segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dois gigantes em reconstrução: Chelsea e PSG

Os ingleses foram os melhores do mundo entre 2004 e 2006 (basicamente duas temporadas) e a partir daí (excepto em 2008/09 que renasceram momentaneamente com Guus Hiddink) tem vindo a cair em qualidade. Os franceses têm um passado risonho mais longínquo, tendo estando na boca do mundo no fim da década 80 e no início da decada de 90. Mas o que é certo é que pretendem voltar aos bons velhos tempos com novos projectos...

Chelsea: Uma equipa demasiado experiente! Parece ser esse o problema para o clube de André Villas-Boas e de Abramovic. Por isso o Chelsea está a preparar-se para vender os seus jogadores mais veteranos. A limpeza de balneário começou na época passada com Ricardo Carvalho e parece que Cech, Alex, Cole, Paulo Ferreira, Essien, Lampard, Anelka, Kalou (que nem é veterano, mas tem falhado na afirmação) e Drogba (tem sido associado ao Bayern de Munique). E os blues já começaram a apostar em jovens: na época passada vieram Ramires e David Luiz do Benfica (que pegaram de estaca na equipa) e esta época investiu-se em Courtois (emprestado ao Atlético de Madrid), Mata e Lukaku, para não falar dos jovens da Cantera (Bruma ou Franco Borini). E o milionário russo está pronto a atacar o mercado de Inverno para rejuvenescer o seu plantel. Uma proposta de 85 milhões de euros está a ser preparada para roubar Gareth Bale, van der Vaart e Luka Modric aos Spurs. Que acham do novo projeto dos londrinos?

PSG: Foram muito grandes há cerca de 20 anos, mas só com a chegada do milionário Nasser Al-Khelaifi é que voltaram às bocas do futebol mundial. Investiu 90 milhões no último defeso e está a preparar-se para investir ainda mais já em janeiro: Beckham, Götze e Gaitán estão a ser sondados. O PSG evoluíu certamente com o organizador de jogo Javier Pastore (43 milhões de euros), com o goleador Kévin Gameiro (11 milhões de euros), com o veloz Menez (10 milhões de euros) ou com o pensador Matuidi (9 milhões de euros), mas bons jogadores que já lá estavam como Ceará, Sakho, Nenê, Bodmer, Chantôme ou Luyindula têm ganho outra classe e têm subido de rendimento com outra estrutura organizada por Kombuaré (treinador) e Leonardo (diretor desportivo), o que tem resultado no corrente 1º lugar dos franceses na Ligue 1. Os milhões têm feito a diferença, não acham?

Francisco Cunha

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