Aos 21 anos aparecia a oportunidade que Yashin tanto esperava, resultado: derrota do Dínamo de Moscovo (seu único clube) e frango do keeper. Teve de aguardar mais duas temporadas para garantir a titularidade (entretia-se no hóqueio no gelo) e dois anos depois a mesma titularidade na seleção. Conquistou pela URSS os Jogos Olímpicos de 1956 e o Europeu de 1960, pelo meio brilhou no Mundial de 1958 com reflexos incríveis, defesas exorbitantes e qualidade de liderança inigualável. Por onde quer que estivesse, o "aranha-negra" impunha o seu domínio, corrigindo as posições defensivas ao berro (atenuou este modo eficaz por pedido expresso da mulher que sentia pena dos defesas). Em 1962, o "imbatível" Yashin sofreria um golo olímpico (golo de canto direto) e a URSS esteve fora das previsões. Dizia-se que Lev estava acabado (a imprensa de todo o Mundo, incluindo o L'Équipe), mas cerrou os dentes e conquistou o que nenhum guarda-redes jamais conquistou - melhor jogador do Mundo. No seu penúltimo Mundial, em 1966, teve uma excelente campanha que culminou no 4º lugar dos Soviéticos. O seu último Mundial foi em 1970 onde apesar dos seus 40 anos esteve como 3ª opção.
Com mais de 150 penáltis defendidos, Yashin é uma personagem mítica do desporto-rei, já agora, como forma de reconhecimento, o melhor guarda-redes do Mundial FIFA leva o Prémio Yashin.
Nota Final: 20/20
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