Shinji Kagawa: eis o novo craque de Old Trafford. Resgatado ao Borussia Dortmund no mercado de transferência estival, por cerca de 15 Milhões de euros, este jovem japonês promete tornar-se numa das referências dos red devils num futuro não muito distante. Pese o seu aspeto franzino (172 cm), o jogador de 23 anos demonstra possuir grandes qualidades técnicas, não se intimidando com a maior estatuta dos adversários. Este asiático apresenta outra caraterística interessante e muito procurada: é ambidestro, podendo jogar em qualquer uma das faixas laterais, apesar de se sentir melhor na posição de construtor de jogo.
Apesar de não ser um avançado esclarecido, o ex-Borussia Dortmund aponta vários golos por temporada, só na última desfeitou as redes dos oponentes por 17 vezes, dividindo-se os golos por 3 competições (Liga, Taça e Champions). A "dobradinha" lograda pelo Dortmund na última temporada deveu-se, em grande parte, à qualidade deste japonês natural de Kobe. Para além dos golos, alguns deles fundamentais, Kagawa também foi preponderante a desequilibrar as equipas adversárias, mercê de uma qualidade de passe e de finta que não estão ao alcance de todos.
Tendo custado apenas 15 Milhões de euros (graças à aproximação do final do contrato que o ligava aos germânicos), Shinji foi um dos melhores negócios deste mercado, tendo em conta o binómio qualidade/preço. Um jogador a seguir com atenção e que poderá ser uma das revelações desta edição da Premier League.
sábado, 8 de setembro de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Luta pela permanência!
Como é evidente, o grande interesse dos aficionados campeonato português, que está prestes a começar, baseia-se na crónica luta pelo título, entre Sporting, Benfica, FC Porto e Sporting de Braga. Todavia, também existe interesse em saber quais as equipas que podem salvar-se da ingrata despromoção ao escalão secundário. Antes do encetar da Liga, equipas como Beira-Mar, Moreirense, Estoril, Paços de Ferreira ou Vitória de Setúbal afiguram-se como maiores candidatos à descida, apesar de emblemas como Olhanense e Gil Vicente também serem possíveis surpresas pela negativa.
Beira-Mar: Os aveirenses conseguiram a permanência no escalão máximo do futebol português sem grandes sobressaltos, se compararmos com outros clubes. Apesar de tudo, os comandados por Ulisses Morais têm um objetivo bem assente: manter-se na Liga. A tarefa não será fácil para uma estrutura que "arrancou" um 12º lugar na edição passada da Liga. Um dos grandes problemas para os aurinegros prende-se com as demasiadas saídas de jogadores nucleares. Yohan Tavares, Nuno Coelho, Artur, André Marques ou Edson Sitta não estarão presentes neste início de temporada, ao passo que ainda há muita incerteza no plantel, no que concerne a entradas e saídas.
Moreirense: Jorge Casquilha conseguiu ascender os seus pupilos à primeira liga, após largos anos nos escalões secundários. Os de Moreira de Cónegos são reconhecidos pela solidez, contando para isso de vários "homens da casa", como Castro, Ricardo Ribeiro ou Ricardo Fernandes. Além destes, outros jogadores também prometem muito, como o jovem Rafael Lopes, vice-campeão do Mundo de sub-20. Lopes, ex-V. Setúbal, tem sido uma das referências do Moreirense nesta pré-época, tendo anotado vários golos. No fundo, pese alguma surpresa, os de Moreira de Cónegos terão imensas dificuldades para se quedarem na Liga.
Estoril: Apesar do objetivo imediato ser garantir a permanência, os lisboetas podem ter fortes esperanças a longo-prazo, mercê das juventude dos seus jogadores. No fundo, é aí que assenta a estrutura dos canarinhos: na juventude. Desde o treinador Marco Silva (35 anos) até aos atletas, casos de Licá (23 anos) ou Carlos Eduardo (22 anos). Do outro lado da balança, apresentam-se os consagrados, como Hugo Leal (32 anos), atleta que já passou por clubes tão distintos como Benfica, Atlético de Madrid ou PSG. No fundo, é esta mescla de jovens com grande talento com jogadores experientes que constitui um plantel sólido e que permite sonhar alto.
Paços de Ferreira: Com maior ou menor dificuldade, o Paços de Ferreira tem conseguido manter-se no convívio dos grandes há algumas temporadas consecutivas. Esse feito é o culminar de uma boa gestão dos recursos disponíveis, que tem permitido ao clube da Capital do Móvel lutar "ombro-a-ombro" contra equipas com mais capacidades financeiras. O retorno do filho pródigo Antunes, para substituir Luisinho, é, para já, o ponto alto de uma época que se espera tranquila.
Vitória de Setúbal: Outrora a combater pelos lugares cimeiros da liga, o Vitória de Setúbal caiu numa espiral de péssimos resultados que fez com que os sadinos tivessem como principal objetivo a permânencia. Porém, em abono da verdade, José Mota, timoneiro dos setubalenses. também não goza de muitos recursos. De facto, o emblema presidido por Fernando Oliveira apresenta o orçamento mais baixo da primeira liga. A ver se voltaremos a ter gigante para o ano.
Beira-Mar: Os aveirenses conseguiram a permanência no escalão máximo do futebol português sem grandes sobressaltos, se compararmos com outros clubes. Apesar de tudo, os comandados por Ulisses Morais têm um objetivo bem assente: manter-se na Liga. A tarefa não será fácil para uma estrutura que "arrancou" um 12º lugar na edição passada da Liga. Um dos grandes problemas para os aurinegros prende-se com as demasiadas saídas de jogadores nucleares. Yohan Tavares, Nuno Coelho, Artur, André Marques ou Edson Sitta não estarão presentes neste início de temporada, ao passo que ainda há muita incerteza no plantel, no que concerne a entradas e saídas.
Moreirense: Jorge Casquilha conseguiu ascender os seus pupilos à primeira liga, após largos anos nos escalões secundários. Os de Moreira de Cónegos são reconhecidos pela solidez, contando para isso de vários "homens da casa", como Castro, Ricardo Ribeiro ou Ricardo Fernandes. Além destes, outros jogadores também prometem muito, como o jovem Rafael Lopes, vice-campeão do Mundo de sub-20. Lopes, ex-V. Setúbal, tem sido uma das referências do Moreirense nesta pré-época, tendo anotado vários golos. No fundo, pese alguma surpresa, os de Moreira de Cónegos terão imensas dificuldades para se quedarem na Liga.
Estoril: Apesar do objetivo imediato ser garantir a permanência, os lisboetas podem ter fortes esperanças a longo-prazo, mercê das juventude dos seus jogadores. No fundo, é aí que assenta a estrutura dos canarinhos: na juventude. Desde o treinador Marco Silva (35 anos) até aos atletas, casos de Licá (23 anos) ou Carlos Eduardo (22 anos). Do outro lado da balança, apresentam-se os consagrados, como Hugo Leal (32 anos), atleta que já passou por clubes tão distintos como Benfica, Atlético de Madrid ou PSG. No fundo, é esta mescla de jovens com grande talento com jogadores experientes que constitui um plantel sólido e que permite sonhar alto.
Paços de Ferreira: Com maior ou menor dificuldade, o Paços de Ferreira tem conseguido manter-se no convívio dos grandes há algumas temporadas consecutivas. Esse feito é o culminar de uma boa gestão dos recursos disponíveis, que tem permitido ao clube da Capital do Móvel lutar "ombro-a-ombro" contra equipas com mais capacidades financeiras. O retorno do filho pródigo Antunes, para substituir Luisinho, é, para já, o ponto alto de uma época que se espera tranquila.
Marcadores:
Beira-Mar,
Estoril,
Moreirense,
Paços de Ferreira,
Primeira Liga,
Vit. Setúbal
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Vontade de fazer mais
Ricardo Sá Pinto tem a árdua tarefa de conquistar algum troféu esta temporada. Os leões não vencem nada desde 2008, a quando da vitória por 2-0 sobre o FC Porto na Supertaça Cândido de Oliveira, algo que, sejamos francos, é muito pouco para um clube com as aspirações, os adeptos e a História do Sporting. Aliada à necessidade de vender jogadores que já levou João Pereira (3,7 milhões de euros) e Matías Fernandéz (3 milhões de euros) para longe de Alvalade, surge este ano a política de contratar atletas a custo zero (Rojo é a exceção que confirma a regra) e de apostar na "prata da casa", face à atual situação económico-financeira europeia. No entanto, isso não tem sido impeditivo de formar uma equipa de valor e a turma verde e branca com novos bons valores surge pronta a atacar as quatro frentes em que se verá integrada. Falta saber quem mais sairá: um central (teoricamente Onyewu) e um outro futebolista que permita obter um bom encaixe financeiro, opção que poderá recair em Rui Patrício, Insua, Schaars ou Elias.
Guarda-redes: Caso permaneça em Alvalade, Rui Patrício deverá ser o dono da baliza leonina. Se sair, Sá Pinto poderá apostar em Marcelo Boeck (que já deixou boas indicações) ou ir buscar outro "keeper". Jefferson e Ron-Robert Zieler seriam boas opções e encaixariam na política de contratações dos leões. Vítor Golas será o titular da equipa "B" e o 3º guardião da equipa principal.
Defesa-direito: O jovem luso Cédric Soares fez uma grande época e deverá ser a aposta de Sá Pinto neste setor. A qualidade é vasta e esta poderá ser a sua época de explosão. Pereirinha cumpre e será a 2ª opção para a posição.
Defesa-central: Marcos Rojo tem o lugar garantido no lado esquerdo do eixo defensivo e será um dos destaques dos leões devido à sua qualidade técnica e capacidade tática. Boulahrouz e Xandão discutirão o outro lugar na dupla de centrais e ambos apresentam garantias. Carriço ou Onyewu: um deles será o 4º central e o outro sairá. Nuno Reis jogará por norma na "B" e, numa eventualidade, virá à "A" para colmatar alguma lesão ou suspensão.
Defesa-esquerdo: Caso Insúa fique, será dono e senhor do lugar. Pranjic será a principal solução e também pode jogar à frente, sendo sempre sinónimo de qualidade. E não esquecer que Rojo também pode atuar aqui... Ou seja, esta é, porventura, a posição mais forte dos leões.
Médio-defensivo: Fito Rinaudo parte como titular para a época que se avizinha, mas Gelson Fernandes espreita uma oportunidade. O argentino é mais um construtor de jogo e a sua agilidade no corte é impressionante. Por sua vez, o suíço é mais forte fisicamente e mais inteligente taticamente.
Médio-centro: Elias e Schaars discutirão um lugar nesta posição. O centrocampista brasileiro parte em vantagem devido à sua tremenda qualidade e o holandês até poderá ser titular mais à frente, a 10. Adrien e André Martins são as restantes hipóteses e ambos conferem garantias, se bem que o primeiro poderá sair.
Médio-ofensivo: Izmailov já não tem a fugacidade de outros tempos e já no passado jogou nesta posição (na ala já não rende). O marroquino Labyad (ótimo jogador), Schaars e André Martins lutarão pelo lugar do russo.
Extremos: Carrillo, na direita, e Diego Capel, na esquerda, têm tudo para serem os donos deste lugar pelo que fizeram na época passada. Jeffrén, caso exploda esta temporada, também poderá ser um caso sério. Wilson Eduardo será a 4ª solução e mesmo Labyad, Insua e Izmailov poderão dar uma "perninha".
Ponta-de-lança: Aqui é tudo simples - Wolfwinkel titular, Viola suplente e Diego Rubio terceira solução. Nenhum é um atacante esplendoroso, pelo menos por enquanto, mas nenhum deles é um mau jogador.
Guarda-redes: Caso permaneça em Alvalade, Rui Patrício deverá ser o dono da baliza leonina. Se sair, Sá Pinto poderá apostar em Marcelo Boeck (que já deixou boas indicações) ou ir buscar outro "keeper". Jefferson e Ron-Robert Zieler seriam boas opções e encaixariam na política de contratações dos leões. Vítor Golas será o titular da equipa "B" e o 3º guardião da equipa principal.
Defesa-direito: O jovem luso Cédric Soares fez uma grande época e deverá ser a aposta de Sá Pinto neste setor. A qualidade é vasta e esta poderá ser a sua época de explosão. Pereirinha cumpre e será a 2ª opção para a posição.
Defesa-central: Marcos Rojo tem o lugar garantido no lado esquerdo do eixo defensivo e será um dos destaques dos leões devido à sua qualidade técnica e capacidade tática. Boulahrouz e Xandão discutirão o outro lugar na dupla de centrais e ambos apresentam garantias. Carriço ou Onyewu: um deles será o 4º central e o outro sairá. Nuno Reis jogará por norma na "B" e, numa eventualidade, virá à "A" para colmatar alguma lesão ou suspensão.
Defesa-esquerdo: Caso Insúa fique, será dono e senhor do lugar. Pranjic será a principal solução e também pode jogar à frente, sendo sempre sinónimo de qualidade. E não esquecer que Rojo também pode atuar aqui... Ou seja, esta é, porventura, a posição mais forte dos leões.
Médio-defensivo: Fito Rinaudo parte como titular para a época que se avizinha, mas Gelson Fernandes espreita uma oportunidade. O argentino é mais um construtor de jogo e a sua agilidade no corte é impressionante. Por sua vez, o suíço é mais forte fisicamente e mais inteligente taticamente.
Médio-centro: Elias e Schaars discutirão um lugar nesta posição. O centrocampista brasileiro parte em vantagem devido à sua tremenda qualidade e o holandês até poderá ser titular mais à frente, a 10. Adrien e André Martins são as restantes hipóteses e ambos conferem garantias, se bem que o primeiro poderá sair.
Médio-ofensivo: Izmailov já não tem a fugacidade de outros tempos e já no passado jogou nesta posição (na ala já não rende). O marroquino Labyad (ótimo jogador), Schaars e André Martins lutarão pelo lugar do russo.
Extremos: Carrillo, na direita, e Diego Capel, na esquerda, têm tudo para serem os donos deste lugar pelo que fizeram na época passada. Jeffrén, caso exploda esta temporada, também poderá ser um caso sério. Wilson Eduardo será a 4ª solução e mesmo Labyad, Insua e Izmailov poderão dar uma "perninha".
Ponta-de-lança: Aqui é tudo simples - Wolfwinkel titular, Viola suplente e Diego Rubio terceira solução. Nenhum é um atacante esplendoroso, pelo menos por enquanto, mas nenhum deles é um mau jogador.
Marcadores:
Sporting
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Craques de Amanhã: Lorenzo Melgarejo
"Melga" é um jogador de qualidade, com qualidade técnica, raçudo e veloz. Durante a época passada ao serviço de Paços, exibiu-se a alto nível como extremo esquerdo, garantindo assim um lugar no plantel principal do Benfica, todavia Jorge Jesus tem utilizado o paraguaio de apenas 20 anos preferencialmente como lateral, onde até tem deixado bons pormenores nesta pré-época. Por enquanto, ainda não tem rotinas para brilhar nesse posto, porém, caso melhore em termos táticos, poderá vir a ser um caso sério no Futebol nacional (já abordei este assunto neste post).
