Manchester City: Novo técnico, novos jogadores e sonhos renovados: eis o Man. City versão 2013/14. Os britânicos, em abono da verdade, estão mais fortes que no ano transato, tendo contratado elementos de inegável qualidade e que serão cruciais para auxiliar o seu emblema a concluir os objetivos propostos, como Fernandinho, Negredo e Jovetic. Em relação à equipa, na baliza Joe Hart é dono e senhor da posição. A defesa também está bem composta, com Zabaleta (que no último ano esteve muito acima das expetativas), Micah Richards (não sendo titular, não falha quando é chamado), Clichy e Kolarov (dão grande profundidade à ala esquerda) nas laterais e Kompany (um dos melhores centrais do mundo e patrão daquela zona dos de Manchester), Nastasic (jovem mas de grande capacidade), Boyata (4º opção, mas seguro) e Micah Richards (também alinha no meio) no eixo. No meio-campo, os citizens possuem um vasto arsenal de jogadores de grande qualidade, tais como o recém-chegado Fernandinho, Milner, Javi Garcia, Rodwell, Barry, Yaya Touré, Nasri, David Silva e Jesús Navas. No ataque, as transferências de Negredo e de Jovetic melhoram ainda mais uma posição que já contava com jogadores de craveira mundial, tais como Agüero, Dzeko, Sinclair e Guidetti. Concluindo, pode-se dizer que o City tem o melhor plantel de todas as 20 equipas que disputam esta competição. Mas também já o tinha no ano passado...
Manchester United: A incerteza é grande em Old Trafford. A saída de sir Alex Ferguson, que deu tantas alegrias e títulos aos adeptos do ManU, levantou suspeitas nos aficionados, que receiam ver o seu clube falhar esta temporada. A pré-temporada também não foi famosa, com resultados quase sempre negativos. Todavia, o novo comandante, David Moyes, possuiu um núcleo que, não sendo tão capaz como o dos vizinhos, também tem possibilidades de lutar ombro-a-ombro com os seus maiores rivais. David de Gea é o guarda-redes de serviço, tendo-se assumido como um dos melhores do mundo na sua posição no ano passado, após um início periclitante na sua primeira época nos red devils. Na defesa, Rafael e Evra dominam as alas, apesar do segundo já não ser propriamente "novo". No eixo, os veteranos Vidic e Ferdinand são indiscutíveis apesar de, devido aos seus problemas físicos, poderem alternar frequentemente com as promessas Phil Jones e Smalling. No centro do terreno de jogo, há Anderson, Cleverley, Carrick e Fletcher, todos elementos de grande qualidade, enquanto que Kagawa, Valencia, Giggs e o "puto maravilha" Zaha (já comparado a Crsitiano Ronaldo) serão apostas para uma posição mais vertical. Na frente de ataque, e pese a indefinição com Rooney e Nani, o United está bem servido, com van Persie, Welbeck, Young e Chicharito.
Chelsea: Com o regresso de José Mourinho, a confiança volta a estar alta em Stamford Bridge. Petr Cech é o keeper titular, enquanto que Ivblues, pois Mikel não convence, Essien já se ressente de alguns problemas físicos e van Ginkel (que tem sido o eleito) ainda não tem "calo" para estes desafios. Finalmente, no ataque, apesar da possível transferência de Demba Ba, Mourinho ainda conta com vários jogadores, de qualidade acima da média, mas que ainda podem ser potencializados pelo português, como Moses, Lukaku, Schürrle e mesmo Torres (desde que chegou a Londres ainda não demonstrou o seu valor) e Hazard (é ainda muito irregular).
anovic, Ashley Cole, Terry, Cahill, Azpilicueta e Bertrand dão segurança no setor defensivo. Já no meio-campo, há uma mescla de elementos experientes (Lampard e Essien) com alguns mais jovens (Oscar, van Ginkel, De Bruyne e McEachran) e outros "intermédios" (Mikel, Mata e Ramires). Todavia, falta um médio-defensivo de classe mundial aos
Arsenal: Os londrinos continuam sem ter um plantel que lhes permita lutar pela conquista da Premier, sendo que a sua luta será essencialmente pela Champions, principalmente com o Tottenham. Desde logo, falta um guarda-redes indiscutível, já que nem Szczesny nem Fabiansky recolhem unanimidade em Emirates. A defesa, não tendo elementos como no tempo de Kolo Touré e Gallas, é, ainda assim, segura, com bons futebolistas, muitos deles jovens, como Monreal, Koscielny, Vermaelen, Mertesacker e Sagna. No meio-campo, continua a faltar um trinco porque, de resto, Diaby, Rosicky, Arteta, Wilshere, Ramsey e Cazorla dão conta do recado nas outras posições. Já no ataque, despontam Walcott (a estrela da companhia), Oxlade-Chamberlain (muito semelhante a Walcott, tem grande futuro), Giroud (pode "explodir" este ano) e Podolski (tem tudo para melhorar os registos da última época). Para já, os gunners não serão candidatos ao campeonato mas, com uma boa incursão no mercado nos dias que restam, talvez até possam surpreender.
Tottenham: Em 2012/13, Bale foi a estrela da equipa e um dos maiores responsáveis pela boa temporada protagonizada pelo clube de Villas-Boas (que, mesmo assim, não foi suficiente para atingir a Champions). Este ano, ao que tudo indica, será transferido, para um clube ainda incerto (fala-se no Real Madrid e no Manchester United). Mas haverá muita diferença entre um Tottenham com Bale de um com o galês? Essa é a principal questão, pois se Gareth ficar, os spurs ficam com um plantel praticamente ao nível do Chelsea ou do Manchester United (o City está um pouco acima). No entanto, se o canhoto realmente abandonar White Hart Lane, tal não pode ser considerado como uma tragédia, pois com o dinheiro arrecadado com a sua venda (segundo a imprensa, mais de 100 M€), o Tottenham pode investir em algumas posições deficitárias, nomeadamente no centro da defesa (só Vertonghen dá garantias), na lateral esquerda (Coentrão seria uma boa solução) e num substituto natural do "Welsh Wizard". De resto, a equipa está bem constituída: Lloris é um dos melhores keepers do mundo; Kyle Walker é muito bom na lateral direita; no meio, os reforços Paulinho e Capoue vieram juntar-se a Sandro, Dembelé, Holtby e Scott Parker; no ataque, Soldado, Adebayor, Defoe e Lennon são suficientes para assumirem as despesas ofensivas da equipa.
O Everton e o Newcastle são outros emblemas que merecem atenção. Os primeiros, após uma excelente prestação na última Premier League, tentarão melhorar os últimos registos se bem que, para isso, é fulcral não perderem a estrela Fellaini. Já os Magpies, contam com uma autêntica armada francesa (11 gauleses no plantel) para atacar a Europa (depois de um ano para esquecer, pretendem atingir a Liga Europa para a próxima temporada). Nota também para o Norwich e Swansea, que se reforçaram muito bem (os Canaries contrataram Leroy Fer e van Wolsfwinkel, ao passo que os galeses foram buscar Bony ao Vitesse).
20 clubes, 1 campeão, 8 "europeus", 3 despromoções. Os dados estão lançados e que comece o futebol na melhor liga do mundo!
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