sábado, 28 de janeiro de 2012

Reviravolta sofrida

Feirense 1-2 Benfica
Em Santa Maria da Feira, com estádio cheio (apesar dos bilhetes a 60 euros), o Benfica teve de sofrer para vencer um Feirense aguerrido, que ofereceu uma bela réplica aos líderes do campeonato.

Os forasteiros entraram melhor na partida, mas foi cedo que os visitados se mostraram com vontade de criar perigo junto da baliza de Artur. Ao quarto de hora de jogo, Diogo Cunha, com um remato um tanto caricato, acertou na trave dos encarnados. Já perto do fim do primeiro tempo, Rodrigo cabeceou para uma grande defesa de Paulo Lopes, após uma boa combinação entre Axel Witsel e Maxi Pereira.

A formação de Quim Machado entrou com um futebol mais fluido para a etapa complementar e, aproveitando um Benfica apático nos minutos iniciais do segundo tempo, abriu o ativo, por intermédio de Varela que, depois de um canto para os da casa, subiu mais alto que os demais. Pouco tempo depois, o mesmo Varela fez um auto-golo e deu o mote para a vitória das águias. Aos 73 minutos, de novo Varela: o defesa do Feirense cometeu falta sobre Rodrigo dentro da sua grande área. O árbitro Rui Costa apontou para a marca dos 11 metros. Na hora do castigo máximo, o paraguaio Cardozo não falhou. De salientar a queda de um painel publicitário no festejo do referido golo por parte de alguns dos adeptos benfiquistas e o consequente tombo dos mesmos. Em suma, um jogo em que o Benfica não pode dominar, não por demérito da turma de Jorge Jesus, mas sim pelo mérito dos visitados.

MVP - Paulo Lopes: O guardião do Feirense efetuou três ou quatro grandes defesas. Foi muito por causa deste veterano luso que o Feirense pôde lutar até fim pelo ponto com o Benfica.
Rodrigo: Esteve muito perto de faturar por duas ocasiões, colocando em água a cabeça da defensiva de Santa Maria da Feira. O jovem hispano-brasileiro é, cada vez mais, um caso sério.
Witsel: Jogando nas costas de Aimar, foi excelente. Jogando como "10", foi... excelente. Para o belga, não interessa a posição que ocupa, já que a sua classe inconfundível fica sempre bem patente em qualquer partida dos encarnados.
Ludovic: O extremo português do Feirense foi o elemento mais esclarecido do tridente de ataque da formação de Quim Machado, provocando grandes dificuldades a Emerson.

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