Na sua curta carreira, Lorenzo já atuou em 5 clubes diferentes. Brilhou nos modestos 12 de Octubre e Olimpia do seu país, mas foi no primodivisionário Independiente que se mostrou ao Mundo. No verão de 2011, o clube da Luz dispensou 760 mil euros na contratação da jovem promessa e emprestou-o de imediato ao emblema da Mata Real, onde efetuou 29 jogos oficiais e fez uma dezena de golos. Regressou ao Benfica e, ofensivamente, tem estado muito bem nos particulares que jogou, tendo sido o habitual eleito para defesa esquerdo, ultrapassando Luisinho na luta pelo lugar. Espero para ver que nível atingirá o camisa 25 das águias no futuro.
Nota Final: 16/20
Na sua curta carreira, Lorenzo já atuou em 5 clubes diferentes. Brilhou nos modestos 12 de Octubre e Olimpia do seu país, mas foi no primodivisionário Independiente que se mostrou ao Mundo. No verão de 2011, o clube da Luz dispensou 760 mil euros na contratação da jovem promessa e emprestou-o de imediato ao emblema da Mata Real, onde efetuou 29 jogos oficiais e fez uma dezena de golos. Regressou ao Benfica e, ofensivamente, tem estado muito bem nos particulares que jogou, tendo sido o habitual eleito para defesa esquerdo, ultrapassando Luisinho na luta pelo lugar. Espero para ver que nível atingirá o camisa 25 das águias no futuro.
Nota Final: 16/20
Marcadores:
Craques de Amanhã
Alas e... mais alas
Poucos imaginariam que o Benfica contraria um médio-ala (o setor está absolutamente sobrelotado), mas a verdade é que anteontem os encarnados oficializaram o regresso do argentino de 22 anos, Eduardo Salvio, depois de um negócio faraónico com o Atlético de Madrid que culminou num câmbio de mais 11 milhões de euros que, a juntar aos 2,5 milhões pagos aos madrilenos a quando do seu empréstimo em 2010, o transformam na mais cara contratação de sempre do clube da Luz. Tendo em conta que Salvio será certamente titular, tem uma qualidade tremenda e que ainda é bastante jovem, podemos dizer que esta é uma boa contratação, todavia o dinheiro empregue nesta operação é excessivo, já que no mercado existiam melhores (ou, pelo menos, do mesmo nível) opções para a sua posição e por um preço menos elevado. Veremos se, numa futura venda, Luís Filipe Vieira conseguirá fazer render este esforço financeiramente (a cláusula de 60 milhões representa esse desejo). Além do mais, as saudades deixadas por "Toto" junto dos adeptos benfiquistas poderá ter sido preponderante, funcionando como um trunfo nas eleições que se avizinham para o atual presidente das águias.
Num setor agora recheado com nove jogadores, a chegada de mais um extremo obrigará a mais saídas. Por enquanto, Melgarejo (que poderá funcionar como lateral-esquerdo), Ola John e Bruno César (JJ já referiu que o brasileiro poderá vir a lutar com Aimar e Carlos Martins por um lugar no centro do meio-campo, onde atuava no Brasil) parecem garantidos no plantel. Dos teoricamente transferíveis, Gaitán parece ser o principal candidato a sair: tem mercado, já houve propostas e não fez uma época brilhante. Nolito também reune interessados (eu, particularmente, nunca fui grande fã do ex-Barcelona), Urreta deverá voltar a ser emprestado (apesar de ter qualidade e eu achar que merecia uma oportunidade de mostrar o seu valor), o mau feitio de Enzo Pérez também o poderá levar para longe de Lisboa e Yannick Djaló, que beneficia do facto de ser português e de ter atuado a lateral, ainda não se exibiu a um bom nível. O próprio Hugo Vieira também poderá jogar nas alas, tal como Rodrigo, o que poderá ajudar à saída de mais alguns atletas.
Eu aponto para as saídas de Nolito e Gaitán e para a titularidade de Salvio e Bruno César, seguido de perto pelo holandês Ola John que ainda é bastante jovem, ainda se está a adaptar e tem sido bastante contestado.
Num setor agora recheado com nove jogadores, a chegada de mais um extremo obrigará a mais saídas. Por enquanto, Melgarejo (que poderá funcionar como lateral-esquerdo), Ola John e Bruno César (JJ já referiu que o brasileiro poderá vir a lutar com Aimar e Carlos Martins por um lugar no centro do meio-campo, onde atuava no Brasil) parecem garantidos no plantel. Dos teoricamente transferíveis, Gaitán parece ser o principal candidato a sair: tem mercado, já houve propostas e não fez uma época brilhante. Nolito também reune interessados (eu, particularmente, nunca fui grande fã do ex-Barcelona), Urreta deverá voltar a ser emprestado (apesar de ter qualidade e eu achar que merecia uma oportunidade de mostrar o seu valor), o mau feitio de Enzo Pérez também o poderá levar para longe de Lisboa e Yannick Djaló, que beneficia do facto de ser português e de ter atuado a lateral, ainda não se exibiu a um bom nível. O próprio Hugo Vieira também poderá jogar nas alas, tal como Rodrigo, o que poderá ajudar à saída de mais alguns atletas.
Eu aponto para as saídas de Nolito e Gaitán e para a titularidade de Salvio e Bruno César, seguido de perto pelo holandês Ola John que ainda é bastante jovem, ainda se está a adaptar e tem sido bastante contestado.
domingo, 29 de julho de 2012
Wenger e Ferguson: longevidade é com eles!
Arséne Wenger parte para a sua 17ª temporada consecutiva ao leme do Arsenal. O treinador de um dos seus rivais, Alex Ferguson, prepara-se para realizar a sua época número 27 ao serviço dos red devils. Estatística impressionante, convenhamos, já que este é um caso ímpar na história do futebol mundial. Foi em 1986 que o Manchester United passou a contar com Fergie, ao passo que os gunners têm sido liderados por Wenger desde 1996, uma década após Ferguson ter aterrado em Manchester. O ManU tinha tido duas eras douradas, mas pouco consistentes. A primeira delas com Busby no comando técnico, a segunda com jogadores como Bobby Charlton, Law e George Best, haveria de ser inclusivamente esta geração que deu a primeira Champions ao clube de Old Trafford, em 1968, com vitória por 4-1 sobre o Benfica, na final.
O Arsenal nunca foi uma verdadeira potência, porém, Hebert Chapman, na década de 30, deu aos gunners algumas das competições que hoje fazem parte do museu do histórico clube londrino, como Ligas e Taças de Inglaterra. Daí em diante, apenas um ou outro título, irrompendo a série gloriosa do Liverpool.
Sir Ferguson, de 70 anos, foi o grande obreiro do sucesso que os diabos vermelhos têm tido. A estatística não engana, o escocês venceu 12 das 19 Premier Leagues da história do ManU, para além de 5 Taças de Inglaterra, 11 Supertaças (1 europeia e 10 inglesas), 4 Taças da Liga, 1 extinta Taça das Taças, 2 Champions, 1 Campeonato do Mundo de Clubes e uma Taça Intercontinental, eis o pecúlio de Fergie, que conquistou 37 dos 62 títulos oficiais do United, mais de metade!
O trabalho de Wenger não assume proporções tão épicas, mas é igualmente incrível. O timoneiro francês venceu 3 Premier Leagues, 4 FA Cup e 4 Supertaças. Ou seja, 11 dos 38 títulos do emblema do Emirates Stadium. Além do mais, Wenger aproximou o Arsenal do sucesso lá fora, ao guiar o seu clube à final da Champions de 2005/06, onde, na final, o Barcelona suplantou os gunners pela margem mínima, 2-1.
Alex Ferguson e Arséne Wenger são também reconhecidos por terem lançado ao estrelato alguns dos melhores jogadores de todos os tempos. Thierry Henry, Patrick Vieira, Robert Pires, Ljungberg, Edu, Overmars, Kanu, Sol Campbell, Tony Adams, Bergkamp ou Anelka brilharam constantemente enquanto jogaram ao serviço de Wénger. Do lado oposto, Ferguson também logrou construir grandes jogadores, como Van der Sar, a dupla Andy Cole/York, Sheringham, Solskjaer, Peter Schmeichel, Ryan Giggs, Roy Keane, Cantona, Scholes, David Beckham, Ruud van Nistelrooy, Rio Ferdinand e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney.
Wengér e Ferguson não são apenas treinadores, são autênticos símbolos dos históricos clubes que representam. Clubes estes que, se são o que são hoje, em muito o devem aos seus atuais técnicos.
O Arsenal nunca foi uma verdadeira potência, porém, Hebert Chapman, na década de 30, deu aos gunners algumas das competições que hoje fazem parte do museu do histórico clube londrino, como Ligas e Taças de Inglaterra. Daí em diante, apenas um ou outro título, irrompendo a série gloriosa do Liverpool.
Sir Ferguson, de 70 anos, foi o grande obreiro do sucesso que os diabos vermelhos têm tido. A estatística não engana, o escocês venceu 12 das 19 Premier Leagues da história do ManU, para além de 5 Taças de Inglaterra, 11 Supertaças (1 europeia e 10 inglesas), 4 Taças da Liga, 1 extinta Taça das Taças, 2 Champions, 1 Campeonato do Mundo de Clubes e uma Taça Intercontinental, eis o pecúlio de Fergie, que conquistou 37 dos 62 títulos oficiais do United, mais de metade!
O trabalho de Wenger não assume proporções tão épicas, mas é igualmente incrível. O timoneiro francês venceu 3 Premier Leagues, 4 FA Cup e 4 Supertaças. Ou seja, 11 dos 38 títulos do emblema do Emirates Stadium. Além do mais, Wenger aproximou o Arsenal do sucesso lá fora, ao guiar o seu clube à final da Champions de 2005/06, onde, na final, o Barcelona suplantou os gunners pela margem mínima, 2-1.
Alex Ferguson e Arséne Wenger são também reconhecidos por terem lançado ao estrelato alguns dos melhores jogadores de todos os tempos. Thierry Henry, Patrick Vieira, Robert Pires, Ljungberg, Edu, Overmars, Kanu, Sol Campbell, Tony Adams, Bergkamp ou Anelka brilharam constantemente enquanto jogaram ao serviço de Wénger. Do lado oposto, Ferguson também logrou construir grandes jogadores, como Van der Sar, a dupla Andy Cole/York, Sheringham, Solskjaer, Peter Schmeichel, Ryan Giggs, Roy Keane, Cantona, Scholes, David Beckham, Ruud van Nistelrooy, Rio Ferdinand e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney.
Wengér e Ferguson não são apenas treinadores, são autênticos símbolos dos históricos clubes que representam. Clubes estes que, se são o que são hoje, em muito o devem aos seus atuais técnicos.
Marcadores:
Arsenal,
Manchester United
sábado, 28 de julho de 2012
Valentín Viola: a "sombra" de Wolsfwinkel
Valentín Viola é o mais recente reforço do Sporting, versão 2012/13. Recrutado ao Racing Avellaneda, clube do qual é acérrimo apoiante, Viola dá agora o salto para a Europa, para lutar com o holândes van Wolsfwinkel por um lugar na frente de ataque leonina. "Titín", como também é conhecido, realizou 5 golos nas 34 partidas (a maioria incompletas) em que debutou pelo Racing, no Apertura e Clausura da Argentina.
É o próprio reforço verde-e-branco que faz comparações, ao afirmar que se assemelha a Lisandro López, atualmente no Lyon. Primo de José Luis Fernández, jogador contratualmente ligado ao Benfica (curiosamente, Valentín também foi apontado aos encarnados) mas emprestado ao Estudiantes de la Plata, Valentín é um atleta bastante móvel, veloz e que tem um bom jogo de cabeça, tendo uma compleição física média (180 cm e 76 kg). Sendo o Sporting um clube conhecido por permitir a evolução de jovens jogadores, não é de estranhar que o argentino, de 20 anos, tenha sido o eleito para concorrer com van Wolsfwinkel pelo lugar de ponta-de-lança.
É o próprio reforço verde-e-branco que faz comparações, ao afirmar que se assemelha a Lisandro López, atualmente no Lyon. Primo de José Luis Fernández, jogador contratualmente ligado ao Benfica (curiosamente, Valentín também foi apontado aos encarnados) mas emprestado ao Estudiantes de la Plata, Valentín é um atleta bastante móvel, veloz e que tem um bom jogo de cabeça, tendo uma compleição física média (180 cm e 76 kg). Sendo o Sporting um clube conhecido por permitir a evolução de jovens jogadores, não é de estranhar que o argentino, de 20 anos, tenha sido o eleito para concorrer com van Wolsfwinkel pelo lugar de ponta-de-lança.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Liédson: sim ou não?
Após uma incursão ao mercado cuidada e sem grandes custos (Rojo, contratado por 4 milhões de euros é a excessão que confirma a regra), e que valeu, ao Sporting, a chegada de jogadores de renome (Labyad, Boulahrouz, Pranjic...), urge contratar-se mais um ponta-de-lança, de créditos firmados e a custo zero. Até foi Godinho Lopes, presidente dos verde-e-brancos que lançou a hipótese de Liédson retornar a Alvalade, para ser o dianteiro que lutará com van Wolsfwinkel pelo lugar de jogador mais adiantado no esquema de Sá Pinto.
Porém, faz-se a questão: seria proveitoso o regresso do "levezinho" a Portugal? De facto, aquando da sua passagem por Lisboa, Liédson sempre demonstrou uma inusitada apetência pelo golo, que lhe valeu, inclusivamente, o prémio de melhor marcador da Liga Portuguesa. Além do mais, o internacional português sempre teve uma enorme empatia com os adeptos, nos bons e maus momentos, o que lhe permitiu ser um dos elementos mais acarinhados pelos apoiantes dos leões. No outro prato da balança, há que realçar alguns fatores que podem contribuir para a não chegada do Luso-brasileiro a Alvalade. Desde já, o mau relacionamento entre o próprio e Ricardo Sá Pinto, que até envolveu cenas de pugilato. É evidente que um hipotético mal-estar entre o treinador e um dos seus pupilos nunca seria bem recebido no balneário, podendo causar vários problemas no seio da família verde-e-branca. O facto de Liédson ter 34 anos (fará 35 ainda este ano) é outra caraterística que não abona a seu favor, já para não falar na pouca utilização no Corinthians, derivada de problemas físicos que, nesta fase da carreira, têm apoquentado o posível reforço leonino.
Agora, cabe aos dirigentes do Sporting decidir. Ou contratam uma das suas figuras míticas, ou buscam outro atacante noutros paragens.
Porém, faz-se a questão: seria proveitoso o regresso do "levezinho" a Portugal? De facto, aquando da sua passagem por Lisboa, Liédson sempre demonstrou uma inusitada apetência pelo golo, que lhe valeu, inclusivamente, o prémio de melhor marcador da Liga Portuguesa. Além do mais, o internacional português sempre teve uma enorme empatia com os adeptos, nos bons e maus momentos, o que lhe permitiu ser um dos elementos mais acarinhados pelos apoiantes dos leões. No outro prato da balança, há que realçar alguns fatores que podem contribuir para a não chegada do Luso-brasileiro a Alvalade. Desde já, o mau relacionamento entre o próprio e Ricardo Sá Pinto, que até envolveu cenas de pugilato. É evidente que um hipotético mal-estar entre o treinador e um dos seus pupilos nunca seria bem recebido no balneário, podendo causar vários problemas no seio da família verde-e-branca. O facto de Liédson ter 34 anos (fará 35 ainda este ano) é outra caraterística que não abona a seu favor, já para não falar na pouca utilização no Corinthians, derivada de problemas físicos que, nesta fase da carreira, têm apoquentado o posível reforço leonino.
