado, obviamente, manteve-se.
Francisco Cunha
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