domingo, 11 de agosto de 2013

FC Porto: Mudam-se os tempos, permanece a vontade

Futebol Clube do Porto vence a Supertaça Cândido de Oliveira. Um esclarecedor 3-0 alcançado ainda nos primeiros 45 minutos e gerido nos restantes. Os Dragões conquistam a sua 20ª Supertaça, sendo esta a sua quinta consecutiva. Paulo Fonseca pediu bom futebol, a equipa respondeu. O Vitória tentou mas não conseguiu sair da teia em que caiu. Uma guerra que não é a dos seus miúdos.


A época oficial de 2013/2014 começou neste sábado com a Supertaça, colocando frente a frente o Campeão Nacional e o Vencedor da Taça de Portugal. Se dúvidas existiam quanto ao "novo" Porto de Paulo Fonseca, todas foram dissipadas. Vitória por 3-0, esclarecedora e construída desde bem cedo. O Vitória tentou, lutou, mas nunca conseguiu acordar do pesadelo da sua primeira parte.

David Addy ocupou o lado esquerdo da defesa vitoriana e teve uma noite para não mais recordar. Todo o ataque do Futebol Clube do Porto, nos primeiros 45 minutos foi canalizado pelo seu lado e Addy nunca conseguiu recuperar o seu posicionamento defensivo, bem como o acerto na marcação. Licá aproveitou uma desatenção defensiva e apareceu no coração da área para fazer o primeiro. Estavam corridos apenas 5 minutos de jogo. Aos 17 minutos, novamente pelo lado de Addy, cruzamento sublime de Silvestre Varela e o suspeito do costume, Jackson Martinez, cabeceou da melhor maneira, levando a bola a bater no ferro antes de entrar. 2-0, um Porto em alta-rotação.
Minuto 45 e, ainda antes do descanso, novo golo do Porto. Lucho González, El Capitan, finaliza brilhantemente ao segundo poste, após saída em falso do guardião Douglas. Chegava o intervalo num jogo já sentenciado.

A segunda parte trouxe um Vitória mais dinâmico, com melhor posicionamento defensivo mas nunca capaz de discutir o jogo. O Porto, por seu lado, jogou, controlou, poupou esforços e deixou para segundo plano a eficácia. Artur Soares Dias fez soar o apito final e os cerca de 20.000 adeptos portistas puderam saborear novo troféu, três meses depois do saboroso Campeonato Nacional.

Rui Vitória estreou quatro jogadores no patamar principal do futebol português, na noite em que ficou a saber que ainda tem muito trabalho pela frente, sempre respeitando a tranquilidade e o tempo que os seus jovens necessitam.

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