Agora, cabe aos dirigentes do Sporting decidir. Ou contratam uma das suas figuras míticas, ou buscam outro atacante noutros paragens.
domingo, 22 de julho de 2012
Um problema chamado Witsel
Após uma época espetacular, em que foi uma das estrelas mais cintilantes do Benfica, não é de estranhar que Axel Witsel seja, atualmente, um dos jogadores mais cobiçados do plantel benfiquista. Tal cobiça, pode garantir a entrada de fundos, redirecionados, possivelmente, para a contratação de dois laterais (esquerdo e direito). Segundo o que a imprensa tem veiculado, os encarnados estão obrigados a negociarem cerca de 3/4 jogadores nucleares, tal como Cardozo, Gaitán, Javi Garcia, Garay.
Apesar da tremenda qualidade e preponderância dos atletas atrás enumerados, é evidente que todos eles são substituíveis. Óscar Cardozo, apesar de não deslumbrar os adeptos, compromete-se com os golos, mais de 25, por temporada. Todavia, o "Tacuara" é substituível, quer por elementos do atual plantel, devido ao enorme leque de opções atacantes que Jorge Jesus tem ao seu dispor, quer graças à contratação de um forasteiro, com caraterísticas similares ao paraguaio. Nico Gaitán é o elemento mais fácil de substituir. Ciente de que o argentino era cobiçado pelo Manchester United, Luis Filipe Vieira não perdeu tempo e aprontou-se a reforçar a equipa com Ola John, jogador que vem para preencher o espaço que o ex-Boca Juniors deverá deixar vago. Além do mais, apesar de demonstrar possuir classe, Gaitán nunca se afirmou como estrela maior do conjunto dirigido por Jorge Jesus. Javi Garcia tem evoluido bastante ao longo da sua estadia na Luz, tendo-se tornado um médio-defensivo completo, capaz de destruir e construir jogadas. Porém, existem alguns médios-defensivos no mercado, para além de Matic, que há um ano que tem aprendido para ser o substituto natural de Javi. Por fim Garay, um central que se tornou indiscutível no onze lisboeta e que se demonstra como o complemento perfeito de Luisão, seu colega de setor.
Perante estes factos, torna-se evidente que a situação mais complicada é a de Axel Witsel. Para além de ser interessante do ponto técnico, Witsel também é muito evoluído do ponto de vista táctico. No fundo, o belga é uma espécie de todo-o-terreno, vagueia pelo campo todo a recuperar a bola ou a colocá-la no seu colega mais bem posicionado. Ora bem, no mercado, a percentagem de jogadores com caraterísticas semelhantes ás de Witsel é bastante diminuta, e os que se igualam a Axel têm um preço de mercado elevadíssimo.
Perante tudo isto, urge fazer a questão: a venda de Witsel será proveitosa ou não? Do ponto de vista finaceiro, talvez o seja. Porém, sem o ex-Standard de Liége, o equílibrio do Benfica no meio-campo fica comprometido.
Apesar da tremenda qualidade e preponderância dos atletas atrás enumerados, é evidente que todos eles são substituíveis. Óscar Cardozo, apesar de não deslumbrar os adeptos, compromete-se com os golos, mais de 25, por temporada. Todavia, o "Tacuara" é substituível, quer por elementos do atual plantel, devido ao enorme leque de opções atacantes que Jorge Jesus tem ao seu dispor, quer graças à contratação de um forasteiro, com caraterísticas similares ao paraguaio. Nico Gaitán é o elemento mais fácil de substituir. Ciente de que o argentino era cobiçado pelo Manchester United, Luis Filipe Vieira não perdeu tempo e aprontou-se a reforçar a equipa com Ola John, jogador que vem para preencher o espaço que o ex-Boca Juniors deverá deixar vago. Além do mais, apesar de demonstrar possuir classe, Gaitán nunca se afirmou como estrela maior do conjunto dirigido por Jorge Jesus. Javi Garcia tem evoluido bastante ao longo da sua estadia na Luz, tendo-se tornado um médio-defensivo completo, capaz de destruir e construir jogadas. Porém, existem alguns médios-defensivos no mercado, para além de Matic, que há um ano que tem aprendido para ser o substituto natural de Javi. Por fim Garay, um central que se tornou indiscutível no onze lisboeta e que se demonstra como o complemento perfeito de Luisão, seu colega de setor.
Perante estes factos, torna-se evidente que a situação mais complicada é a de Axel Witsel. Para além de ser interessante do ponto técnico, Witsel também é muito evoluído do ponto de vista táctico. No fundo, o belga é uma espécie de todo-o-terreno, vagueia pelo campo todo a recuperar a bola ou a colocá-la no seu colega mais bem posicionado. Ora bem, no mercado, a percentagem de jogadores com caraterísticas semelhantes ás de Witsel é bastante diminuta, e os que se igualam a Axel têm um preço de mercado elevadíssimo.
Perante tudo isto, urge fazer a questão: a venda de Witsel será proveitosa ou não? Do ponto de vista finaceiro, talvez o seja. Porém, sem o ex-Standard de Liége, o equílibrio do Benfica no meio-campo fica comprometido.
sábado, 21 de julho de 2012
Valery Lobanovsky: O mítico treinador do Dínamo de Kiev
O Dínamo de Kiev nasceu em 1927, mas apenas se tornaria verdadeiramente conhecido no futebol mundial a partir de 1973. Nessa data, Valery Lobanovsky regressava a casa, após ter treinado o Dnipro, equipa de menor expressão na Ucrânia. Lobanovsky já anteriormente tinha representado os Bilo-Syni, mas sem grande sucesso. Antes de Lobanovsky, o clube sediado na Ucrânia não passara dos três títulos oficiais. Posteriormente, o Dínamo venceu 47 competições, Lobanovsky não as venceu todas mas, tal como José Maria Pedroto no FC Porto, também Valery construiu as bases que guiariam os de Leste a serem um dos clubes mais representativos, anualmente, nas competições europeias. Na primeira parte da aventura de Lobanovsky nos ucranianos (1974/86), os de Kiev venceram 7 títulos de campeões da extinta URSS, 4 taças da URSS e 3 Supertaças. Lobanovsky conseguiu, inclusivamente, levar o seu clube à conquista no exterior, graças à Taça das Taças, competição vencida no decorrer da temporada 1985/86, uma das melhores da história do Dínamo.
Entretanto, Valery incorporou-se noutros projetos, nomeadamente de seleções, com passagens fugazes e esporádicas pelo seu clube do coração. No Europeu de 1988, Lobanovsky alcançou fama internacional. Não só por lograr ser finalista com a URSS, mas também porque essa seleção soviética apresentou um dos melhores estilos de futebol da história. Estilo este que só foi parado na final, devido ao fantástico vólei de van Basten, e de uma "laranja mecânica" fantástica. De 1994 a 1996 foi milionário no Kuwait, onde treinou a seleção nacional porém, novamente, o apelo de casa falou mais alto, tendo regressado ao "seu clube". Aí conquistou 5 ligas ucranianas e 3 taças, para além de potenciar alguns dos melhores jogadores ucranianos da próxima geração. Entre esses jogadores, destaque-se Shevchenko, que sempre se demonstrou grato pela preciosa ajuda de Lobanovsky no seu crescimento.
Valery Lobanovsky faleceu em 2002, num hospital na capital da Ucrânia, enquanto, apesar de tudo, assumia o cargo de treinador do Dínamo de Kiev. Em sua memória, o emblema de Leste construiu uma estátua sua, em frente ao seu estádio, também com o nome do mítico timoneiro ucraniano.
Entretanto, Valery incorporou-se noutros projetos, nomeadamente de seleções, com passagens fugazes e esporádicas pelo seu clube do coração. No Europeu de 1988, Lobanovsky alcançou fama internacional. Não só por lograr ser finalista com a URSS, mas também porque essa seleção soviética apresentou um dos melhores estilos de futebol da história. Estilo este que só foi parado na final, devido ao fantástico vólei de van Basten, e de uma "laranja mecânica" fantástica. De 1994 a 1996 foi milionário no Kuwait, onde treinou a seleção nacional porém, novamente, o apelo de casa falou mais alto, tendo regressado ao "seu clube". Aí conquistou 5 ligas ucranianas e 3 taças, para além de potenciar alguns dos melhores jogadores ucranianos da próxima geração. Entre esses jogadores, destaque-se Shevchenko, que sempre se demonstrou grato pela preciosa ajuda de Lobanovsky no seu crescimento.
Valery Lobanovsky faleceu em 2002, num hospital na capital da Ucrânia, enquanto, apesar de tudo, assumia o cargo de treinador do Dínamo de Kiev. Em sua memória, o emblema de Leste construiu uma estátua sua, em frente ao seu estádio, também com o nome do mítico timoneiro ucraniano.
Marcadores:
Dínamo de Kiev,
Ucrânia
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Melgarejo a lateral-esquerdo?
Jorge Jesus pretende encontrar um Fábio Coentrão em Melgarejo, mas será que algum dia conseguirá? A verdade é que tudo dependerá da evolução do jovem paraguaio, já que as qualidades do técnico português em adaptar jogadores a outras posições totalmente diferentes das suas é já reconhecida. No entanto, por enquanto, parece-me muito difícil que JJ o faça, pois Lorenzo é um autêntico goleador e não é especialmente inteligente em termos táticos. Além do mais, seria um desperdício tirá-lo da ala ou do apoio ao avançado. Aliás, aí o paraguaio de 21 anos consegue apresentar-se a um ótimo nível, podendo vir a atingir, no futuro, ainda um outro nível superior. No Paços de Ferreira, evidenciou-se a atacante. Será que agora, no Benfica, conseguirá destacar-se numa posição mais defensiva?
Marcadores:
Benfica
Quem é Leslie Davies?
Ao observarmos a lista dos 32 nomes que, segundo a UEFA, foram os melhores jogadores na Europa durante o ano, apercebemo-nos que há algo que não bate certo. 6 jogadores do Manchester City, outros tantos do Real Madrid, 4 do Barcelona... 1 representante do Tottenham é normal, tal como do Arsenal. De repente, um jogador do modesto Bangor City! Chama-se Leslie Davies e é oriundo do País de Gales.
Les Davies, como também é conhecido, é ponta-de-lança, fazendo bem uso da sua pujança física (191 cm e 108 kg) e conta com 27 anos (fará 28 a 29 de outubro). O número 9 do Bangor City foi o terceiro melhor marcador da última edição da Liga de Gales, tendo apontado 16 golos. O "camião" é um ponta-de-lança canhoto, pouco móvel, e algo perdulário. Apesar de tudo, e de uma forma inacreditável, Les Davies, terceiro melhor marcador de um campeonato longe do profissionalismo, foi eleito para o prémio de melhor jogador na Europa. Esta escolha infeliz, deixa no ar a questão: se Davies foi nomeado, como é que jogadores como Hulk, João Moutinho, Witsel ou Cardozo não o foram? A UEFA só pode estar a gozar...
Les Davies, como também é conhecido, é ponta-de-lança, fazendo bem uso da sua pujança física (191 cm e 108 kg) e conta com 27 anos (fará 28 a 29 de outubro). O número 9 do Bangor City foi o terceiro melhor marcador da última edição da Liga de Gales, tendo apontado 16 golos. O "camião" é um ponta-de-lança canhoto, pouco móvel, e algo perdulário. Apesar de tudo, e de uma forma inacreditável, Les Davies, terceiro melhor marcador de um campeonato longe do profissionalismo, foi eleito para o prémio de melhor jogador na Europa. Esta escolha infeliz, deixa no ar a questão: se Davies foi nomeado, como é que jogadores como Hulk, João Moutinho, Witsel ou Cardozo não o foram? A UEFA só pode estar a gozar...
Marcadores:
UEFA
terça-feira, 17 de julho de 2012
Craques de Amanhã: Gerard Deulofeu
Aos 18 anos, Gerard Deulofeu é uma das maiores promessas mundiais. É a extremo que se salienta mais, todavia, pode também atuar no centro do ataque. As suas mudanças de velocidade e os seus dribles com a bola "colada" ao pé são capazes de fazer levantar todo um estádio e irão permitir-lhe atingir o estrelato.
Rápido e tecnicista, foi um dos principais destaques da seleção espanhola no Euro de Sub-19 deste ano. Na época transata, foi já um dos atletas mais utilizados por Eusebio Sacristán no Barcelona B e espera-se que esta época comece, aos poucos e poucos, a integrar-se na equipa A dos catalães (onde já se estreou). A verdade é que o seu talento é vasto e as suas triangulações e investidas pela ala esquerda já causaram muito alvorço em diversas defesas pelos relvados dessa Europa fora. E, com o tempo, serão mais as vezes e maior a dificuldade com que Gerard o fará.
Nota Final: 17/20
Rápido e tecnicista, foi um dos principais destaques da seleção espanhola no Euro de Sub-19 deste ano. Na época transata, foi já um dos atletas mais utilizados por Eusebio Sacristán no Barcelona B e espera-se que esta época comece, aos poucos e poucos, a integrar-se na equipa A dos catalães (onde já se estreou). A verdade é que o seu talento é vasto e as suas triangulações e investidas pela ala esquerda já causaram muito alvorço em diversas defesas pelos relvados dessa Europa fora. E, com o tempo, serão mais as vezes e maior a dificuldade com que Gerard o fará.
Nota Final: 17/20
Marcadores:
Craques de Amanhã
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Espanha, Espanha e Espanha!
Desde 2002 que os espanhóis já venceram por 6 ocasiões o Campeonato Europeu de Sub-19. Este ano, na Estónia, derrotaram por 1-0 a Grécia com um golo do "merengue" Jesé Rodríguez , voltando a subir ao topo da Europa. Surgem agora outros jovens já habituados a vencer prontos a suceder a Iniesta, Xavi e companhia. A pergunta a fazer é a seguinte: depois de vencerem dois Euros e um Mundial seguidos e sabendo que o seu futuro parece estar assegurado, onde irá parar esta saga de vitórias internacionais de Nuestros Hermanos?
Impressiona igualmente a facilidade com que as seleções espanholas ganham títulos. Jesé Rodríguez (já avaliado na rubrica Craques de Amanhã, ler aqui), melhor marcador, com 5 golos, e melhor jogador da prova, e o "culé" Gerard Deulofeu, um autêntico desequilibrador, e Campaña, um médio de grandíssima qualidade, foram os destaques individividuais dos espanhóis, que praticaram um futebol fabuloso assente na filosofia de toque e passe. Suso e Oliver Torres são também muito importantes no meio-campo e a capacidade de possuir futebolistas como Paco Alcácer (ler aqui) ou Denis Suarez é empolgante.
