segunda-feira, 26 de março de 2012

FC Porto volta a compremeter

Paços de Ferreira 1-1 FC Porto
O FC Porto não aproveitou devidamente o empate do Benfica, em Olhão, na véspera. Numa partida em que os campeões nacionais alinharam com algumas surpresas, casos de Defour e de Sapunaru, não conseguiram ultrapassar o "muro" pacense que, diga-se em abono da verdade, fizeram o suficiente para "roubar" pontos aos azuis e brancos. Como era expectável, foram os forasteiros a tomar o controlo das operações, porém, a primeira grande oportunidade do jogo sucedeu-se apenas aos 19 minutos, com um chapéu de Lucho, que o guardião dos "castores" afastou para fora. Dois minutos volvidos, nova oportunidade flagrante para os comandados de Vìtor Pereira. Desta feita, é Janko, que após passe de Hulk não logrou colocar a sua equipa em vantagem. Até ao término do primeiro tempo, foi mais do mesmo, ou seja, portistas a atacar e pacenses a defender como podiam, apoiados pela qualidade de Cássio. A etapa complemetar trouxe-nos aquilo que faltara nos primeiros 45 minutos: um golo! Grande jogada de Hulk que, ao cruzar a bola, esta desvia em Ricardo, traíndo Cássio. O golo não alterou muito a ordem do jogo já qe, na prátca, sucedia-se o mesmo que durante todo o jogo. Foi neste tónico que Cássio haveria de ser o salvador, com defesas cruciais. Por volta da hora de jogo, Vìtor Pereira lança Kléber, substituindo Janko que, até ao momento, não tinha conseguido deixar a sua marca no jogo. Mas, se o austríaco fora uma nulidade, o mesmo se pôde dizer de Kléber. Até aos 80 minutos a conversa foi sempre a mesma: Cássio a brilhar. Foi então que, num canto, Melgarejo empata o jogo, desviando de cabeça a um cruzamento de Josué, beneficiando da apatia da defesa azul e branca. O FC Porto ainda tentou desfazer a igualdade, mas já era tarde de mais. Quem pode aproveitar é o Sporting de Braga...

MVP: Cássio: Incrível! Agarrou a sua equipa ao jogo na altura em que o FC Porto ameaçava dilatar a vantagem, com defesas só ao alcance dos predestinados. Mais palavras para quê?
Moutinho: O mais esclarecido da sua equipa. Foi o único que logrou levar os dragões para a frente, criando situações de perigo iminente. Não merecia este empate.

Fernando Machado

sexta-feira, 16 de março de 2012

Metalist: o próximo destino do sonho do leão

No âmbito do sorteio dos quartos de final da Liga Europa, que ditará o confronto entre Metalist e Sporting, fomos tentar desvendar os segredos do Metalist. Sediado em Kharkhiv, na Ucrânia, o Metalist nasceu no ano de 1925. Embora pareça uma equipa acessível, o Metalist garante competitividade em todos os jogos. Além do mais, os ucranianos situam-se num honroso 39º lugar no ranking da UEFA. A perseverança dos soviéticos também é um fator fundamental a ter em conta. No geral, a equipa é muito coesa defensivamente, possuíndo jogadores muito versáteis. A baliza fica à guarda, essencialmente, de dois homens: Disljenkovic e Goryainov, dois guarda-redes bastante experientes e seguros. Um dos melhores setores do Metalist é a defesa, que conta com elementos importantíssimos, como são o caso de Villagra, Marco Torsiglieri (emprestado pelo Sporting), Papa Gueye... O centro do terreno também apresenta qualidade razoável. Jogadores como Cleiton Xavier, Edmar, José Sosa... A frente de ataque é temível, sendo o Metalist um clube que sofre muitos golos, o ataque, por norma, funciona. Para isso, jogadores como Cristaldo, Devic e Taison são preponderantes. Com isto tudo, o que o Sporting poderá fazer é ter cuidado, muito cuidado...

Fernando Machado

quinta-feira, 15 de março de 2012

Huntelaar: o ponta-de-lança perfeito?

Finalmente. Huntelaar finalmente voltou a demonstrar a sua veia goleadora que fez com que o Real Madrid o contratasse, em 2009. Mas daí para cá já muita coisa mudou. Klaas-Jan Huntelaar nasceu na Holanda, a 12 de agosto de 1983, na pequena localidade de Drempt. Os primeiros toques na bola foram dados nas categorias mais jovens do De Graafschap. No entanto, a sua estreia como sénior ocorreu já ao serviço do PSV Eindhoven, na temporada de 2002. Em duas épocas apenas completou um jogo, motivo pelo qual, após sucessivos empréstimos, rumou ao Herenveen. Aí, começou a fazer aquilo que o haveria de notabilizar: golos. E foram muitos, de tal modo que o Ajax não enjeitou resgatá-lo ao seu anterior clube. Em Amesterdão, Huntelaar assumiu-se como um verdadeiro líder, com inúmeros golos. Aliás, Klaas logrou ser o melhor marcador dos campeonatos europeus, na temporada de 2006/07. Espalhou a sua classe e charme nos relvados dos Godenzones por mais 2 épocas, altura em que decidiu abraçar o maior projeto da sua vida: ser jogador do Real Madrid. Na capital espanhola era visto como natural sucessor de van Nistelrooy, mas nem tudo foram rosas. Apenas esteve meia época em Madrid, tempo insuficiente para se adaptar ao técnico campeonato espanhol. Dado como dispensável, o AC Milan despachou-se a assegurar os seus préstimos, em 2009. Esteve em Itália durante ano e meio, tempo, de novo, insuficiente para demonstrar a sua (enorme) qualidade. Voltou a ser dado como dispensável, mas nem por isso lhe faltou concorrência. O vencedor deste "leilão" foi o Schalke 04, que venceu, por exemplo, o Benfica, Bolton e Borussia Dortmund. Na Alemanha, Huntelaar tem marcado golos até mais não, sendo uma das peças fulcrais, não só dos "mineiros", como da seleção holandesa, onde já anotou 31 golos.

No meu ponto de vista, Huntelaar é um verdadeiro ponta-de-lança. Letal em frente á baliza, jogo de cabeça perfeito, dá luta aos adversários, não desiste de uma bola e é um líder. Mais palavras para quê?

Fernando Machado