
O Arsenal nunca foi uma verdadeira potência, porém, Hebert Chapman, na década de 30, deu aos gunners algumas das competições que hoje fazem parte do museu do histórico clube londrino, como Ligas e Taças de Inglaterra. Daí em diante, apenas um ou outro título, irrompendo a série gloriosa do Liverpool.
Sir Ferguson, de 70 anos, foi o grande obreiro do sucesso que os diabos vermelhos têm tido. A estatística não engana, o escocês venceu 12 das 19 Premier Leagues da história do ManU, para além de 5 Taças de Inglaterra, 11 Supertaças (1 europeia e 10 inglesas), 4 Taças da Liga, 1 extinta Taça das Taças, 2 Champions, 1 Campeonato do Mundo de Clubes e uma Taça Intercontinental, eis o pecúlio de Fergie, que conquistou 37 dos 62 títulos oficiais do United, mais de metade!
O trabalho de Wenger não assume proporções tão épicas, mas é igualmente incrível. O timoneiro francês venceu 3 Premier Leagues, 4 FA Cup e 4 Supertaças. Ou seja, 11 dos 38 títulos do emblema do Emirates Stadium. Além do mais, Wenger aproximou o Arsenal do sucesso lá fora, ao guiar o seu clube à final da Champions de 2005/06, onde, na final, o Barcelona suplantou os gunners pela margem mínima, 2-1.
Alex Ferguson e Arséne Wenger são também reconhecidos por terem lançado ao estrelato alguns dos melhores jogadores de todos os tempos. Thierry Henry, Patrick Vieira, Robert Pires, Ljungberg, Edu, Overmars, Kanu, Sol Campbell, Tony Adams, Bergkamp ou Anelka brilharam constantemente enquanto jogaram ao serviço de Wénger. Do lado oposto, Ferguson também logrou construir grandes jogadores, como Van der Sar, a dupla Andy Cole/York, Sheringham, Solskjaer, Peter Schmeichel, Ryan Giggs, Roy Keane, Cantona, Scholes, David Beckham, Ruud van Nistelrooy, Rio Ferdinand e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney.
Wengér e Ferguson não são apenas treinadores, são autênticos símbolos dos históricos clubes que representam. Clubes estes que, se são o que são hoje, em muito o devem aos seus atuais técnicos.
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