Na finalista Grécia, que surpreendeu tudo e todos (inclusivemente, eu), o espírito combativo e inteligência tática e defensiva veio ao de cima e, ofensivamente, alguns jogadores de muita qualidade fazem sonhar os adeptos gregos. O guardião, já internacional AA, Stefanos Kapino é provavelmente o jogador sub-19 mais promissor na sua posição. O central Bougaidis, o trinco agressivo Ballas, o criativo Kaitidis e o extremo Gianniotas são também grandes destaques, mas o finalizador Diamantankos é a estrela da equipa.
De salientar também a qualidade dos franceses que foram eliminados nas meias-finais, apenas nas grandes penalidades, pelos espanhóis. Em termos individuais, nos gauleses, o jogador que se apresentou a melhor nível foi o atleta da Juventus Paul Pogba (ler aqui). O avançado do FC Porto, Thibaut Vion, realizou também um bom torneio, fazendo um golo e sendo um dos mais utilizados por Pierre Mankowski. Na Inglaterra, destacou-se a qualidade dos seus jogadores mais ofensivos, entre os quais, de destacar o médio-ala do Birmingham, Redmond (principal estrela dos ingleses), Robert Hall e o possante Saido Berahino. No meio-campo, além do combativo Lundstarm, Ross Barkley destaca-se: é tecnicista, inteligente em termos táticos e muito criativo. Atrás, o sportinguista Eric Dier, apesar da imensa qualidade, não impressionou, ao invés do atleta do Liverpool, Jack Robinson.
Por seu turno, a seleção nacional, apesar de ter conseguido o apuramento para o Mundial de Sub-20, não passou da fase-de-grupos. Apesar do ataque se ter salientado, a defesa falhou pelas mais diversas ocasiões (Rafael Veloso, Tiago Ilori e Daniel Martins não são nada de especial), apesar da qualidade de João Cancelo e de Tiago Ferreira. No meio-campo, o benfiquista André Gomes e os sportinguistas Agostinho Cá e João Mário demonstraram imenso potencial. Na frente de ataque, Ricardo Esgaio não impressionou (é lateral e não extremo), ao contrário do leonino Bruma e da águia Ivan Cavaleiro, além de Betinho ter apresentado, a espaços, rasgos de goleador. Triste a falta de aposta em jogadores como Cafu ou Tozé, futebolistas fenomenais.
Impressiona igualmente a facilidade com que as seleções espanholas ganham títulos. Jesé Rodríguez (já avaliado na rubrica Craques de Amanhã, ler aqui), melhor marcador, com 5 golos, e melhor jogador da prova, e o "culé" Gerard Deulofeu, um autêntico desequilibrador, e Campaña, um médio de grandíssima qualidade, foram os destaques individividuais dos espanhóis, que praticaram um futebol fabuloso assente na filosofia de toque e passe. Suso e Oliver Torres são também muito importantes no meio-campo e a capacidade de possuir futebolistas como Paco Alcácer (ler aqui) ou Denis Suarez é empolgante.
Na finalista Grécia, que surpreendeu tudo e todos (inclusivemente, eu), o espírito combativo e inteligência tática e defensiva veio ao de cima e, ofensivamente, alguns jogadores de muita qualidade fazem sonhar os adeptos gregos. O guardião, já internacional AA, Stefanos Kapino é provavelmente o jogador sub-19 mais promissor na sua posição. O central Bougaidis, o trinco agressivo Ballas, o criativo Kaitidis e o extremo Gianniotas são também grandes destaques, mas o finalizador Diamantankos é a estrela da equipa.
De salientar também a qualidade dos franceses que foram eliminados nas meias-finais, apenas nas grandes penalidades, pelos espanhóis. Em termos individuais, nos gauleses, o jogador que se apresentou a melhor nível foi o atleta da Juventus Paul Pogba (ler aqui). O avançado do FC Porto, Thibaut Vion, realizou também um bom torneio, fazendo um golo e sendo um dos mais utilizados por Pierre Mankowski. Na Inglaterra, destacou-se a qualidade dos seus jogadores mais ofensivos, entre os quais, de destacar o médio-ala do Birmingham, Redmond (principal estrela dos ingleses), Robert Hall e o possante Saido Berahino. No meio-campo, além do combativo Lundstarm, Ross Barkley destaca-se: é tecnicista, inteligente em termos táticos e muito criativo. Atrás, o sportinguista Eric Dier, apesar da imensa qualidade, não impressionou, ao invés do atleta do Liverpool, Jack Robinson.
Por seu turno, a seleção nacional, apesar de ter conseguido o apuramento para o Mundial de Sub-20, não passou da fase-de-grupos. Apesar do ataque se ter salientado, a defesa falhou pelas mais diversas ocasiões (Rafael Veloso, Tiago Ilori e Daniel Martins não são nada de especial), apesar da qualidade de João Cancelo e de Tiago Ferreira. No meio-campo, o benfiquista André Gomes e os sportinguistas Agostinho Cá e João Mário demonstraram imenso potencial. Na frente de ataque, Ricardo Esgaio não impressionou (é lateral e não extremo), ao contrário do leonino Bruma e da águia Ivan Cavaleiro, além de Betinho ter apresentado, a espaços, rasgos de goleador. Triste a falta de aposta em jogadores como Cafu ou Tozé, futebolistas fenomenais.
Marcadores:
Espanha,
Euro Sub-19
sábado, 14 de julho de 2012
Valeu Maicon
FC Porto 1-0 Evian
Após uma bela exibição perante os suíços do Servette, os comandados de Vítor Pereira, se bem que frente a um adversário mais complicado, tiveram uma prestação fraca. Os dragões tiveram dificuldade em chegar à frente e na defesa demonstraram grandes dificuldades e, caso não fosse a vasta qualidade de Helton, o resultado podia muito bem ter-lhes sido desfavorável. Quanto ao onze inicial azul e branco, voltaram a ser utilizados os melhores jogadores à disposição do técnico portista. Destaque para a titularidade do francês Mangala na posição de lateral-esquerdo (aposta absolutamente falhada, tal é a lentidão do francês) e do jovem extremo Atsu, que rubricou uma grande exibição.
Na 1ª parte, Helton salvou os dragões, evitando pelas mais diversas vezes o golo do Evian. Lucho e Defour não conseguiram transportar a bola para a frente, tendo essa tarefa acabado por cair em Christian Atsu que, a espaços, criou perigo. Na etapa complementar, o domínio gaulês manteve-se e, neste caso, foi o reforço Fabiano a impressionar por algumas paradas. Aos 87 minutos, Maicon, na conversão de um livre direto, deu esta vitória totalmente injusta aos azuis e brancos.
Camuflar o calcanhar de aquiles
Para o leitor não é novidade que o Benfica procura incessantemente um defesa-esquerdo que seja capaz de protagonizar boas exibições ao longo da época. Também não é novidade que os dois laterais esquerdos dos encarnados no último ano (Emerson e Capdevila) ficaram a anos-luz das exibições de Fábio Coentrão um ano antes. A novidade é qual o defesa-esquerdo que ingressará nas águias para lutar com Luisinho por um lugarda no plantel principal de Jorge Jesus. Após Rojo ( que esteve perto de ser reforço), Taiwo, Didac Vilá e José Ángel, mais um nome é veiculado como possível contratação - desta feita é o suíço Reto Ziegler.
Análise às possíveis contratações:
Taye Taiwo (AC Milan): O defesa nigeriano é um amor antigo dos encarnados, que já o tentaram recrutar em 2011, no ano em que terminava o contrato que o ligava ao Marselha. O negócio não correu como planeado, e o africano haveria de reforçar o AC Milan, clube no qual não tem obtido grande sucesso. De facto, Taiwo, em meia época, apenas completou 8 jogos pelo AC Milan, tendo sido emprestado aos ingleses do QPR na segunda metade da temporada, onde jogou mais regularmente. Com uma capacidade de resistência enorme, Taiwo não se inibe de avançar no terreno, incorporando-se com facilidade no futebol ofensivo da equipa.
Reto Ziegler (Juventus): Segundo a imprensa italiana, Reto Ziegler está perto de se tornar oficialmente jogador do Benfica. Caso a transferência se conclua, creio afincamente que o suíco é um bom reforço para os encarnados, graças às qualidades ofensivas do bianconeri. Apesar de estar contratualmente ligado à Juventus, Ziegler é um jogador dispensável por Antonio Conte, que, inclusive, o emprestou ao Fenerbahçe nesta última temporada. Com uma grande experiência, dado que já jogou na Suíça (Grasshoppers), Inglaterra (Tottenham e Wigam), Alemanha (Hamburgo), Itália (Sampdoria e Juventus) e Turquia (Fenerbahçe), Ziegler poderia ser o substituto ideal de Fábio Coentrão, que tantas saudades deixou em Lisboa.
José Ángel (AS Roma): Neste lote de jogadores, José Ángel é o mais improvável reforço encarnado, já que a Roma não está na disposição de vender uma das suas jóias. Campeão Europeu de sub-21, José Ángel rumou aos gialorrossi na temporada 2011/12, proveniente do Sporting Gijón. Não demorou muito a garantir o seu lugar no plantel principal da AS Roma, que protagonizou uma temporada abaixo dos objetivos. Um jogador a observar com atenção no futuro.
Didac Vilá (AC Milan): Segundo o que veio a público, Didac Vilá integrará o plantel do AC Milan, em detrimento de Taiwo, que será, ao que tudo indica, vendido. Na última temporada, Vilá foi emprestado ao Espanyol, clube que o vendera anteriormente aos rossoneri. Após uma época em que foi o jogador mais vezes utilizado nos periquitos, Didac Vilá, campeão Europeu de sub-21, pretende agora jogar com maior assiduidade num clube de maior expressão a nível mundial. Boa opção para o futuro.
Análise às possíveis contratações:
Taye Taiwo (AC Milan): O defesa nigeriano é um amor antigo dos encarnados, que já o tentaram recrutar em 2011, no ano em que terminava o contrato que o ligava ao Marselha. O negócio não correu como planeado, e o africano haveria de reforçar o AC Milan, clube no qual não tem obtido grande sucesso. De facto, Taiwo, em meia época, apenas completou 8 jogos pelo AC Milan, tendo sido emprestado aos ingleses do QPR na segunda metade da temporada, onde jogou mais regularmente. Com uma capacidade de resistência enorme, Taiwo não se inibe de avançar no terreno, incorporando-se com facilidade no futebol ofensivo da equipa.
Reto Ziegler (Juventus): Segundo a imprensa italiana, Reto Ziegler está perto de se tornar oficialmente jogador do Benfica. Caso a transferência se conclua, creio afincamente que o suíco é um bom reforço para os encarnados, graças às qualidades ofensivas do bianconeri. Apesar de estar contratualmente ligado à Juventus, Ziegler é um jogador dispensável por Antonio Conte, que, inclusive, o emprestou ao Fenerbahçe nesta última temporada. Com uma grande experiência, dado que já jogou na Suíça (Grasshoppers), Inglaterra (Tottenham e Wigam), Alemanha (Hamburgo), Itália (Sampdoria e Juventus) e Turquia (Fenerbahçe), Ziegler poderia ser o substituto ideal de Fábio Coentrão, que tantas saudades deixou em Lisboa.
José Ángel (AS Roma): Neste lote de jogadores, José Ángel é o mais improvável reforço encarnado, já que a Roma não está na disposição de vender uma das suas jóias. Campeão Europeu de sub-21, José Ángel rumou aos gialorrossi na temporada 2011/12, proveniente do Sporting Gijón. Não demorou muito a garantir o seu lugar no plantel principal da AS Roma, que protagonizou uma temporada abaixo dos objetivos. Um jogador a observar com atenção no futuro.
Didac Vilá (AC Milan): Segundo o que veio a público, Didac Vilá integrará o plantel do AC Milan, em detrimento de Taiwo, que será, ao que tudo indica, vendido. Na última temporada, Vilá foi emprestado ao Espanyol, clube que o vendera anteriormente aos rossoneri. Após uma época em que foi o jogador mais vezes utilizado nos periquitos, Didac Vilá, campeão Europeu de sub-21, pretende agora jogar com maior assiduidade num clube de maior expressão a nível mundial. Boa opção para o futuro.
Marcadores:
Benfica
Experiência e versatilidade
Danijel Pranjic, preferencialmente lateral-esquerdo, é um jogador que conheço particularmente bem, principalmente dos tempos do Heerenveen (admito que sou um fã do futebol holandês). Aos 30 anos, mostrará em Alvalade toda a sua qualidade técnica, velocidade e visão de jogo, mas principalmente a sua polivalência que tantas opções dará a Ricardo Sá Pinto que, sabendo que o internacional croata pode atuar a lateral-esquerdo (técnicos mais rigorosos não o costumam colocar nesta posição, pois falha muito em termos táticos), extremo e 10, poderá fazer dele o substituto, tanto de Insua, como de Schaars e Capel, isto é se não lhes "roubar" o lugar. Porém tudo depende da forma como abordará este desafio: a qualidade está lá, mas apenas se apresentar espírito competitivo (ao contrário de jogadores como Capdevila ou Angulo) poderá singrar no nosso futebol. Pranjic poderá ser igualmente uma forma de precaver a possível saída de Matías Fernández.
Dani, de 1,71 metros, só em 2004, com 22 anos, é que chegou a um clube de qualidade: ao Dínamo de Zagreb do seu país natal. Aí conseguiu singrar e, passados dois anos, rumou ao Heerenveen, onde se mostrou à Europa do futebol. No Euro 2008, foi considerado um dos melhores jogadores da prova (pelo menos, o melhor croata) e o assédio dos "tubarões" europeus acentuou-se. Só ficou mais um ano na Holanda, já que, em 2009, o Bayern de Munique pagou perto de 8 milhões por ele. Na sua primeira época, com Louis van Gaal foi inicialmente titular a defesa-esquerdo, mas acabou por perder o lugar para o jovem Badstuber. Mesmo assim, chegou à final da Champions, feito que se repetiria dois anos mais tarde na época passada.
Nas duas últimas temporadas, pouco ou nada jogou e chega ao Sporting experiente e, provavelmente, com muito ainda para dar. Sabendo que vem a custo zero, a sua contratação representa um bom negócio, se bem que, apesar de lhe ter tecido grandes elogios, Pranjic não deixa de ser um jogador mediano.
Dani, de 1,71 metros, só em 2004, com 22 anos, é que chegou a um clube de qualidade: ao Dínamo de Zagreb do seu país natal. Aí conseguiu singrar e, passados dois anos, rumou ao Heerenveen, onde se mostrou à Europa do futebol. No Euro 2008, foi considerado um dos melhores jogadores da prova (pelo menos, o melhor croata) e o assédio dos "tubarões" europeus acentuou-se. Só ficou mais um ano na Holanda, já que, em 2009, o Bayern de Munique pagou perto de 8 milhões por ele. Na sua primeira época, com Louis van Gaal foi inicialmente titular a defesa-esquerdo, mas acabou por perder o lugar para o jovem Badstuber. Mesmo assim, chegou à final da Champions, feito que se repetiria dois anos mais tarde na época passada.
