O "mago de Öz", descendente de turcos, nasceu em Gelsenkirchen, em 15 de outubro de 1988, começando a jogar no clube mais reputado da terra: o Schalke 04. Nos "mineiros", revelou-se um autêntico talento em bruto, pronto a "lapidar" e a ser, no futuro, uma das referências da seleção da Alemanha. Porém, a aventura nessas hostes terminou de forma abrupta, após desentendimento prolongado com a direção, o que o levou a rumar ao Werder Bremen, órfão de Diego (transferido para a Juventus) e que necessitava urgentemente de um novo "10". Nesta segunda etapa na carreira, o médio-ofensivo assumiu-se, finalmente, como príncipe, sendo a estrela do "Werder" e um dos melhores da Bundesliga. Foi com este epíteto que chegou ao Mundial de 2010, realizado na África do Sul, onde defendeu as cores da Mannschaft (negou a Turquia, apesar de ser uma possibilidade). Nessa Copa, Özil correu e fez correr; jogou e fez jogar, tornando-se num dos destaques da equipa orientada por Löw, auxiliando-a a atingir o terceiro lugar (foram eliminados pela Espanha, 0-1, nas "meias", vencendo de seguida o Uruguai, por 3-2). Após o fecho da prova, o Real Madrid reforçou-se nesse mesmo conjunto, contratando-o a si (por apenas 15 M€, devido ao facto de o seu contrato com o Werder Bremen estar próximo de findar) e ao seu companheiro Khedira (também uma das figuras da competição, foi resgatado ao Estugarda). E José Mourinho, entretanto chegado ao Santiago Bernabéu, não se coibiu de dar a titularidade ao mago alemão, preterindo mesmo Kaká, que fora comprado pelos "galáticos" um ano antes por mais de 60 M€. Com tal pressão, seria natural a quebra de forma do ex-Werder Bremen que, paralelamente, garantia o lugar "ao sol" na seleção germânica. Porém, Özil fez-se rogado: mostrou ser um jogador acima da média, transformando-se numa das figuras principais do mais titulado emblema de Espanha. Com o técnico português, Mesut era titular, a "10" ou, determinadas vezes, derivando para as alas; apontava golos mas, acima de tudo, deixava os outros brilharem, realizando uma inumerável quantidade de assistências. Porém, estranhamente, o germânico nunca conseguiu recolher unanimidade em Madrid, ficando pior aquando da saída de Mourinho, que verdadeiramente apostara nele. Carlo Ancelotti sucedeu ao luso e o "mago de Öz" perdeu espaço no plantel, devido às recentes contratações de Isco e de Bale. Perante isto, o novo camisa "11" optou pela saída, rumando ao Arsenal.

O futebol (e o Arsenal) precisam de um jogador ao mais alto nível, de um "maestro" capaz de pautar o jogo ofensivo das equipas que representa, de um fora de série com capacidade de levar a equipa "às costas", de mudar as incidências de uma partida de um momento para o outro: esta busca incessante já acabou, Özil é esse jogador.
Na minha opinião, é melhor que o isco e o bale, mas pronto, o real nao sabe aproveitar os bons jogadores...
ResponderEliminarJoka
No meu ponto de vista, é um dos cinco melhores da atualidade. Mas com a chegada de Isco (com a intenção da "espanholização", que não se percebe) e de Bale (será, apesar de tudo, importante), o alemão não tinha espaço no Real Madrid. Mesmo assim, parece-me que o Özil necessita de ser a estrela de uma equipa, o que ocorrerá no Arsenal, pelo que a mudança talvez seja proveitosa para atingir outro patamar e assumir-se, finalmente, como craque de classe mundial.
Eliminar