"No passado dia 8 de Setembro, depois de um período de reflexão, decidi apresentar a minha candidatura à Presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Animava-me uma forte motivação para desenvolver um novo projecto para o Futebol Nacional: mais ambicioso, mais abrangente e sustentável. Apresentei, no meu Manifesto, os eixos sobre os quais penso que devia assentar esse projecto assim como as áreas que deviam ser potencializadas. Lancei, com a minha candidatura e o projecto que lhe servia de suporte, um desafio sério e consistente: promover o dialogo entre todos os que servem o futebol nacional para, em conjunto, construir uma nova forma de estar e gerir o futebol nacional.
Hoje, passado um mês, considero que não se encontram reunidas as condições mínimas para desenvolver o meu projecto ou sequer disputar, livremente e construtivamente, a presidência da Federação. Não são ideias ou propostas que interessam mas apenas pessoas e apoios. É a contabilidade da corrida ao poder, do contar de espingardas, da necessidade quase infantil de não perder a onda dos mais variados interesses instalados, em detrimento do debate franco e aberto em torno dos projectos que justificam o poder e que sem dúvida levarão o futebol no caminho da sustentabilidade.
Decidi, pois, hoje, retirar a minha candidatura, ciente de que se perde assim uma ocasião e uma oportunidade únicas para debater em profundidade o Futebol Nacional."
Assim, restam apenas as candidaturas de António Sequeira e do atual presidente da Liga Fernando Gomes para suceder a Gilberto Madaíl.
Este cromo nunca ia ganhar: fernando gomes com 95% é a minha aposta.
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