Nas duas últimas temporadas, pouco ou nada jogou e chega ao Sporting experiente e, provavelmente, com muito ainda para dar. Sabendo que vem a custo zero, a sua contratação representa um bom negócio, se bem que, apesar de lhe ter tecido grandes elogios, Pranjic não deixa de ser um jogador mediano.
Marcadores:
Sporting
Benfica de respeito
Benfica 2-0 Marselha
O Benfica entrou nesta época da melhor maneira possível, vencendo, e logo contra um adversário respeitável. A única novidade no onze inicial, que foi praticamente uma fotocópia do de 2011/12, foi a inclusão de Luisinho na lateral canhota (o extremo Melgarejo ocupou essa posição durante o 2º tempo). Ola John também se estreou e mostrou velocidade (que poderá vir a causar muitos estragos), Paulo Lopes (um par de boas defesas), Roderick, Enzo Pérez, Alan Kardec e Carlos Martins voltaram a atuar de águia ao peito, tendo o último, juntamente com Maxi Pereira e Witsel, sido um dos melhores em campo.
Os encarnados foram dominadores em toda a partida e praticamente não deram espaço para os franceses, que têm este ano uma equipa de menor qualidade relativamente aos anos anteriores, causarem perigo perto da sua baliza. Consequentemente, o golo acabou por surgir: aos 37 minutos, o belga Axel Witsel caiu na grande área do Olympique e o juiz da partida apontou para a marca dos onze metros - Cardozo converteu o penálti com sucesso, rematando forte para o centro da baliza. O Benfica manteve o domínio da partida e, já perto do fim do jogo, Nolito assistiu Carlos Martins que desferiu um belo remate que apenas terminou nas redes da baliza de Sy.
Uma bela amostra do que tem vindo a ser trabalhado por Jorge Jesus no decorrer desta ainda curta pré-época. O problema do lateral-esquerdo é evidente e, apesar de Luisinho ter cumprido, é necessário um jogador que seja titular "de caras" (Melgarejo, por enquanto, ainda não pode atuar aí). O Benfica voltou a atacar da mesma forma que o celebrizou nas últimas temporadas e pareceu defender mais assertivamente.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Lendas e Glórias: Fontaine
Just Fontaine nasceu de nacionalidade francesa, em Marraquexe, Marrocos, filho de pai marroquino e de mãe espanhola. Porém, entrou no restrito lotes de lendas de futebol mais a norte, na Suécia, durante o Mundial de 1968. Nesse país nórdico, Fontaine estabeleceria um recorde que vigora há mais de 50 anos. Numa só edição de um Campeonato do Mundo, Fontaine foi capaz de apontar 13 golos. É verdade que, mais tarde, outros futebolistas ultrapassariam esta marca, mas, para o concretizarem, tiveram a necessidade de completarem mais de uma edição, como Gerd Müller, que representou a antiga RFA em duas edições ou Ronaldo, melhor marcador de sempre em Mundiais, com 15 golos, que realizou três edições. Foi em 1958 que os gauleses demonstraram, pela primeira vez, a sua força, força esta que seria mais tarde retratada também ao nível de clubes, como o Stade de Reims, que lograria alcançar duas finais da Taça dos Campeões Europeus. Reza a história que Just Fontaine, na altura jogador do Stade de Reims, nem era para ser titular na frente de ataque de França, já que René Bliard adaptava-se melhor ao sistema do selecionador Nicolas. Junto a Kopa e Piantoni, Fontaine guiou a sua seleção a um incrível 3º lugar, quedando-se somente atrás de Brasil, campeão, e Suécia, finalista vencida. Para se ter noção do feito de Fontaine, a soma de golos dos dois melhores marcadores atrás do francês (Pelé e Rahn) perfaz um total de 12 remates certeiros, menos um que o fantástico ponta-de-lança nascido em África.
O USM Casablanca foi o primeiro clube de "Justo", que mais tarde haveria de representar o Nice, posteriormente, Fontaine jogaria ao serviço do Stade de Reims. Aliás, foi neste clube que Just teve os melhores registos de golos durante a carreira, fruto da sua capacidade de finalização em frente ao guarda-redes oponente. Após tanto sucesso, a carreira de Fontaine acabaria abruptamente. Se o leitor pensar um pouco, chegará à conclusão de que o motivo que fez Fontaine aposentar-se se deveu a uma lesão, na perna esquerda, mais especificamente.
Just Fontaine foi um matador por excelência, um ponta-de-lança que só precisava de meia-oportunidade para marcar. Dono de uma rapidez estonteante e de qualidades técnicas q.b, "Justo", apesar de não ser muito alto nem possante, ainda tinha qualidade par ser um bom cabeceador. Apesar de tudo, creio que Fontaine poderia ter tido uma carreira mais condizente ao seu talento. De facto, no meu ponto de vista, o pouco que se fala de Fontaine deve-se ao Mundial de 1958, no qual foi rei e senhor, apesar de não ter saído como campeão. Se Fontaine tivesse seguido o seu companheiro, Kopa, para o Real Madrid, talvez a carreira de Just fosse mais completa, isto para não falar nas lesões que tanto o atormentaram. Mas o futebol é isto, e não há nada para o contrariar.
Nota Final: 16/20
O USM Casablanca foi o primeiro clube de "Justo", que mais tarde haveria de representar o Nice, posteriormente, Fontaine jogaria ao serviço do Stade de Reims. Aliás, foi neste clube que Just teve os melhores registos de golos durante a carreira, fruto da sua capacidade de finalização em frente ao guarda-redes oponente. Após tanto sucesso, a carreira de Fontaine acabaria abruptamente. Se o leitor pensar um pouco, chegará à conclusão de que o motivo que fez Fontaine aposentar-se se deveu a uma lesão, na perna esquerda, mais especificamente.
Just Fontaine foi um matador por excelência, um ponta-de-lança que só precisava de meia-oportunidade para marcar. Dono de uma rapidez estonteante e de qualidades técnicas q.b, "Justo", apesar de não ser muito alto nem possante, ainda tinha qualidade par ser um bom cabeceador. Apesar de tudo, creio que Fontaine poderia ter tido uma carreira mais condizente ao seu talento. De facto, no meu ponto de vista, o pouco que se fala de Fontaine deve-se ao Mundial de 1958, no qual foi rei e senhor, apesar de não ter saído como campeão. Se Fontaine tivesse seguido o seu companheiro, Kopa, para o Real Madrid, talvez a carreira de Just fosse mais completa, isto para não falar nas lesões que tanto o atormentaram. Mas o futebol é isto, e não há nada para o contrariar.
Nota Final: 16/20
Marcadores:
Lendas e Glórias
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O Oriente do futebol
O que têm em comum Yu Dabao, Sunil Chhetri, Li Shuai, Hao Haidong, Nazmi Faiz e Chen Zhizhao? Foram todos contratados, não pelas suas qualidades futebolísticas (salvo algumas exceções), mas sim pelo poder económico dos seus países que, por enquanto, ainda não possuem grandes estrelas nas suas seleções.
A crise mundial já chegou ao mundo do futebol e chega a hora dos clubes arranjarem novas formas de contornar esse problema. As economias orientais estão em constante crescimento, ao contrário do resto do Mundo. Além do mais, os dois países mais populosos do Mundo estão igualmente nessa região: China (segunda maior potência económica) e Índia têm mais de mil milhões de habitantes cada uma. Estes dois fatores conjugados levam a que os clubes possam ter grandes lucros ao contratarem atletas orientais, consequência dos montantes provenientes de injeções de capital e da venda de direitos televisivos e de franchising para esses países.
Em 2005, Hao Haidong, maior estrela chinesa da sua época, rumou ao Sheffield United para pôr término à sua carreira. O mediatismo desta contratação foi enorme, acabando por fazer eco em Portugal. Um ano depois, o Benfica foi pioneiro em território nacional ao contratar Yu Dabao, ponta-de-lança chinês que rumou aos juniores para evoluir e mais tarde singrar no plantel principal das águias. Em 2010, Hao Junmin assinou pelo Schalke 04 com o mesmo propósito, no entanto, tal como Yu Dabao, não teve sucesso.
Depois veio a famosa rábula do chinês protagonizada por Paulo Futre, algo considerado hilariante pelo público português, mas que já era há algum tempo praticado na Europa. Pouco tempo depois, o presidente do Corinthians admitiu que em breve iria oficializar um jogador chinês. Já em 2012, Chen Zhizhao foi apresentado nos paulistas. O impacte dessa contratação foi imediatamente sentido por toda a China e América do Sul.
Neste defeso em Portugal, têm-se vindo a notar as, cada vez maiores, influências dos mercados orientais no futebol atual. O Sporting contratou o indiano Sunil Chhetri, o FC Porto foi buscar o chinês Li Shuai e o Beira-Mar (que também já possui nos seus quadros, o chinês Zhang), cujo presidente é o notável empresário iraniano, com influências no Extremo Oriente, Majid Pishyar, assinou com o malaio Nazmi Faiz. Veremos se estas apostas continuarão a surgir no futebol mundial e se surtirão efeito...
A crise mundial já chegou ao mundo do futebol e chega a hora dos clubes arranjarem novas formas de contornar esse problema. As economias orientais estão em constante crescimento, ao contrário do resto do Mundo. Além do mais, os dois países mais populosos do Mundo estão igualmente nessa região: China (segunda maior potência económica) e Índia têm mais de mil milhões de habitantes cada uma. Estes dois fatores conjugados levam a que os clubes possam ter grandes lucros ao contratarem atletas orientais, consequência dos montantes provenientes de injeções de capital e da venda de direitos televisivos e de franchising para esses países.
Em 2005, Hao Haidong, maior estrela chinesa da sua época, rumou ao Sheffield United para pôr término à sua carreira. O mediatismo desta contratação foi enorme, acabando por fazer eco em Portugal. Um ano depois, o Benfica foi pioneiro em território nacional ao contratar Yu Dabao, ponta-de-lança chinês que rumou aos juniores para evoluir e mais tarde singrar no plantel principal das águias. Em 2010, Hao Junmin assinou pelo Schalke 04 com o mesmo propósito, no entanto, tal como Yu Dabao, não teve sucesso.
Depois veio a famosa rábula do chinês protagonizada por Paulo Futre, algo considerado hilariante pelo público português, mas que já era há algum tempo praticado na Europa. Pouco tempo depois, o presidente do Corinthians admitiu que em breve iria oficializar um jogador chinês. Já em 2012, Chen Zhizhao foi apresentado nos paulistas. O impacte dessa contratação foi imediatamente sentido por toda a China e América do Sul.
Neste defeso em Portugal, têm-se vindo a notar as, cada vez maiores, influências dos mercados orientais no futebol atual. O Sporting contratou o indiano Sunil Chhetri, o FC Porto foi buscar o chinês Li Shuai e o Beira-Mar (que também já possui nos seus quadros, o chinês Zhang), cujo presidente é o notável empresário iraniano, com influências no Extremo Oriente, Majid Pishyar, assinou com o malaio Nazmi Faiz. Veremos se estas apostas continuarão a surgir no futebol mundial e se surtirão efeito...
Atsu a brilhar e Kléber a bisar
Servette 0-2 FC Porto
No primeiro jogo da pré-época, o FC Porto entrou em campo com Hélton; Sereno, Maicon, Otamendi e David Bruno (adaptado a defesa-esquerdo - normalmente, joga na direita); Fernando, Defour e Lucho; Atsu, Kléber e Djalma, acabando por sair vencedor da partida perante um Servette que se apresentou a meio-gás e com vários juniores, já que, para os suíços, os jogos "a doer" iniciam-se no sábado. Mesmo assim, de destacar o "bis" do avançado brasileiro Kléber, que se mostrou disposto a lutar por uma vaga no onze titular com Jackson Martínez, e as belíssimas exibições de Maicon, Lucho e, principalmente, Atsu.
Relativamente ao jogo propriamente dito, os dragões foram sempre superiores, desde o minuto inicial, e o golo acabou por surgir: à meia-hora de jogo, Kléber respondeu a uma assistência do ganês Christian Atsu com o primeiro golo da partida.
No decorrer do segundo tempo, entraram Bracalli, Mangala (para lateral-esquerdo), Castro, Pedro Moreira, Mikel, James Rodríguez, Juan Manuel Iturbe e Kelvin. O último e melhor golo da noite surgiu aos 61 minutos: Lucho arquitetou um grande passe e Kléber, através de um belo cabeceamento, voltou a meter a bola no fundo das redes.
Resumidamente, o FC Porto efetuou uma boa exibição e demonstrou uma grande capacidade ofensiva. Por vezes, a defesa tremeu, salientando a que deverá ser a grande lacuna dos azuis e brancos no início da próxima temporada, a posição de lateral-esquerdo. Alvaro Pereira quer sair, Alex Sandro vai aos Jogos Olímpicos e deverá regressar uma semana antes do início das hostilidades, enquanto que no plantel não parece haver soluções. Sendo assim, é necessário contratar rapidamente um lateral para a ala canhota.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Chelsea à conquista da Premier
Em 2003 o magnata russo Roman Abramovich avançou para a compra do Chelsea. Antes da era Abramovich, os blues apenas tinham logrado conquistar 11 títulos oficiais, em cerca de 98 anos. Na era de Abramovich, os londrinos já venceram 12 competições de cariz oficial. Coincidência? Não, até porque, de facto, se o Chelsea tem a fama que granjeia atualmente, em muito o deve a Roman Abramovich. Após um ano que redundou na conquista de uma Taça de Inglaterra e da tão desejada Liga dos Campeões, os adeptos britânicos querem mais. Para isso, Abramovich, novamente, tem aberto os cordões à bolsa para aquisições de futuro, como Eden Hazard (ex-Lille) e Marko Marin (ex-Werder Bremen), enquanto que, simultaneamente, alguns jogadores mais experientes vão deixando Stamford Bridge rumo à renovação do plantel. Todavia, o mercado apenas encerra a 31 de agosto. Até lá, espera-se que os blues voltem a mexer o mercado, quer com saídas, quer com entradas.
Análise aos reforços
Marko Marin (ex-Werder Bremen): Marin insere-se no lote das contratações que Abramovich tem vindo a realizar nos últimos anos, de forma a precaver o futuro do seu plantel. O jovem alemão, de 23 anos, utiliza a qualidade técnica para se desembaraçar dos rivais. Além do mais, Marko Marin é um jogador que tem uma enorme margem de progressão, além do facto de ter sido uma contratação "barata" (7 milhões de euros) para um jogador com tal qualidade,
Eden Hazard (ex-Lille): O negócio mais mediático, não só do Chelsea, como do futebol mundial até ao momento. Com uma qualidade técnica invejável, e com uma visão de jogo periférica, Eden Hazard é o futuro do futebol mundial, que urge encontrar futebolistas como o jovem belga. Foi o Chelsea que levou a melhor por Hazard, num "leilão" que também envolveu outros "tubarões" europeus, casos de Real Madrid (que foi aconselhado por Zidane) e Manchester City. Espero portanto que o enorme investimento que os bleus efetuaram não apoquente o craque de La Louviére que, após dois anos de altíssimo nível no Lille, está preparado para assaltar Londres.
Análise às possíveis contratações
Hulk (FC Porto): Os adeptos portugueses já estão acostumados a verem as arrancadas fulgurantes de Hulk, os seus remates indefensáveis, a sua qualidade técnica que ultrapassa, em muito, a média... No fundo, o internacional brasileiro já se torna pequeno para a Liga portuguesa, estando pronto para atracar em Londres, onde poderá demonstrar ao mundo as qualidades que fizeram Mano Menezes convocá-lo para os Jogos Olímpicos de Londres.
Óscar (Internacional): A imprensa inglesa tem vindo a anunciar, com certa insistência, que Óscar, centrocampista brasileiro do Internacional de Porto Alegre, já tem tudo alinhavado com o Chelsea visando a sua transferência para os blues. Caso o negócio se oficialize, seguramente que o clube de Abramovich ficará melhor apetrechado. Óscar tem tudo: qualidade técnica, visão de jogo, rapidez de pensamento e de ação e classe na finalização. Tudo conjugado num jogador de apenas 20 anos, convocado para os Jogos Olímpicos, e que mal pode esperar para demonstrar a toda a Europa que vale o esforço despendido pelo Chelsea na sua contratação.
Falcao (Atlético de Madrid): Outro jogador que já demonstrou aos portugueses todo o seu esplendor. Dotado de uma qualidade inata frente à baliza, quer com os pés, quer com a cabeça, Falcao merece outros voos, face à marca de golos que obteve nos últimos três anos. Um dos melhores avançados do mundo que caberia que nem uma luva no sistema londrino.
Kyle Walker (Tottenham): O lateral direito dos spurs foi uma das revelações da última Premier League, levando inclusive Roy Hodgson a convocá-lo para o Euro, apesar de Kyle se ter lesionado posteriormente. Dotado de uma resistência incrível, que lhe permite vaguear pelo corredor direito durante um jogo inteiro, Walker quer vencer com mais regularidade. A sua juventude (22 anos) é mais um argumento favorável à sua contratação por parte do Chelsea.
Maicon (Inter de Milão): Após a saída de Bosingwa, a custo zero, no final da presente temporada, o Chelsea ficou órfão de um defesa direito a tempo inteiro. Mourinho também gostaria de voltar a contar com este brasileiro de infímias soluções no seu plantel, mas Florentino Pérez, presidente dos merengues, rejeitou esta opção, colocando os bleus sozinhos na corrida pelo brasileiro, o preferido de Abramovich para reforçar o lado direito do Chelsea.
Análise aos reforços
Marko Marin (ex-Werder Bremen): Marin insere-se no lote das contratações que Abramovich tem vindo a realizar nos últimos anos, de forma a precaver o futuro do seu plantel. O jovem alemão, de 23 anos, utiliza a qualidade técnica para se desembaraçar dos rivais. Além do mais, Marko Marin é um jogador que tem uma enorme margem de progressão, além do facto de ter sido uma contratação "barata" (7 milhões de euros) para um jogador com tal qualidade,
Eden Hazard (ex-Lille): O negócio mais mediático, não só do Chelsea, como do futebol mundial até ao momento. Com uma qualidade técnica invejável, e com uma visão de jogo periférica, Eden Hazard é o futuro do futebol mundial, que urge encontrar futebolistas como o jovem belga. Foi o Chelsea que levou a melhor por Hazard, num "leilão" que também envolveu outros "tubarões" europeus, casos de Real Madrid (que foi aconselhado por Zidane) e Manchester City. Espero portanto que o enorme investimento que os bleus efetuaram não apoquente o craque de La Louviére que, após dois anos de altíssimo nível no Lille, está preparado para assaltar Londres.
Análise às possíveis contratações
Hulk (FC Porto): Os adeptos portugueses já estão acostumados a verem as arrancadas fulgurantes de Hulk, os seus remates indefensáveis, a sua qualidade técnica que ultrapassa, em muito, a média... No fundo, o internacional brasileiro já se torna pequeno para a Liga portuguesa, estando pronto para atracar em Londres, onde poderá demonstrar ao mundo as qualidades que fizeram Mano Menezes convocá-lo para os Jogos Olímpicos de Londres.
Óscar (Internacional): A imprensa inglesa tem vindo a anunciar, com certa insistência, que Óscar, centrocampista brasileiro do Internacional de Porto Alegre, já tem tudo alinhavado com o Chelsea visando a sua transferência para os blues. Caso o negócio se oficialize, seguramente que o clube de Abramovich ficará melhor apetrechado. Óscar tem tudo: qualidade técnica, visão de jogo, rapidez de pensamento e de ação e classe na finalização. Tudo conjugado num jogador de apenas 20 anos, convocado para os Jogos Olímpicos, e que mal pode esperar para demonstrar a toda a Europa que vale o esforço despendido pelo Chelsea na sua contratação.
Falcao (Atlético de Madrid): Outro jogador que já demonstrou aos portugueses todo o seu esplendor. Dotado de uma qualidade inata frente à baliza, quer com os pés, quer com a cabeça, Falcao merece outros voos, face à marca de golos que obteve nos últimos três anos. Um dos melhores avançados do mundo que caberia que nem uma luva no sistema londrino.
Kyle Walker (Tottenham): O lateral direito dos spurs foi uma das revelações da última Premier League, levando inclusive Roy Hodgson a convocá-lo para o Euro, apesar de Kyle se ter lesionado posteriormente. Dotado de uma resistência incrível, que lhe permite vaguear pelo corredor direito durante um jogo inteiro, Walker quer vencer com mais regularidade. A sua juventude (22 anos) é mais um argumento favorável à sua contratação por parte do Chelsea.
Maicon (Inter de Milão): Após a saída de Bosingwa, a custo zero, no final da presente temporada, o Chelsea ficou órfão de um defesa direito a tempo inteiro. Mourinho também gostaria de voltar a contar com este brasileiro de infímias soluções no seu plantel, mas Florentino Pérez, presidente dos merengues, rejeitou esta opção, colocando os bleus sozinhos na corrida pelo brasileiro, o preferido de Abramovich para reforçar o lado direito do Chelsea.
Marcadores:
Chelsea
Lendas e Glórias: Hugo Sanchéz
Hugo Sanchéz é o melhor jogador mexicano de sempre e um dos mais talentosos que passaram por este Mundo. Marcava golos de qualquer forma o que lhe permitiu ser ídolo, tanto no Santiago Bernabéu, como no Vicente Calderón. Aliás, o goleador natural da Cidade do México é o único futebolista que atuou pelos três principais clubes da capital espanhola: o Real Madrid, o Atlético de Madrid e o Rayo Vallecano. Além do mais, ficará para sempre conhecido por pentapichichi, já que conseguiu ser por 5 ocasiões o melhor marcador da Liga Espanhola, e por ter sido a maior estrela da Quinta del Buitre, aquele Real Madrid, que contava com outros grandes jogadores como Camacho, Valdano ou Butragueño, da 2ª metade dos anos 80 que se sagrou pentacampeão espanhol.
Iniciou a sua carreira no Pumas UNAM, onde estudou medicina dentária paralelamente ao futebol. Brilhou e tornou-se ídolo no México. Nos Jogos Olímpicos de 1976, foi o melhor marcador da competição e, de forma a congratular a honrosa participação da sua irmã que era ginasta nessas Olímpiadas, passou a festejar todos os golos com um salto mortal, algo que o marcaria para sempre. Em 1981, já reconhecido internacionalmente, partiu para a Europa onde brilhou ao serviço do Atlético de Madrid.
Todavia, o Atleti não conseguia conquistar muitos títulos e, em 1985 e já com 27 anos, rumou ao arquirrival Real Madrid. Aí foi-lhe permitido gravar uma página na História do futebol mundial, vencendo 5 Ligas, 1 Taça do Rei e 1 Taça UEFA. No ano de 1992 (com 34 anos), Hugol decidiu por bem abandonar o Real e, até ao fim da sua carreira em 1997 no Celaya do México, representou clubes mais pequenos. Atualmente, é o treinador dos mexicanos do Pachuca, após ter orientado o Pumas UNAM, o Necaxa, a Seleção mexicana e o Almería.
Nota Final: 17/20
Iniciou a sua carreira no Pumas UNAM, onde estudou medicina dentária paralelamente ao futebol. Brilhou e tornou-se ídolo no México. Nos Jogos Olímpicos de 1976, foi o melhor marcador da competição e, de forma a congratular a honrosa participação da sua irmã que era ginasta nessas Olímpiadas, passou a festejar todos os golos com um salto mortal, algo que o marcaria para sempre. Em 1981, já reconhecido internacionalmente, partiu para a Europa onde brilhou ao serviço do Atlético de Madrid.
Todavia, o Atleti não conseguia conquistar muitos títulos e, em 1985 e já com 27 anos, rumou ao arquirrival Real Madrid. Aí foi-lhe permitido gravar uma página na História do futebol mundial, vencendo 5 Ligas, 1 Taça do Rei e 1 Taça UEFA. No ano de 1992 (com 34 anos), Hugol decidiu por bem abandonar o Real e, até ao fim da sua carreira em 1997 no Celaya do México, representou clubes mais pequenos. Atualmente, é o treinador dos mexicanos do Pachuca, após ter orientado o Pumas UNAM, o Necaxa, a Seleção mexicana e o Almería.
Nota Final: 17/20
Marcadores:
Lendas e Glórias
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Morrer na praia
Portugal 2-3 Grécia
Nota prévia: O jogo não teve direito a transmissão televisiva e por isso não faremos a análise da partida, deixando a nossa opinião relativamente a algumas decisões tomadas por Edgar Borges no ante e pós-jogo.
Apesar de a Seleção Nacional nunca ter tido muito sucesso no Europeu sub-19, certamente irá pairar alguma desilusão sob Edgar Borges e os seus pupilos. Este é, sem dúvida, um grande grupo (provavelmente a melhor seleção jovem dos últimos 10/15 anos) e com jogadores de grande qualidade que poderão vir a tornar-se casos sérios no futebol português. Consequentemente, ser eliminado na fase-de-grupos é bastante desapontante.
Frente à Grécia (uma seleção mediana, apesar de ter alguns jogadores muito interessantes) bastava um empate para garantir o apuramento para as meia-finais, mas os "nossos" jovens falharam. Mesmo assim, de salientar o facto do Mundial de sub-20 do próximo ano estar já garantido: veremos se esta equipa será capaz de surpreender na Turquia...
Relativamente ao jogo propriamente dito, de destacar a expulsão do lateral-esquerdo Daniel Martins aos 37 minutos de jogo que terá sido fundamental, já que, cinco minutos depois, os gregos fizeram o 2-1. Além do mais, o técnico luso apostou num 11 mais defensivo - a aposta no extremo Ivan Cavaleiro no centro do ataque demonstra a vontade de explorar o contra-ataque - o que poderá ter ajudado igualmente à derrota.
No balanço final da campanha portuguesa na prova, de destacar as exibições de João Cancelo (Benfica), Tiago Ferreira (FC Porto), Agostinho Cá (Sporting) e João Mário (Sporting), mas de reprovar a pouca utilização do portista Tozé e do benfiquista Cafu que, porventura, poderiam ter sido titulares nesta seleção. Estes atletas voltaram a mostrar qualidade (pelo menos, nos jogos contra a Estónia e contra a Espanha) e a provar que merecem uma aposta mais consequente dos seus clubes (as equipas B poderão ajudar neste processo). Falta deixar o nosso lamento por esta fraca campanha e esperar que este grupo realize um Mundial de sub-20 de maior qualidade.
Marcadores:
Euro Sub-19
Jackson Martínez: Poder no ataque portista
O prometido é devido e, por isso, deixamos aqui a análise mais pormenorizada ao novo ponta-de-lança do FC Porto, Jackson Martínez.
Antes de tudo o mais, de referir o facto do colombiano ter custado aos cofres portistas cerca de 9 milhões de euros, ter assinado por quatro anos e estar agora blindado por 40 milhões de euros. Nos mexicanos do Jaguares, em 64 jogos, fez 36 golos e, nos colombianos do Independiente Medellín, faturou por 65 ocasiões em 84 partidas oficiais: através destes dados podemos constatar facilmente que Jackson foi instruído para o golo e que o instinto goleador sempre foi a sua principal qualidade.
O suplente de Radamel Falcao na Seleção colombiana destaca-se ainda pelo poderio físico que emprega no seu jogo, pela capacidade de aceleração (não tanto pela velocidade como tem sido veiculado por vários críticos, já que, na minha opinião, não é capaz de fazer grandes sprints) e pela sua agilidade que lhe permite finalizar em momentos em que esteja mais pressionado. No entanto, são a potência de remate e o excelente jogo aéreo que lhe permitem ser o jogador que é.
Com 25 anos de idade, o atacante sul-americano tornou-se profissional em 2004 com 17 anos, porém apenas em 2007 é que se conseguiu afirmar a 100% no Independiente Medellín, o seu primeiro clube. Em 2010, partiu para o México para atuar pelo Jaguares de Chiapas. Na sua primeira época, conseguiu fazer 9 golos, porém, na sua segunda temporada, explodiu e tornou-se um símbolo do seu clube. O resto é já conhecido pelos adeptos portugueses: o FC Porto não perdeu tempo e contratou o substituto de Falcao, um ano depois da sua saída para o Atlético de Madrid.
O único ponto contra a contratação de Jackson Martínez é claramente o seu preço que será muito elevado, tendo em conta que o goleador nunca jogou na Europa (não se sabe se conseguirá adaptar-se ao nosso futebol) e ainda não se afirmou na sua Seleção, porém Pinto da Costa têm-se sempre saído bem nestas apostas arriscada (conhece-se o êxito da contratação de jogadores como Hulk ou Falcao).
Antes de tudo o mais, de referir o facto do colombiano ter custado aos cofres portistas cerca de 9 milhões de euros, ter assinado por quatro anos e estar agora blindado por 40 milhões de euros. Nos mexicanos do Jaguares, em 64 jogos, fez 36 golos e, nos colombianos do Independiente Medellín, faturou por 65 ocasiões em 84 partidas oficiais: através destes dados podemos constatar facilmente que Jackson foi instruído para o golo e que o instinto goleador sempre foi a sua principal qualidade.
O suplente de Radamel Falcao na Seleção colombiana destaca-se ainda pelo poderio físico que emprega no seu jogo, pela capacidade de aceleração (não tanto pela velocidade como tem sido veiculado por vários críticos, já que, na minha opinião, não é capaz de fazer grandes sprints) e pela sua agilidade que lhe permite finalizar em momentos em que esteja mais pressionado. No entanto, são a potência de remate e o excelente jogo aéreo que lhe permitem ser o jogador que é.
Com 25 anos de idade, o atacante sul-americano tornou-se profissional em 2004 com 17 anos, porém apenas em 2007 é que se conseguiu afirmar a 100% no Independiente Medellín, o seu primeiro clube. Em 2010, partiu para o México para atuar pelo Jaguares de Chiapas. Na sua primeira época, conseguiu fazer 9 golos, porém, na sua segunda temporada, explodiu e tornou-se um símbolo do seu clube. O resto é já conhecido pelos adeptos portugueses: o FC Porto não perdeu tempo e contratou o substituto de Falcao, um ano depois da sua saída para o Atlético de Madrid.
O único ponto contra a contratação de Jackson Martínez é claramente o seu preço que será muito elevado, tendo em conta que o goleador nunca jogou na Europa (não se sabe se conseguirá adaptar-se ao nosso futebol) e ainda não se afirmou na sua Seleção, porém Pinto da Costa têm-se sempre saído bem nestas apostas arriscada (conhece-se o êxito da contratação de jogadores como Hulk ou Falcao).
Marcadores:
FC Porto
domingo, 8 de julho de 2012
Manter o nível
Após uma boa época que culminou num honroso 3º lugar, o Braga parte para uma nova temporada com o play-off da Champions assegurado e com um novo treinador.
O objetivo (ficar entre os 4 primeiros) mantém-se, mas parece haver mais ambição na capital do Minho. Além dos bracarenses pretenderam atingir uma vaga na Liga milionária, há também a vontade de vencer uma competição para coroar a melhor fase da história do clube e, por isso, perspetiva-se que o Braga ataque a Taça de Portugal e a Taça da Liga. Quanto ao novo técnico, de destacar o facto de que José Peseiro, apesar de pouco ou nada ter vencido durante a sua carreira, costuma colocar as suas equipas a praticar bom futebol e consegue atingir feitos honoríficos (já levou o Sporting à final da Taça UEFA e guiou o Nacional da 2ª divisão B até à Primeira Liga).
Quanto a saídas, Miguel Lopes retornou ao FC Porto, Imorou, depois de ter prometido muito e pouco ter cumprido, rescindiu e Nuno Gomes rumou a Inglaterra para atuar pelo Blackburn. Além do mais, Ewerton, Elderson, Djamal, Custódio, Hugo Viana e Lima valorizaram-se na passada época e também poderão rumar a outras paragens. Já as boas relações com Jorge Mendes e outros empresários prestigiados permitirão, porventura, conseguir jogadores de vasta qualidade - jogadores do calibre de Simon Poulsen, Funes Mori ou Quaresma já foram associados aos "arsenalistas" - e aspirar a outras conquistas.
O objetivo (ficar entre os 4 primeiros) mantém-se, mas parece haver mais ambição na capital do Minho. Além dos bracarenses pretenderam atingir uma vaga na Liga milionária, há também a vontade de vencer uma competição para coroar a melhor fase da história do clube e, por isso, perspetiva-se que o Braga ataque a Taça de Portugal e a Taça da Liga. Quanto ao novo técnico, de destacar o facto de que José Peseiro, apesar de pouco ou nada ter vencido durante a sua carreira, costuma colocar as suas equipas a praticar bom futebol e consegue atingir feitos honoríficos (já levou o Sporting à final da Taça UEFA e guiou o Nacional da 2ª divisão B até à Primeira Liga).
Quanto a saídas, Miguel Lopes retornou ao FC Porto, Imorou, depois de ter prometido muito e pouco ter cumprido, rescindiu e Nuno Gomes rumou a Inglaterra para atuar pelo Blackburn. Além do mais, Ewerton, Elderson, Djamal, Custódio, Hugo Viana e Lima valorizaram-se na passada época e também poderão rumar a outras paragens. Já as boas relações com Jorge Mendes e outros empresários prestigiados permitirão, porventura, conseguir jogadores de vasta qualidade - jogadores do calibre de Simon Poulsen, Funes Mori ou Quaresma já foram associados aos "arsenalistas" - e aspirar a outras conquistas.
Análise aos reforços
Cristiano (ex-Valencia): Para fazer concorrência a Quim e Berni, regressa o jovem guardião português que na última época debutou pelo Valencia. Cristiano Pereira destaca-se pela altura e pela coragem nas saídas.
Maximilian Haas (ex-Leiria): Após um final de época onde foi essencial para a União, acabou por rescindir com os leirienses devido aos problemas já conhecidos. A qualidade do atleta de 26 anos formado no Bayern de Munique é inequívoca e poderá vir a ser, já esta época, uma peça essencial para do plano dos "arcebispos".
Florent Hanin (ex-Leixões): Lutará com Ismaily pela vaga deixada por Imorou e, caso Elderson saia, até poderão ficar os dois. Após uma temporada onde espalhou classe por Matosinhos, chega a hora de um desafio maior.
Ismaily (ex-Olhanense): O antigo defesa-esquerdo brasileiro da equipa de Olhão destacou-se no ano passado pela sua velocidade e intensidade de jogo. Conseguirá singrar em Braga aos 22 anos?
Guilherme (ex-Gil Vicente): O polivalente médio de 21 anos, que pode jogar a defesa-esquerda, a médio-ala, a 8 e a 10, é um jogador no qual os dirigentes bracarenses depositam grandes esperanças. Os principais predicados deste jovem canhoto são a velocidade, qualidade técnica e visão de jogo e, caso não volte a ser emprestado, Braga poderá assistir de perto à sua época da afirmação.
Manoel (ex-Penafiel): Depois duma grande campanha na nossa liga secundária ao serviço do Penafiel, Manoel, com 23 anos, abraça agora um projeto maior. Veremos se fica no plantel.
Yazalde (ex-Rio Ave): O extremo/avançado português retorna do seu empréstimo ao Rio Ave onde deixou saudades. É ainda jovem, mas já apresenta muita qualidade: rápido, explosivo, potente e finalizador - Yazalde é assim.
Éder (ex-Académica): A grande contratação dos "arsenalistas" até ao momento. O ponta-de-lança luso-guineense de 24 anos é muito completo, forte e faz muitos golos por época. Um verdadeiro achado por parte de António Salvador.
Análise às possíveis contratações
Simon Poulsen (AZ): Caso Elderson saia e Hanin ou Ismaily não demonstrem o suficiente, será necessário um defesa-esquerdo. O titular pela Dinamarca no Euro 2012 poderia vir a custo zero e poderia dar outra profundidade ao corredor canhoto do Braga.
Nuno Coelho (Benfica): O médio-defensivo não parece contar para Jesus e, sabendo que agora não poderá ser emprestado a equipas da Primeira Liga, a sua continuação na Luz poderá estar em risco. Apresentou-se a grande nível no Beira-Mar durante a época passada e seria uma boa solução para os minhotos, caso Djamal e/ou Custódio saiam.
Simão Sabrosa (livre - ex-Besiktas): Sabendo que Simão é agenciado por Jorge Mendes e que as alas dos bracarenses precisam doutro nível, o atleta de 32 anos poderá ser uma hipótese, apesar de a sua contratação implicar grandes esforços financeiros. O Sporting e o Benfica possuem um bom leque de extremos, o FC Porto não costuma contratar "trintões" e Sabrosa pretende regressar a Portugal: tudo se conjuga para que possa ser contratado pelos "arsenalistas" que ficarão certamente bem servidos com o internacional AA luso.
Pizzi (Atl. Madrid): Caso os madrilenos não exerçam a opção de compra, o atacante de 22 anos poderá retornar à casa-mãe. Seria claramente uma mais-valia para Peseiro e rejuvenesceria as alas braguistas.
Marcadores:
Braga
Craques de Amanhã: Jesé Rodríguez
Jesé destaca-se dos demais colegas da sua idade pela sua velocidade estonteante, por uma qualidade técnica muitíssimo acima da média e por uma classe e calma, não excessiva, no momento da finalização muito invulgar nos dias de hoje, onde parece que tudo tem que ser feito o mais rapidamente possível.
Na época transata, levou "às costas" o Castilla (equipa B dos "merengues"), sendo uma peça absolutamente fundamental na ascensão da sua equipa ao 2º escalão espanhol. Todavia, ainda não deverá ser este ano que terá a hipótese de fazer parte a 100% do plantel principal dos madrilenos. Consequentemente, deverá ser emprestado ou ser vendido com opção de compra. Sevilha, Atlético de Madrid e Benfica estarão entre o rol de interessados no "prodígio"canarino. Chega a hora de este jovem se estrear numa liga de outro nível: será que estará à altura?
Nota Final: 17/20
Marcadores:
Craques de Amanhã
sábado, 7 de julho de 2012
Revalidar o título e subir o nível exibicional
O FC Porto parte para uma nova época com o estatuto de bicampeão, algo que sem dúvida ajudará no âmbito da motivação dos seus atletas. Apesar de ter sido muito contestado no decorrer da época transata, Vítor Pereira parece merecer toda a confiança de Pinto da Costa, mas terá que melhorar o nível exibicional dos dragões e atingir outro nível nas competições europeias.
O objetivo é o habitual, vencer o Campeonato nacional, mas o mercado de transferências poderá dificultar (ou facilitar) essa tarefa. Caso Hulk e Moutinho saiam, tudo se dificultará, já que será certamente muito difícil encontrar substitutos à altura de ambos, pelo menos a curto-prazo. Guarín já foi vendido ao Inter, C. Rodríguez rumou ao Atl. Madrid e Sapunaru, Otamendi, Rolando, Alvaro Pereira, Fernando, Varela e James também poderão sair.
Vários jogadores retornam de empréstimo (Abdoulaye, Sereno, Addy, Miguel Lopes, Castro, Sérgio Oliveira, David Bruno, Atsu e Kelvin), mas apenas Miguel Lopes e, possivelmente, Castro e Kelvin poderão ficar no plantel principal. O guardião Stefanovic foi contratado para a equipa B, mas continua a faltar um ou dois centrais, um lateral-esquerdo, um ou até dois médios e um ou dois extremos. Jackson Martínez foi recentemente oficializado e, juntamente com Kléber e Janko (o austríaco também pode sair), será uma das hipóteses para o centro do ataque.
O objetivo é o habitual, vencer o Campeonato nacional, mas o mercado de transferências poderá dificultar (ou facilitar) essa tarefa. Caso Hulk e Moutinho saiam, tudo se dificultará, já que será certamente muito difícil encontrar substitutos à altura de ambos, pelo menos a curto-prazo. Guarín já foi vendido ao Inter, C. Rodríguez rumou ao Atl. Madrid e Sapunaru, Otamendi, Rolando, Alvaro Pereira, Fernando, Varela e James também poderão sair.
Vários jogadores retornam de empréstimo (Abdoulaye, Sereno, Addy, Miguel Lopes, Castro, Sérgio Oliveira, David Bruno, Atsu e Kelvin), mas apenas Miguel Lopes e, possivelmente, Castro e Kelvin poderão ficar no plantel principal. O guardião Stefanovic foi contratado para a equipa B, mas continua a faltar um ou dois centrais, um lateral-esquerdo, um ou até dois médios e um ou dois extremos. Jackson Martínez foi recentemente oficializado e, juntamente com Kléber e Janko (o austríaco também pode sair), será uma das hipóteses para o centro do ataque.
Análise aos reforços
Miguel Lopes (ex-Braga): Em princípio, será o único dos "retornados" a ficar no plantel principal (fazendo valer do facto de ser português), devendo ser a sombra do brasileiro Danilo. As qualidades do lateral-direito de 25 anos são já conhecidas pelos adeptos portugueses, mas de frisar a sua velocidade, intensidade de jogo e qualidade técnica.
Jackson Martínez (ex-Jaguares): Antes de mais tenho de admitir que não conheço muito bem este ponta-de-lança colombiano de 25 anos, mas pelos poucos jogos que vi dele ao serviço da Colômbia (tem 14 internacionalizações pela Seleção sul-americana) posso destacar a sua potência, o seu bom jogo aéreo e a sua capacidade de finalização. Custou 8,8 milhões de euros, um preço excessivo na minha opinião, já que não tem 20 anos, ainda não se destacou ao serviço da sua seleção e nunca jogou na Europa, sendo consequentemente uma aposta muito arriscada por parte dos dirigentes dos "dragões". Mas a verdade é que tem potencial e, caso se adapte à Europa, poderá ser um caso sério no Mundo do futebol. De destacar o facto de, na época passada, na Liga Mexicana, ter marcado 19 golos em 35 jogos.
Análise às possíveis contratações
Bruno Uvini (São Paulo): Uvini e a direção do São Paulo parecem não se dar bem e, apesar de ser titular na equipa Sub-23 do Brasil e de ir aos Jogos Olímpicos deste ano, o central brasileiro de 21 anos parece estar de saída do "tricolor". Sendo assim, este atleta muitíssimo completo e com uma imensa margem de progressão poderia ser uma excelente opção para o centro da defesa portista.
Luís Neto (Nacional): O jovem central do Nacional seria também uma aposta interessante. Muito inteligente taticamente, o jogador de 24 anos, sendo português, poderia igualmente ajudar quanto aos regulamentos da UEFA diz respeito.
Roberto Canella (Sporting Gijón): Alvaro Pereira deverá sair e Alex Sandro necessita de um concorrente à altura. O Gijón desceu e Canella, que já interessou ao Benfica e ao Valencia, não deverá querer manter-se na equipa das Astúrias. A sua qualidade é inequívoca: o lateral-esquerdo, internacional sub-21 espanhol, de 24 anos é rápido, potente, oferece intensidade à equipa e ocupa muito bem os espaços.
Casemiro (São Paulo): O jovem médio canarinho destaca-se pela compleição física, capacidade tática e velocidade razoável que o tornariam num bom reforço. O facto de tanto poder atuar a 6 como a 8 também ajudaria à sua contratação.
Adrien Silva (Sporting): O médio do Sporting, que esteve emprestado durante a última época à Académica, poderia ser o jogador que o emblema da Invicta tanto necessita para o seu meio-campo. Adrien é muito polivante e um autêntico jogador "à Porto" e seria certamente bem-vindo no Dragão.
Paulo Henrique Ganso (Santos): Sinceramente, não acredito na sua contratação por parte do FC Porto, mas a Imprensa nacional insiste nessa possibilidade. Realmente é um jogador de tremenda qualidade e, sabendo que Lucho não aguenta os 90 minutos e que Vítor Pereira gosta de atuar com um 10, poderia ser uma excelente aquisição por parte dos azuis e brancos.
Taison (Metalist): Caso Hulk saia, o extremo de 24 anos seria a escolha mais acertada para as alas dos "dragões". Tem características parecidas com o "Incrível" (apesar de não ser tão possante), sendo rápido, criativo e desequilibrador, possuindo ainda um bom remate e um poder de explosão interessante.
Biabiany (Sampdoria): O extremo francês fez todos os jogos da Serie A na temporada passada ao serviço do Parma (emprestado pela Sampdoria, pois esta havia sido despromovida), tendo sido uma peça essencial nos italianos. Em 2010, os portistas até estiveram interessados no concurso do rápido extremo gaulês, mas esse alegado interesse acabou por se desvanecer. Em 2009, foi considerado o atleta mais veloz do Campeonato Italiano, mas o jogador de 24 anos não é apenas conhecido por essa característica: Jonathan é também tecnicista e possui uma veia goleadora que lhe permite atuar igualmente no centro do ataque.
Marcadores:
FC Porto
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Mundial sub-20 garantido
Portugal 3-3 Espanha
Numa partida de grande nível disputada por duas equipas com muito qualidade, a Seleção Nacional garantiu o apuramento para o Mundial sub-20 do próximo ano e, para garantir a passagem às meias-finais do Euro sub-19 deste ano, basta não perder com a Grécia. Ambas as equipas fizeram boas exibições, mas diversos erros defensivos de parte a parte conseguiram a um jogo com 6 golos, algo que representa o ponto alto deste Europeu.
A primeira parte foi bastante equilibrada, porém, aos 8 minutos, a Seleção espanhola ganhou vantagem. Três minutos depois, Bruma, assistido pelo benfiquista André Gomes, fez o empate. Portugal agarrou o controlo do jogo, mas "La Rojita", guiada por Deulofeu e Jesé, ia criando perigo no contra-ataque. À meia-hora, Jesé fez o 2-1. Portugal respondeu e, pouco tempo depois, André Gomes voltou a empatar.
Por seu turno, a etapa complementar foi totalmente dominada pelos espanhóis e a equipa das quinas limitou-se a "cheirar" a bola. Para piorar tudo isso, aos 48 minutos, mais uma vez, o "merengue" Jesé meteu a bola dentro da baliza de Rafael Veloso e completou um hat-trick, colocando a Espanha novamente na liderança. A 8 minutos dos 90, depois de um livre fantástico batido por Tozé, Tiago Ferreira perdeu uma enorme oportunidade de golo. Já nos descontos, o leão Ricardo Esgaio caiu dentro da grande área e o juiz apontou para a marca de grande penalidade. João Mário bateu de forma fria, marcou e estabeleceu o resultado final.
Em termos de destaques individuais, de salientar as exibições dos portugueses Agostinho Cá (Sporting), que impressionou pelas inúmeras recuperações de bola que fez, João Mário (Sporting), que lê muito bem o jogo, e Bruma (Sporting), que conseguiu desequilibrar com toda a sua velocidade e técnica, e dos espanhóis Deulofeu (Barcelona), que protagonizou jogadas fantásticas, e Jesé (Real Madrid), que fez três e até podia ter marcado mais.
Numa partida de grande nível disputada por duas equipas com muito qualidade, a Seleção Nacional garantiu o apuramento para o Mundial sub-20 do próximo ano e, para garantir a passagem às meias-finais do Euro sub-19 deste ano, basta não perder com a Grécia. Ambas as equipas fizeram boas exibições, mas diversos erros defensivos de parte a parte conseguiram a um jogo com 6 golos, algo que representa o ponto alto deste Europeu.
A primeira parte foi bastante equilibrada, porém, aos 8 minutos, a Seleção espanhola ganhou vantagem. Três minutos depois, Bruma, assistido pelo benfiquista André Gomes, fez o empate. Portugal agarrou o controlo do jogo, mas "La Rojita", guiada por Deulofeu e Jesé, ia criando perigo no contra-ataque. À meia-hora, Jesé fez o 2-1. Portugal respondeu e, pouco tempo depois, André Gomes voltou a empatar.
Por seu turno, a etapa complementar foi totalmente dominada pelos espanhóis e a equipa das quinas limitou-se a "cheirar" a bola. Para piorar tudo isso, aos 48 minutos, mais uma vez, o "merengue" Jesé meteu a bola dentro da baliza de Rafael Veloso e completou um hat-trick, colocando a Espanha novamente na liderança. A 8 minutos dos 90, depois de um livre fantástico batido por Tozé, Tiago Ferreira perdeu uma enorme oportunidade de golo. Já nos descontos, o leão Ricardo Esgaio caiu dentro da grande área e o juiz apontou para a marca de grande penalidade. João Mário bateu de forma fria, marcou e estabeleceu o resultado final.
Em termos de destaques individuais, de salientar as exibições dos portugueses Agostinho Cá (Sporting), que impressionou pelas inúmeras recuperações de bola que fez, João Mário (Sporting), que lê muito bem o jogo, e Bruma (Sporting), que conseguiu desequilibrar com toda a sua velocidade e técnica, e dos espanhóis Deulofeu (Barcelona), que protagonizou jogadas fantásticas, e Jesé (Real Madrid), que fez três e até podia ter marcado mais.
Marcadores:
Espanha,
Euro Sub-19,
Portugal
Lendas e Glórias: Paulo Futre
Talvez os mais jovens conheçam Futre pelas suas polémicas (a do "chinês" é já um clássico) e pelas suas entradas em programas de TV, mas fora desse Futre, houve outro que foi um jogador fenomenal, capaz de colocar Madrid a seus pés e de atuar pelos "três grandes", deixando saudades em todos eles.
O extremo-esquerdo natural do Montijo era capaz de fazer levantar um estádio com as suas arrancadas, os seus sucessivos dribles e a sua entrega ao jogo. As suas principais qualidades eram a velocidade, a qualidade técnica e a raça que empregava no seu jogo.
Formado no Sporting, bastou-lhe apenas uma época como profissional para se notabilizar no emblema verde e branco. As suas fantásticas exibições nessa época de 1983/1984 permitiram-lhe, com 17 anos, estrear-se pela Seleção AA de Portugal. Todavia, em 1984, devido a divergências com a direção leonina, acabou por sair e seguir para o FC Porto, onde, em 3 época, venceu 2 campeonatos e uma Liga dos Campeões. Nesse mesmo ano de 1987, venceu a Bola de Prata.
Partiu então para Madrid para atuar pelo Atlético que, na altura, discutia o título espanhol com o Real. Apesar de não ter vencido muitos títulos, conseguiu tornar-se um ídolo para os fãs do "Atleti". Em janeiro de 1983, assinou pelo Benfica, conquistando aí a Taça de Portugal. Rumou a Marselha no verão seguinte para jogar no Olympique, porém o escândalo de apostas ilegais que se abateu na altura sobre o futebol francês levou à sua saída. Foi para o Reggiana onde se lesionou gravemente e nunca mais voltou a ser o mesmo. Passou ainda pelo AC Milan (onde só fez um jogo) e pelo West Ham onde nunca atingiu os patamares exibicionais que o fizeram tornar-se uma estrela. Depois de um fugaz retorno ao Atl. Madrid, terminou a carreira nos japoneses do Yokohama Flugels em 1998.
Nota Final: 17/20
O extremo-esquerdo natural do Montijo era capaz de fazer levantar um estádio com as suas arrancadas, os seus sucessivos dribles e a sua entrega ao jogo. As suas principais qualidades eram a velocidade, a qualidade técnica e a raça que empregava no seu jogo.
Formado no Sporting, bastou-lhe apenas uma época como profissional para se notabilizar no emblema verde e branco. As suas fantásticas exibições nessa época de 1983/1984 permitiram-lhe, com 17 anos, estrear-se pela Seleção AA de Portugal. Todavia, em 1984, devido a divergências com a direção leonina, acabou por sair e seguir para o FC Porto, onde, em 3 época, venceu 2 campeonatos e uma Liga dos Campeões. Nesse mesmo ano de 1987, venceu a Bola de Prata.
Partiu então para Madrid para atuar pelo Atlético que, na altura, discutia o título espanhol com o Real. Apesar de não ter vencido muitos títulos, conseguiu tornar-se um ídolo para os fãs do "Atleti". Em janeiro de 1983, assinou pelo Benfica, conquistando aí a Taça de Portugal. Rumou a Marselha no verão seguinte para jogar no Olympique, porém o escândalo de apostas ilegais que se abateu na altura sobre o futebol francês levou à sua saída. Foi para o Reggiana onde se lesionou gravemente e nunca mais voltou a ser o mesmo. Passou ainda pelo AC Milan (onde só fez um jogo) e pelo West Ham onde nunca atingiu os patamares exibicionais que o fizeram tornar-se uma estrela. Depois de um fugaz retorno ao Atl. Madrid, terminou a carreira nos japoneses do Yokohama Flugels em 1998.
Nota Final: 17/20
Marcadores:
Lendas e Glórias
Objetivo: Subir na tabela
Ricardo Sá Pinto parece ser um treinador consensual entre os sportinguistas e, por isso, partirá com a estabilidade para a esta temporada que outros técnicos, como Paulo Sérgio ou o próprio Domingos Paciência, não tiveram. Além disso, existem diversos futebolistas no plantel leonino que poderão ver a época de 2012/13 como a sua derradeira época de afirmação: Daniel Carriço, Arias, Cédric Soares, Adrien, Carrillo, Labyad e Wilson Eduardo são alguns dos atletas com esse rótulo. Quanto ao mercado de transferências, não se esperam contratações com grande impacte de capital por parte do emblema de Alvalade e, até agora, todas os novos jogadores vieram a custo zero ou no retorno dum empréstimo. Além disso, será essencial vender alguns dos principais jogadores para manter as contas do clube em dia. João Pereira já partiu para outras paragens a troco de 3,7 milhões e Rui Patrício Insua, Elias, Capel e Wolfswinkel poderão seguir-lhe as pisadas.
Análise aos reforços
Zakaria Labyad (ex-PSV): Contratar o internacional marroquino de apenas 19 anos a custo zero foi, sem dúvida, um grande negócio. O antigo médio-ofensivo/extremo do PSV foi titular indiscutível no emblema de Eindhoven no decorrer da época passada, acabando por marcar 8 golos no total de todas as competições. Labyad destaca-se pela sua velocidade, qualidade técnica e finalização, prometendo espalhar magia pelos relvados nacionais.
Gelson Fernandes (ex-Saint-Étienne): A contratação do internacional suíço nascido em Cabo-Verde representa outro bom negócio, pois também chega a Alvalade a custo zero. Titular no Udinese, Leicester City e Chievo nas últimas temporadas (onde esteve emprestado pelos franceses do Saint-Étienne), o primo de Manuel Fernandes joga a médio-defensivo e os seus principais predicados são a capacidade física, a velocidade, a inteligência tática e a experiência. Com 25 anos, espera afirma-se no panorama internacional (depois de, em 2007, ter custado 6 milhões ao Man. City e ter falhado), mas primeiro terá que ganhar a luta pela titularidade a Rinaudo.
Cédric Soares (ex-Académica): O lateral-direito de 20 anos regressa à casa que o formou, depois de um Mundial de Sub-20 de grande nível e de uma boa época ao serviço da Académica. Já internacional Sub-21, o atleta luso, conhecido pela rapidez e qualidade técnica, deverá lutar com Arias por um lugar no 11.
Adrien Silva (ex-Académica): Após uma grande temporada pelos "estudantes" em que chamou a atenção de alguns emblemas europeus conceituados (entre eles, o Montpellier), chega a hora para Adrien de regressar à casa-mãe, aos 23 anos. Muito inteligente, tecnicista e com uma excelente visão de jogo, caso fique em Alvalade, certamente irá brilhar.
Wilson Eduardo (ex-Olhanense): O jovem extremo luso chega a Alvalade após sucessivos empréstimos, porém foi em Olhão que brilhou mais, ajudando os algarvios a atingir a sua melhor posição de sempre. Com apenas 21 anos, Wilson é rápido, explosivo e é capaz de desequilibrar.
Análise às possíveis contratações
Jefferson (Botafogo): Caso Rui Patrício saia, Jefferson parece ser, segundo a imprensa, o principal alvo dos leões. O guardião brasileiro de 29 anos costuma ser o dono da baliza do Botafogo e é de qualidade razoável. Já passou pela Europa (jogou no Trabzonspor e no Konyaspor da Turquia) e é bastante bom entre os postes, sendo as suas principais características a elasticidade e os reflexos.
Mateo Musacchio (Villarreal): O Sporting precisa de alguém rápido, tecnicista e ágil no centro da defesa e Musacchio poderia ser perfeitamente esse jogador. Como é já sabido, o Villarreal foi despromovido e Mateo parece não querer jogar na 2ª divisão espanhola, por isso o Sporting poderia fazer aqui um grande negócio. O central argentino de 21 anos, formado no River Plate, foi titularíssimo no ano passado ao serviço do "submarino amarelo" e poderia ser o parceiro de dupla ideal para Onyewu ou Xandão.
Vaz Tê (West Ham): Ribas confirmou as nossas expectativas e mostrou pouco, enquanto que Wolfswinkel precisa de um concorrente à altura. Consequentemente, é essencial contratar um ponta-de-lança. O português de 25 anos Ricardo Vaz Tê poderia ser perfeitamente o novo alvo dos leões. O lisboeta formado no Farense é rápido, potente e finaliza bem (algo raro no avançado português). Foi um dos melhores marcadores da 2ª Liga inglesa no ano passado e foi uma das figuras do West Ham que atingiu a promoção.
Marcadores:
Sporting
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Juventus à conquista da Europa
28 "scudettos", 9 taças de Itália, 4 supertaças italianas, 2 Champions, 2 taças Intercontinentais, 3 Taças UEFA, 2 supertaças europeias e uma taça das taças: eis o pecúlio da Juventus em cerca de 115 anos de história. A "Vecchia Signora", clube mais laureado de Itália, nasceu em 1897, tendo sede em Turim. A primeira grande conquista da "Zebre" data da temporada 1904/05, com a vitória na Serie A. Dessa conquista até à próxima, passaram 21 anos, quando o mítico guarda-redes Combi comandou a sua equipa à conquista da segunda Serie A do historial. Apesar de tudo, de 1935 a 1950, a Juventus foi suplantada pelo seu rival citadino: o Torino que, durante alguns anos, dominou por completo o futebol transalpino. Um dos períodos dourados da Juve coincidiu com o melhor momento de forma que Platini haveria de demonstrar ao longo da carreira. De 1982 a 1987, período de tempo em que Platini debutou pelos "bianconeri", a Juventus engrossou o seu palmarés com 3 ligas italianas, uma Taça de Itália, uma Taça das Taças (conquistada na final frente ao FC Porto), uma Taça Intercontinental e, mais importante, uma Liga dos Campeões.
Haveria de ser outro francês a guiar a "Vecchia Signora" rumo à eternidade. Falamos de Zidane, que representou a Juventus de 1996 a 2001, tendo logrado vencer 3 ligas italianas, 1 supertaça de Itália, uma supertaça europeia e uma taça Intercontinental. Um escândalo de viciação de resultados, o "Calciocaos", retirou dois "scudettos" à Juventus, obrigando inclusivamente à descida de divisão do histórico clube transalpino. Apesar de tudo, a Juve renasceu das cinzas e, 7 anos depois do escândalo, está de novo preparada para assaltar o Velho Continente. Com jogadores como Pirlo, Buffon, Marchisio ou Bonucci e comandados por Conte, antiga referência da "Zebre", os lendários "bianconeri" prometem regressa em grande à Liga dos Campeões, tentando a sua conquista pela terceira vez.
Haveria de ser outro francês a guiar a "Vecchia Signora" rumo à eternidade. Falamos de Zidane, que representou a Juventus de 1996 a 2001, tendo logrado vencer 3 ligas italianas, 1 supertaça de Itália, uma supertaça europeia e uma taça Intercontinental. Um escândalo de viciação de resultados, o "Calciocaos", retirou dois "scudettos" à Juventus, obrigando inclusivamente à descida de divisão do histórico clube transalpino. Apesar de tudo, a Juve renasceu das cinzas e, 7 anos depois do escândalo, está de novo preparada para assaltar o Velho Continente. Com jogadores como Pirlo, Buffon, Marchisio ou Bonucci e comandados por Conte, antiga referência da "Zebre", os lendários "bianconeri" prometem regressa em grande à Liga dos Campeões, tentando a sua conquista pela terceira vez.
Marcadores:
Juventus
Subscrever:
Mensagens (Atom)